quarta-feira, 31 de agosto de 2011

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Agenda 21 Rio Bonito

Questões de Provas do ENEM

EMES- ESPAÇO MUNICIPAL DE ENSINO SUPLETIVO
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Filosofia, Geografia, Sociologia e História (Ens. Fundamental)
Ano: 2011
O Enem é composto por quatro tipos de provas com 45 questões cada uma, mais a redação.
Vamos experimentar resolver somente 3 questões do ENEM e mais um tema da redação? Então, mãos a obra!




13)
Fonte: gráfico elaborado pelo autor com base nos dados do IBGE. Anuário Estatístico do Brasil. 1995 págs. 2-9 e 2-17
Sábado, 6 da manhã. A algazarra domina a estação central de trem de Campinas, a 100 quilômetros de São Paulo. Cinqüenta turistas de cabelos grisalhos preparam-se para embarcar rumo a um passeio pelo interior paulista. A bordo de uma "maria-fumaça", a euforia é tanta que aqueles senhores e senhoras até parecem colegiais em viagem de férias. No caminho, pausa para visitar um museu de locomotivas antigas e quatro seculares fazendas de café. Duas horas depois o grupo desembarca na cidade de Itu. Lá eles passam o resto do dia no Camping Casarão. Aprendem a montar e desmontar uma barraca e fazem caminhada pelo meio da mata. Acampamento para idosos? Até pouco tempo atrás, seria mesmo de estranhar.
Veja 22/03/00
Faça a associação entre a tabela e o texto e assinale a alternativa correta
(A) O crescimento do número de idosos, no país, em função do aumento das taxas de natalidade favoreceu a atividade turística.
(B) O conhecimento da estrutura etária de um país é muito importante para organizar o fluxo turístico em todas as faixas etárias.
(C) A predominância de adultos na estrutura etária brasileira em função da maior longevidade favoreceu o processo de informalidade na atividade turística.
(D) O crescimento do número de idosos, nas últimas décadas, em função da maior longevidade criou uma importante demanda de lazer para a terceira idade.
(E) O conhecimento da estrutura etária brasileira permite avaliar o potencial turístico entre os idosos, adultos e jovens


47) Leia atentamente o anúncio abaixo e responda à questão seguinte:

Agência Guimarães Profissionais
A respeito da frase-chamada do anúncio, A conversa chegou na cozinha, só não é adequado afirmar:
(A) que, em virtude de o segmento-alvo do produto ser majoritariamente feminino e de classes médias e altas, deveria ser substituído por A conversa não chegou na cozinha.
(B) que ela denota, subliminarmente, o conceito machista e patriarcal de que lugar de mulher é na cozinha.
(C) que reaproveita criativamente o clichê sexista que exclui a mulher da discussão e do poder de decisão, tal como ocorre em A conversa ainda não chegou na cozinha!
(D) que há um desvio em relação à norma culta do idioma, e poderia ser substituída por A conversa chegou à cozinha.
(E) que há um desvio em relação à norma culta do idioma, semelhante ao da frase Fomos na cozinha buscar café.


QUESTÃO 2 (ENEM 2010)
Sob o olhar do Twitter
Vivemos a era da exposição e do compartilhamento. Público e privado começam a se confundir. A ideia de privacidade vai mudar ou desaparecer.
O trecho acima tem 140 caracteres exatos. É uma mensagem curta que tenta encapsular uma ideia com-plexa. Não é fácil esse tipo de síntese, mas dezenas de milhões de pessoas o praticam diariamente. No mundo todo, são disparados 2,4 trilhões de SMS por mês, e neles cabem 140 toques, ou pouco mais. Também é comum enviar e-mails, deixar recados no Orkut, falar com as pessoas pelo MSN, tagarelar no celular, receber chamados em qualquer parte, a qualquer hora. Estamos conectados. Superconectados, na verdade, de várias formas. [...]
O mais recente exemplo de demanda por total conexão e de uma nova sintaxe social é o Twitter, o novo serviço de troca de mensagens pela internet. O Twitter pode ser entendido como uma mistura de blog e celular. As mensagens são de 140 toques, como os torpedos de blogs. Em vez de seguir para apenas uma pessoa, como no celular ou no MSN, a mensagem do Twitter vai para todos os “seguidores” – gente que acompanha o emissor. Podem ser 30, 300 ou 409 mil seguidores.
MARTINS, I.; LEAL, R. Época. 16 mar.2009 (fragmento adaptado).
Pode-se afirmar que o texto acima
A) adverte os leitores de que a internet pode transformar-se em um problema porque expõe a vida dos usuários.
B) ensina aos leitores os procedimentos necessários para que as pessoas conheçam esse novo meio de comunicação
C) exemplifica e explica o novo serviço global de mensagens rápidas que desafia os hábitos de comunica-ção e reinventa o conceito de privacidade.
D) procura esclarecer os leitores a respeito dos perigos que o uso do Twitter pode causar no trabalho e na vida pessoal.
E) apresenta uma enquete sobre as redes sociais da atualidade e mostra que o Twitter é preferido dos in-ternautas.
Construção de Texto:

Discutir sobre a "Valorização do idoso", apresentando experiência ou proposta de ação social, que respeite os direitos humanos. Esse seria o tema da Redação da prova do Enem 2009, cancelada por motivo de fraude. A proposta de Redação traria trechos do Estatuto do Idoso e dados sociais e psicológicos sobre a Terceira Idade. Discutir sobre a "Valorização do idoso", apresentando experiência ou proposta de ação social, que respeite os direitos humanos. Esse seria o tema da Redação da prova do Enem 2009, cancelada por motivo de fraude. A proposta de Redação traria trechos do Estatuto do Idoso e dados sociais e psicológicos sobre a Terceira Idade.
Agora você terá a “missão” de escrever sobre o tema acima. Até 6 linhas.
Boa sorte!
Respostas:
Questão 13 ENEM 2009:
Alternativa D

Questão 47 ENEM 2009:
Alternativa A

Questão 2 ENEM 2010:
Alternativa C) exemplifica e explica o novo serviço global de mensagens rápidas que desafia os hábitos de comunicação e reinventa o conceito de privacidade.
Justificativa: Além da literatura, a parte de Linguagens e Códigos traz diversos gêneros para que o vestibulando os interprete. Gêneros são os textos materializados na sociedade, os variados textos que circulam na realidade social (carta, bilhete, propaganda, artigo, charge, receita, conto, crônica etc). O senso comum costuma usar como sinônimos gêneros e tipos textuais, mas há uma diferença (que não cabe explicar agora). Em Sob o olhar do Twitter o vestibulando está diante de um trecho de reportagem ou matéria de revista (Época). Ao pedir a interpretação de um gênero, o ENEM costuma pergunta qual a finalidade deste ou daquele gênero, ou seja, para que o texto foi escrito. A finalidade de um texto como o apresentado costuma ser expor, explicar, informar sobre algum assunto. No caso, a alternativa que melhor se encaixa é a D, pois, além de dizer a finalidade do texto (em outras palavras, falar sobre o twitter), acrescenta a ideia principal da reportagem, a de que o novo serviço de mensagens desafia os hábitos de comunicação e reinventa o conceito de privacidade.



domingo, 28 de agosto de 2011

Convocação para Reunião Extraoordinária do Conselho Escolar

O Diretor do Espaço Municipal de Ensino Supletivo, professora Suely Nunes de Paula, convoca o Conselho Escolar do EMES, para reunião extraoordinária em carater de urgência.
Dia 29/08/2011 às 16:00 horas
Local:Espaço Municipal de Ensino Supletivo, Rua XV de Novembro 210,centro Rio Bonito
Assunto:Suspensão do atendimento aos alunos nos dias e horário em que a sala de reunião da Secretaria Municipal de Educação estiver sendo usada em reuniões da SMEC.
Motivo: O único espaço que dispunhamos para atendimento aos alunos ocupamos com 10 computadores doados pelo MEC, no projeto do PROINFO.Se assim não fizessemos o MEC iria recolher os computadores.Nesse espaço,logo que o MEC instale os computadores, os alunos terão a sua disposição o laboratório de Informática, para que os quase 1000 alunos matriculados no EMES tenham acesso as novas tecnologias.

Lei de Diretrizes e Base da Educação-LDB

TÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS E FINS
DA EDUCAÇÃO NACIONAL
Art. 2o A educação, dever da família e do Estado, inspirada
nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade
humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento
do educando, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 3o O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência
na escola;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar
a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V – coexistência de instituições públicas e privadas de
ensino;
VI – gratuidade do ensino público em estabelecimentos
oficiais;
VII – valorização do profissional da educação escolar;
VIII – gestão democrática do ensino público, na forma
desta lei e da legislação dos sistemas de ensino;
IX – garantia de padrão de qualidade;
X – valorização da experiência extraescolar;
LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – 5a edição
9
XI – vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as
práticas sociais.
TÍTULO III
DO DIREITO À EDUCAÇÃO
E DO DEVER DE EDUCAR
Art. 4o O dever do Estado com educação escolar pública será
efetivado mediante a garantia de:
I – ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive
para os que a ele não tiveram acesso na idade
própria;
2II – universalização do ensino médio gratuito;
III – atendimento educacional especializado gratuito
aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente
na rede regular de ensino;
IV – atendimento gratuito em creches e pré-escolas às
crianças de zero a seis anos de idade;
V – acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa
e da criação artística, segundo a capacidade
de cada um;
VI – oferta de ensino noturno regular, adequado às condições
do educando;
VII – oferta de educação escolar regular para jovens e adultos,
com características e modalidades adequadas às
suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se
2 Inciso com redação dada pela Lei nº 12.061, de 27-10-2009.
Série Legislação
10
aos que forem trabalhadores as condições de acesso e
permanência na escola;
VIII – atendimento ao educando, no ensino fundamental
público, por meio de programas suplementares de
material didático-escolar, transporte, alimentação e
assistência à saúde;
IX – padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos
como a variedade e quantidade mínimas, por aluno,
de insumos indispensáveis ao desenvolvimento
do processo de ensino-aprendizagem;
3X – vaga na escola pública de educação infantil ou de
ensino fundamental mais próxima de sua residência
a toda criança a partir do dia em que completar
quatro anos de idade.
Art. 5o O acesso ao ensino fundamental é direito público
subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos,
associação comunitária, organização sindical,
entidade de classe ou outra legalmente constituída, e,
ainda, o Ministério Público, acionar o poder público
para exigi-lo.
§ 1o Compete aos estados e aos municípios, em regime de
colaboração, e com a assistência da União:
I – recensear a população em idade escolar para o ensino
fundamental, e os jovens e adultos que a ele não
tiveram acesso;
II – fazer-lhes a chamada pública;
III – zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência
à escola.
3 Inciso acrescido pela Lei no 11.700, de 13-06-2008.
LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – 5a edição
11
§ 2o Em todas as esferas administrativas, o poder público
assegurará em primeiro lugar o acesso ao ensino obrigatório,
nos termos deste artigo, contemplando em seguida
os demais níveis e modalidades de ensino, conforme
as prioridades constitucionais e legais.
§ 3o Qualquer das partes mencionadas no caput deste artigo
tem legitimidade para peticionar no Poder Judiciário,
na hipótese do § 2o do art. 208 da Constituição
Federal, sendo gratuita e de rito sumário a ação judicial
correspondente.
§ 4o Comprovada a negligência da autoridade competente
para garantir o oferecimento do ensino obrigatório, poderá
ela ser imputada por crime de responsabilidade.
§ 5o Para garantir o cumprimento da obrigatoriedade de
ensino, o poder público criará formas alternativas de
acesso aos diferentes níveis de ensino, independentemente
da escolarização anterior.
4Art. 6o É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula
dos menores, a partir dos seis anos de idade, no ensino
fundamental.

Estatuto do Idoso

CAPÍTULO V
Da Educação, Cultura, Esporte e Lazer

Art. 20. O idoso tem direito a educação, cultura, esporte, lazer, diversões, espetáculos, produtos e serviços que respeitem sua peculiar condição de idade.

Art. 21. O Poder Público criará oportunidades de acesso do idoso à educação, adequando currículos, metodologias e material didático aos programas educacionais a ele destinados.

§ 1o Os cursos especiais para idosos incluirão conteúdo relativo às técnicas de comunicação, computação e demais avanços tecnológicos, para sua integração à vida moderna.

§ 2o Os idosos participarão das comemorações de caráter cívico ou cultural, para transmissão de conhecimentos e vivências às demais gerações, no sentido da preservação da memória e da identidade culturais.

Art. 22. Nos currículos mínimos dos diversos níveis de ensino formal serão inseridos conteúdos voltados ao processo de envelhecimento, ao respeito e à valorização do idoso, de forma a eliminar o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria.

Art. 23. A participação dos idosos em atividades culturais e de lazer será proporcionada mediante descontos de pelo menos 50% (cinqüenta por cento) nos ingressos para eventos artísticos, culturais, esportivos e de lazer, bem como o acesso preferencial aos respectivos locais.

Art. 24. Os meios de comunicação manterão espaços ou horários especiais voltados aos idosos, com finalidade informativa, educativa, artística e cultural, e ao público sobre o processo de envelhecimento.

Art. 25. O Poder Público apoiará a criação de universidade aberta para as pessoas idosas e incentivará a publicação de livros e periódicos, de conteúdo e padrão editorial adequados ao idoso, que facilitem a leitura, considerada a natural redução da capacidade visual.

Deliberações do Conselho Escolar


Reunião do Conselho Escolar do Espaço Municipal de Ensino Supletivo.
Data 23/08/2011
DELIBERAÇÕES:
1.A partir do dia 01 de setembro de 2011 todos os alunos deverão ter uma pasta(papelão ou plástico) para carregar os módulos;
2.Solicitar a todos os alunos que venham com vestimentas adequada, evitando short ou minissaia;
3.Acrescentar no regimento escolar, um artigo justificando que os alunos terão sua representação de no mínimo dois alunos presentes na data da reunião. “ O EMES funciona com Ensino Individualizado através de módulos instrucionais de forma semipresencial, tendo um corpo discente flutuante, assim sendo o Conselho Escolar, terá em suas reuniões, sempre a presença de no mínimo 02(dois), que estiver frequentando.;
4.Anexar ao PPPI do EMES, na parte de Aceleração o seguinte: O aluno fará um prova por série em cada disciplina. No caso do aluno não alcançar a nota 60 na disciplina, ele voltará a fazer todos os módulos normalmente, de acordo com a série;
5.Considerando a pouca quantidade de módulo, a quantidade de alunos matriculados e o perfil da escola, o professor tem que priorizar os conteúdos. Deverá evitar que o aluno permaneça por mais de 2 semanas sem concluir o módulo. Após esgotado os prazos e a quantidade de provas(A e B) e a elaboração do plano de estudo e ainda assim o aluno não conseguir passar na prova C, o Conselho de Classe vai deliberar sobre a aprovação ou não do aluno.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Aluno do EMES dá depoimento

No EMES alunos participam da Reunião Pedagógica

Alunos do EMES




REPORTAGEM DA REVISTA ÉPOCA

Edição 137 01/01/2001

SAÚDE - 11

Viveremos 100 anos ?

* Alexandre Kalache
Em fevereiro passado, minha tia-avó mais querida completou 100 anos. Ao nascer, mal havia telégrafo e eletricidade. Água encanada era privilégio de poucos. Na adolescência, aprendeu a usar o telefone. Pouco depois, o rádio. Esteve presente na inauguração do primeiro cinema de São Paulo. Aos 50 anos, ganhou uma televisão – pura mágica. Nela, viu o homem pisar na Lua. Aos 85 anos, custou a acreditar que a carta enviada por fax chegava às minhas mãos em tempo real. Agora quer conhecer “a tal da internet” para se comunicar comigo por e-mail.
Durante a vida, testemunhou o surgimento do automóvel, dos aviões (de planadores a supersônicos), da energia nuclear. Vacinas erradicaram doenças, antibióticos foram descobertos, cirurgias inimagináveis viraram rotina. Novos medicamentos controlam seu mal de Parkinson e um marca-passo melhora a qualidade de sua vida. Ao mesmo tempo, convive com ameaças insuspeitáveis. Quem poderia ter previsto o vírus Ebola, a Aids e a vaca-louca? Ela, minha tia-avó, resume a História do século XX e um grande desafio: a procura incessante por mais e melhores anos de vida. Essa busca se converteu na grande conquista de nosso tempo.

Em 1900, a média mundial para a esperança de vida ao nascer não atingia os 40 anos. Cem anos depois, beira os 70. Em 2025, os brasileiros viverão em média 75 anos. O maior desafio do novo milênio será garantir qualidade de vida aos sobreviventes – nós, adultos de hoje, idosos de amanhã. A queda nas taxas de fecundidade não tem precedentes. Em 1970, uma mulher brasileira esperava ter ao final de sua vida reprodutiva seis filhos em média. Hoje, apenas 2,1. Na maioria dos países, os governos não se deram conta de que a população envelhece. Em 2025, 15% dos brasileiros serão idosos. Na nova realidade, os padrões do passado serão de pouca valia.

Meu avô tinha 17 irmãos e irmãs. Seus descendentes de minha geração tiveram um ou dois filhos. E estes relutam em iniciar a própria família. Quando meu avô sofreu um derrame, seu tempo de sobrevida transcorreu em casa. Era atendido por um exército de mulheres da família e agregadas que não sonhavam com trabalho remunerado. Os hospitais tinham poucos recursos a oferecer. Enquanto a parcela de idosos se expande rapidamente, diminui a quantidade de potenciais “cuidadores”.

Estamos no limiar de explosões do conhecimento. Quem pensa que o século XX foi extraordinário não refletiu sobre as promessas dos próximos séculos. Os bebês de hoje têm grande chance de chegar aos 100 anos. Até o Palácio de Buckingham já percebeu isso. Recentemente a rainha Elizabeth enviou aos cidadãos britânicos um telegrama de cumprimentos pela passagem de seu centésimo aniversário. A tradição acabou. A capacidade administrativa do palácio já não dá conta dela.

Salvo algo muito inesperado – como doenças devastadoras ou desastres naturais por negligência humana –, o envelhecimento populacional será uma certeza no século XXI. Em 2025, nove países terão mais de 20 milhões de idosos: China, Índia, Estados Unidos, Japão, Indonésia, Brasil, Rússia, Alemanha e Paquistão.

E se o limite da vida humana for ampliado nesse meio tempo? A conclusão do Projeto Genoma Humano abrirá perspectivas extraordinárias. A eliminação de enfermidades como Parkinson e Alzheimer desponta no horizonte. Será bom esse mundo envelhecido? Tudo depende de fatores socioeconômicos.

Nos países desenvolvidos, o prolongamento da vida é acompanhado de melhores condições de saúde. Em grande parte porque o material humano que envelhece hoje é melhor. Esses indivíduos receberam boa nutrição na infância, sofreram menos infecções e tiveram amplo acesso a informações sobre saúde. Muitos corrigiram a tempo hábitos nocivos – abandonaram o cigarro, modificaram a dieta, abraçaram uma atividade física.

Quem pensaria há bem poucos anos em cirurgias cardíacas radicais ou em transplante de fígado? Ou em métodos precoces para o diagnóstico de doenças? Tais oportunidades vão se expandir exponencialmente nos próximos anos. Um simples exame de sangue poderá detectar vários tipos de câncer. Uma empresa da Califórnia está prestes a lançá-lo por US$ 80.

O gasto anual per capita em saúde não chega a esse montante em vários países em desenvolvimento. O custo total de um tratamento de câncer (exames, cirurgia, radioterapia, medicamentos) supera muitas vezes o valor gasto anualmente pelos países em desenvolvimento com a saúde de cada indivíduo. Portanto, os beneficiários da ciência serão os privilegiados cidadãos do Hemisfério Norte e os poucos do Sul com acesso às maravilhas da biotecnologia.

O envelhecimento populacional exacerbará as disparidades. Nos países ricos, a velhice vai ser uma das melhores fases da vida – com boas aposentadorias, seguro social com direito aos serviços de saúde, meio ambiente agradável e oportunidades de lazer. A realidade será bem diferente nas nações em desenvolvimento. Abaixo do limiar da pobreza, milhões de idosos amargarão a falta de serviços básicos. Excluídos socialmente, sobreviverão em contextos em que vão imperar o preconceito e a violência. Estarão vulneráveis em todos os sentidos.

Ainda há tempo para traçar políticas a favor de um envelhecimento que valha a pena ser vivido. Mas o relógio corre rápido. Em 2025, três quartos do 1,4 bilhão de idosos do mundo estarão nos países em desenvolvimento. É preciso repensar o ciclo de vida. A divisão tradicional, que reserva a juventude à formação profissional, a maturidade à produção e a velhice ao ócio, tem de mudar. É necessário intercalar essas etapas. As experiências educacionais devem ser retomadas ao longo da vida, de forma a criar oportunidades de trabalho e garantir momentos de lazer.

Qualidade de vida em qualquer idade – sobretudo na velhice – está condicionada à capacidade funcional, à independência, à auto-estima – em última análise, à saúde. Em sua Declaração de Brasília para o envelhecimento ativo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou em 1996: “Um idoso saudável é um recurso para sua família, para a comunidade, para a economia”. Já é tempo de criarmos uma sociedade que reconheça a contribuição dos idosos, confira direitos a todos e combata a discriminação por idade. A sociedade de amanhã será uma sociedade envelhecida. Preparar-se para ela é obrigação de todos.

domingo, 21 de agosto de 2011

Atividades de História para o Projeto Justiça, Cidadania e Saúde

Projeto Justiça, Cidadania e Saúde.
Fundamental e Médio

Professora: Madelon Mencari Felix

Tema: O ECA – O estatuto da Criança e do Adolescente e Lei Maria da Penha

Atividades de história:

1- Projeção de filmes, seguidos de debate.

29/08 – O contador de Histórias - 15 horas
O contador de Histórias - 18 horas

31/08 – Silêncio das Inocentes – 15 horas
Silêncio das Inocentes – 15 horas

05/09 – Cidade de Deus – 15horas
Cidade de Deus – 18 horas

12/09 – Vem Dançar – 15 horas
Vem Dançar – 18 horas

O aluno deverá assistir o vídeo, participar do debate e escrever um texto sobre o assunto
Obs.: A atividade valerá um módulo de História. (cada filme, um módulo)

2- Oficina de Brinquedos

È direito garantido a toda criança poder brincar e desenvolver livremente a sua criatividade. Nós adultos temos o dever de garantir a infância de nossas crianças.

A oficina de brinquedos tem o objetivo de reunir alunos que através de sua habilidade possam construir um brinquedo (boneca, carrinho, pipa, roupinhas de boneca etc) que possam ser doados.
Os trabalhos serão entregues ao longo do mês de setembro e no dia 28 faremos uma exposição com os brinquedos e uma oficina para montar porta-lápis e porta-bijuterias.

Obs.: A atividade (a elaboração de um brinquedo e a participação no dia 28 valerá um módulo)

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Aula prática com nossos alunos de inclusão





A Professora Rosana (Libra) coloca em prática o que ensina aos alunos.Eles aprenderam nome de frutas, foram ao hortifruti,compraram os ingredientes e fizeram uma deliciosa salada de fruta.É tudo de bom, ter esses alunos fazendo parte da família EMES

Olimpíada de Matemática/2011




Nossos alunos na Olimpíada de Matemática e Professora Lenyse atendendo os alunos do 1º segmento do Ensino Fundamental

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O Estatuto da Criança e do Adolescente

Projeto Justiça, Cidadania e Saúde.

Disciplina: História Ensino Médio

Professora: Madelon Mencari Felix

Tema: O Estatuto da Criança e do Adolescente

Módulo Pesquisa Trabalho
01 Imagens positivas sobre a infância no Brasil. O que deve acontecer na vida de uma criança. O direito de brincar.
Montagem de um mural com as imagens e informações pesquisadas.
02 Ao longo da História a criança foi mão de obra explorada. E hoje, existe trabalho infantil? O que diz a lei? Que tipo de trabalho é permitido? Como ele acontece?
Preparação de um jornal, com as informações pesquisadas.
03 Os principais problemas enfrentados pelas crianças e adolescentes hoje no Brasil.
Montagem de uma “revista” onde o aluno irá organizar todas as informações pesquisadas. Utilize imagens.
04 Prostituição infantil. Qual é o histórico deste problema no Brasil? Como este problema é combatido?
Montagem de um cartaz alertando a população e combatendo o problema.
05 Qual é o destino das crianças abandonadas no Brasil? O que é uma adoção? Como ela acontece? E as crianças abandonadas em Rio Bonito? Preparação de um Folder ou filipeta com as informações pesquisadas.
06 A educação é direito de toda a criança, e dever do Estado. O que diz o ECA sobre a educação?
Mural com as principais leis do ECA. Entrevista com uma autoridade de Rio Bonito sobre a garantia dos direitos da criança e do adolescente.
07 Quais são as punições aplicadas aos jovens infratores? Existe em Rio Bonito algum projeto para recuperar jovens infratores?
Montagem de um mural com o resultado da pesquisa.



Atenção: O trabalho poderá ser feito em grupo de no máximo três (3) alunos.

Prazo máximo de entrega:

Qualquer dúvida: madelon.felix@gmail.com

sábado, 13 de agosto de 2011

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

UGT-RJ:Pelo fim da violência contra a mulher.



Mensagem à Mulher
Os números da violência contra a
mulher são alarmantes. São vários
os tipos de violência. Para se ter uma ideia, a
cada ano 50 mil mulheres sofrem violência,
sendo dez delas assassinadas. A cada quatro
minutos, uma mulher é agredida. 23%
das brasileiras estão sujeitas à violência
doméstica.
No Rio de Janeiro, dezenas de instituições
prestam atendimento às mulheres que,
somente após o surgimento da Lei Maria
da Penha, começaram timidamente a
denunciar a violência sofrida. Muito se tem
a avançar, mas o importante é que alguma
coisa já vem sendo feita.
A cartilha traz informações relevantes
para o amplo conhecimento acerca de um
tema que é de interesse de todos, pois
trata dos Direitos Humanos, da questão de
gênero, de segurança, de saúde, de políticas
públicas e de tantas outras questões.
Esta é a contribuição da União Geral
dos Trabalhadores do Rio de Janeiro (UGTRJ),
através da Secretaria da Mulher, para
que as companheiras, com o conhecimento
adquirido, se fortaleçam inibindo a ação de
seus agressores.
Aproveitem e boa leitura!
Fátima Maria Conceição dos Santos
Secretária da Mulher
Nilson Duarte Costa
Presidente

Números que assustam
Cerca de 50 mil
mulheres por ano sofrem
violência no Brasil, sendo
que dez são assassinadas
diariamente. Durante a
noite e finais de semana,
há um aumento significativo. Por isso, 23%
das brasileiras estão sujeitas à violência
doméstica. A cada quatro minutos, uma
mulher é agredida em seu próprio lar por
uma pessoa com quem mantém relação de
afeto.
Os números disponíveis e os registros nas
delegacias especializadas de crimes contra a
mulher demonstram que 70% dos incidentes
acontecem dentro de casa e que o agressor
é o próprio marido ou companheiro. Mais
de 40% das violências resultam em lesões
corporais graves decorrentes de socos,
tapas, chutes, amarramentos, queimaduras,
espancamentos e estrangulamentos.
São os fatos corriqueiros e banais os
responsáveis pela conversão de agressividade
em agressão.
A divulgação dos dados contribuiu tanto
para o aumento da visibilidade do problema
quanto para o aprimoramento de políticas
públicas de combate à violência contra a
mulher. Denuncie!
Os números da violência
• De janeiro a dezembro de 2010 foram
registrados 734.416 atendimentos.
• 108.026 dizem respeito a relatos de
violência.
• 63.831 referem-se à violência física;
27.433 à violência psicológica; 12.605 à
violência moral; 1.839 à violência patrimonial;
2.318 à violência sexual; 447 a cárcere
privado; e 73 a tráfico de mulheres.
• Ano passado, foram registradas 58.714
ocorrências de lesão corporal e 15.324
de ameaças, o que correspondem a 55%
e 14,4% do total de relatos de violência,
respectivamente.
• Em 72,1% dos casos, os agressores são
maridos, companheiros ou ex-companheiros.
• 58,1% das vítimas são agredidas
diariamente.
• 38% sofrem violência desde o início
da relação.
• 71,5% das vítimas moram com o
agressor e 65,5% convivem há mais de dez
anos.
• Em 51,3% dos casos, a mulher diz
correr risco de morte.
• Os filhos presenciam ou sofrem
violência junto com a mãe em 84,2% das
situações.
Os homicídios de mulheres no país são
provenientes de violência doméstica.
• Nos últimos 12 meses, um milhão e
trezentas mil mulheres acima de 15 anos
foram agredidas.
• 8% dos homens admitem já ter
agredido a companheira.
• 7,2 milhões de mulheres com mais de
15 anos já sofreram agressões.
• Rio de Janeiro, São Gonçalo, Nova
Iguaçu, Mesquita, Nilópolis e Duque de
Caxias são onde mais se registram casos de
violência contra a mulher.
• As mulheres são as maiores vítimas
dos crimes de atentado violento ao pudor
– AVP (70,7%), ameaça (63,9%) e lesão
corporal dolosa (62,3%).
• Na maioria das vezes, a violência
ocorre no espaço doméstico.
• As vítimas geralmente conhecem os
acusados.
• A lesão corporal dolosa, em 2008, atingiu
um total de 45.773 registros, sendo que 58,7%
deste foi caracterizado como violência doméstica
ou familiar (26.876 mulheres vítimas).
FIQUE SABENDO
• 76,7% das vítimas de estupro são
solteiras e 55,6% conheciam os autores.
• 56,1% das vítimas de estupro tinham
entre 12 e 24 anos.
• 9,6% das vítimas de estupro tinham
entre 0 e 11 anos.
• 75,7% das vítimas de AVP eram
solteiras e 64,8% dos casos conheciam os
acusados.
• 62,2% das vítimas de AVP tinham
idade entre 25 e 44 anos.
• Dos acusados de AVP, 33,3% tinham
algum grau de parentesco com as mesmas
(pais, padrastos ou parentes).
• Dos acusados de estupro, 18%
eram pais/padrastos ou parentes e 18,2%
mantinham ou mantiveram relacionamento
amoroso com as vítimas.
• A maioria das mulheres vítimas de
ameaça e lesão corporal dolosa é solteira:
51,0% e 56,9%, respectivamente.
FORMAS DE VIOLÊNCIA
Conceitos de violência contra a mulher.
Violência doméstica: compreende, entre
outras, as violências física, psicológica,
sexual, moral e patrimonial (Lei Maria da
Penha);
Violência ocorrida na comunidade:
cometida por qualquer pessoa,
compreendendo, entre outros, a violação,
o abuso sexual, a tortura, o tráfico de
mulheres, a prostituição forçada, o sequestro
e o assédio sexual;
Violência institucional: cometida pelo
Estado ou seus agentes.
Além destas, atentado violento ao pudor;
ameaça; lesão corporal dolosa; estupro;
homicídio doloso.
Diferentes formas de violência de
gênero: intrafamiliar ou violência doméstica
e violência no trabalho, que se manifestam
através de agressões físicas, psicológicas e
sociais. Na violência intrafamiliar, contra
as mulheres e/ou as meninas incluem o
maltrato físico, assim como o abuso sexual,
psicológico e econômico.
A violência doméstica contra a mulher
independe de sua orientação sexual,
podendo ocorrer entre lésbicas.

Lei Maria da Penha
Conhecida como Maria da Penha, a
Lei número 11.340 foi decretada pelo
Congresso Nacional e sancionada pelo expresidente
Luiz Inácio Lula da Silva em 7 de
agosto de 2006. Dentre as várias mudanças
promovidas, está o aumento no rigor das
punições das agressões contra a mulher
quando ocorridas no âmbito doméstico ou
familiar. A lei entrou em vigor no dia 22 de
setembro de 2006, e já no dia seguinte o
primeiro agressor foi preso, no Rio de Janeiro,
após tentar estrangular a ex-esposa.
A LMP cumpre a indiscutível função de
colocar o assunto em evidência e chamar
a atenção da sociedade para este antigo
drama contemporâneo. Ela se aplica à
violência doméstica que cause morte, lesão,
sofrimento físico (violência física), sexual
(violência sexual), psicológico (violência
psicológica) e dano moral (violência moral)
ou patrimonial (violência patrimonial), além
de atender ainda as relações homossexuais
(lésbicas).
Apesar da violência contra as mulheres
ser uma realidade para milhões de brasileiras,
são poucos os estudos que apontam para
a gravidade da situação. Qualquer ação
ou conduta baseada no gênero que cause
morte, dano ou sofrimento físico, sexual
ou psicológico à mulher, tanto no âmbito
público como no privado é passível de sua
aplicabilidade. Em linhas gerais, podemos
afirmar que ela foi criada com os objetivos
de impedir que os homens assassinem
ou batam nas suas esposas, e proteger
os direitos da mulher, representando um
avanço na legislação brasileira.
A implementação da lei provocou o
crescimento do número de serviços da Rede
de Atendimento às Mulheres em situação
de Violência, principalmente no que se
refere à criação dos Juizados e Varas de
Violência Doméstica e Familiar contra as
Mulheres. Em todo o país, no período de
agosto de 2006 a setembro de 2007, foram
criados 15 juizados e adaptadas 32 varas,
o que ainda é um número muito reduzido
frente às necessidades para o combate da
violência, mas é certamente um quantitativo
significativo, pois representa uma mudança
nos procedimentos e na cultura do Poder
Judiciário.
Resumo (a origem da Lei)
Em 2005, um projeto de lei que visava à
proteção das mulheres no âmbito doméstico
foi aprovado na Câmara dos Deputados e,
em julho do ano seguinte, no Senado. Surgia
assim, a Lei 11.340/06, batizada de Maria
da Penha, em homenagem à farmacêutica
bioquímica que ficou paraplégica por causa
de um tiro nas costas dado pelo próprio
marido e se tornou um ícone da luta contra
a violência doméstica e a impunidade dos
agressores. Ela foi agredida pelo marido
durante seis anos. Em 1983, por duas vezes,
ele tentou assassiná-la. Na primeira com
arma de fogo, deixando-a paraplégica, e
na segunda por eletrocução e afogamento.
O marido de Maria da Penha só foi punido
depois de 19 anos de julgamento e ficou
apenas dois anos em regime fechado.
Entre as inovações legais, está a
impossibilidade de a vítima retirar a queixa
de agressão, a menos que isso seja feito
perante o juiz, em audiência marcada
exclusivamente com este fim.
Os avanços trazidos pela LMP:
• define o que é violência doméstica,
incluindo não apenas as agressões físicas
e sexuais, como também as psicológicas,
morais e patrimoniais;
• reforça que todas as mulheres,
independentemente de sua orientação sexual,
são protegidas pela lei, o que significa que
mulheres também podem ser enquadradas
– e punidas – como agressoras;
• não há mais a opção de os agressores
pagarem a pena somente com cestas
básicas ou multas. A pena é de três meses
a três anos de prisão e pode ser aumentada
em 1/3 se a violência for cometida contra
mulheres com deficiência;
• ao contrário do que acontecia, não é
mais a mulher quem entrega a intimação
judicial ao agressor;
• a vítima é informada sobre todo
o processo que envolve o agressor,
especialmente sobre sua prisão e soltura;
• a mulher deve estar acompanhada por
advogado e tem direito a defensor público;
• podem ser concedidas medidas de proteção
como a suspensão do porte de armas do agressor,
o afastamento do lar e uma distância mínima
em relação à vítima e aos filhos;
• permite prisão em flagrante;
• no inquérito policial constam os
depoimentos da vítima, do agressor, de
testemunhas, além das provas da agressão;
• a prisão preventiva pode ser decretada
se houver riscos de a mulher ser novamente
agredida; e
• o agressor é obrigado a comparecer a
programas de recuperação e reeducação.
Outro ponto positivo é que ela cria
dificuldades para que as mulheres voltem
atrás em suas denúncias. Afinal, é grande
o número de vítimas que retiram a queixa
de agressão após sofrerem ameaças do
companheiro ou ouvirem mais um pedido
de desculpas.
Outras leis
Veja, a seguir, algumas medidas legais
criadas para proteger o sexo feminino.
Lei nº 11.489 – Institui o dia 6
de dezembro como o Dia Nacional de
Mobilização dos Homens pelo Fim da
Violência contra as Mulheres.
Lei nº 10.224 – Assédio sexual no
trabalho.
Lei nº 10.778 – Estabelece a notificação
compulsória do caso de violência contra
a mulher que for atendida em serviços de
saúde, públicos ou privados, em todo o
território nacional.
Constituição Federal – Artigo 5º/I
(discriminação por motivo de sexo). Ou
seja: se uma pessoa deixa de ter direitos
porque é mulher, ela está sendo vítima do
crime de discriminação por motivo de sexo.
A Constituição Federal (artigo 5º/I) diz que
somos todos iguais, mulheres e homens têm
os mesmos direitos e as mesmas obrigações.
E o artigo 7º/XXX proíbe diferença de
salários, de exercício de funções e critério
de admissão por motivo de sexo, idade, cor
ou estado civil.
ONDE BUSCAR AJUDA
Veja, aqui, endereços e contatos de
algumas instituições que oferecem auxílio
às vítimas de violência, no Rio de Janeiro.
ABIA – Associação Brasileira Interdisciplinar
de AIDS/Rede Dawn
(21) 2223-1040
http://www.abiaids.org.br
Associação de Mulheres Beth Lobo –
Cidadania e Justiça
Volta Redonda (RJ)
(24) 9974-2358
m.conceicaosantos@ig.com.br
Casa Lilás – Centro de Defesa da Mulher
Vítima de Violência Doméstica e Familiar
São João de Meriti (RJ)
Tel.: (21) 2756-5975
casalilas@bol.com.br
CEDOICOM - Centro de Documentação e
Informação Coisa de MULHER
(21) 25173292
coisademulher@coisademulher.org.br
CEDIM - Conselho Estadual
dos Direitos da Mulher
Rua Camerino, 51 - Centro (RJ)
(21) 23349504
cedim@cedim.rj.gov.br
CEMINA – Comunicação, Educação e
Informação em Gênero
(21) 2262-1704 / 2262-6454
cemina@cemina.org.br
http://www.cemina.org.br
Central Disque-Denúncia (RJ)
Projeto: DD Mulher
(Disque-Defesa Mulher)
(21) 2253-1177
nvd@disquedenuncia.org.br
http://www.disquedenuncia.org.br
Centro de Defesa da Vida
Duque de Caxias (RJ)
(21) 3774-3993
CEPIA – Cidadania, Estudo, Pesquisa,
Informação e Ação
(21) 2558-6115 / 2205-2136
cepiasandra@cepia.org.br
http://www.cepia.org.br
CIAM - Centro Integrado de Apoio a
Mulher - CIAM MARCIA LYRA
Rua Regente Feijó, 15 - Centro (RJ)
(21) 2332-7200 / 7199
ciam@cedim.rj.gov.br
Criola
Av. Presidente Vargas 482, sobreloja 203,
(21) 2518-6194 / 2518-7964
criola@criola.org.br
DEFENSORIA PÚBLICA - Núcleo de Defesa
dos Direitos da Mulher
Av. Marechal Câmara, 314 - Térreo
Centro (RJ
FEMNEGRAS-RJ - Forum Estadual de
Mulheres Negras - RJ
www.forumdemulhernegrarj.org.br
femnegrasrj@gmail.com
Instituto Noos
(21) 2579-2357
carloszuma@noos.org.br
http://www.noos.org.br
Instituto Promundo
(21) 2544-3114
v.barbosa@promundo.org.br
http://www.promundo.org.br
IPAS Brasil
(21) 2532-1939/2532-1930/2210-1870
ladesse@ipas.org.br
http://www.ipas.org.br/violencia.html
Movimento de Mulheres em São Gonçalo
(21) 2606-5003/8162-4071
mulheresmmsg@ig.com.br
http://www.movimentomulheressg.com.br
Observatório da Infância
http://www.observatoriodainfancia.com.br


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Projeto Educação EMES Cidadania- 3º Bimestre

Justiça e Cidadania



Disciplinas Envolvidas: Filosofia (Tanely), História (fundamental- Tania), Geografia e Sociologia (Rosana Carvalho), Inglês (Núbia), Redação e Literatura (Aline), Redação (Suely Gonçalves)



Trabalhos a serem realizados:



· O Estatuto do Idoso, Cartilha do Cidadão, ECA e a Lei Maria da Penha, identificando as garantias como: quem garante esses direitos? São respeitados? Quais os principais direitos garantidos por essas Leis?

· Criar (desenhar) símbolos com os assuntos relacionados acima.

· Pesquisas na Revista Época sobre os assuntos relacionados acima.

· Entrevistas: a um idoso, um adolescente e uma mulher (pode ser filmada ou registrada através de anotações).

· Responder aos seguintes questionamentos baseando-se na Lei: Para que serve o Estatuto do Idoso? Quem tem a obrigação de assegurar os direitos aos idosos? Quem tem obrigação de assegurar a prestação de alimentos ao idoso? Ou a quem cabe pagar-lhe a pensão alimentícia? Quem se obriga a alimentar o idoso que não tem família ou seus familiares não possuem condições econômicas de sustentá-lo?

· Quais os tipos de atividades temos em Rio Bonito para viver com saúde na terceira idade?

· Vídeo: Clarita – Alzheimer e o envelhecimento (assistir e escrever um texto sobre como os familiares e cuidadores lidam com esses doentes). Qual o apoio que o Governo fornece?

· Pesquisas em revistas, jornais e outros veículos de comunicação sobre: abandono do incapaz (criança, idoso, pessoas especiais: deficiência física e mental).

· Pesquisa sobre gravidez na adolescência – Sexo com responsabilidade – DST/AIDS.

Atividade em andamento.

CULMINÂNCIA: em setembro, montar um stand com os Estatutos e a Lei Maria da Penha para distribuir e informar a sociedade.