quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Entrevista com aluno surdo

Sugestões para a convivência com pessoas surdas ou com deficiência auditiva
• Quando quiser falar com uma pessoa surda, se ela não estiver prestando atenção em você, acene para ela ou toque levemente em seu braço;
• Se ela fizer leitura labial, fale de frente para ela e não cubra sua boca com gestos e objetos. Usar bigode também atrapalha;
• Quando estiver conversando com uma pessoa surda, pro­nuncie bem as palavras, mas não exagere. Use a sua veloci­dade normal, a não ser que lhe peçam para falar mais devagar;
• Não adianta gritar;
• Se souber algumas palavras na língua brasileira de sinais, tente usá-las. De modo geral, suas tentativas serão apreciadas e estimuladas;
• Seja expressivo. As expressões faciais, os gestos e o movimento do seu corpo serão boas indicações do que você quer dizer, em substituição ao tom de voz;
• Mantenha sempre contato visual; se você desviar o olhar, a pessoa surda pode achar que a conversa terminou;
• A pessoa surda que é oralizada (ou seja, que aprendeu a falar) pode não ter um vocabulário extenso. Fale normalmente e, se perceber que ela não entendeu, use um sinônimo (carro em vez de automóvel, por exemplo);
• Nem sempre a pessoa surda que fala tem boa dicção. Se não compreender o que ela está dizendo, peça que repita. Isso demonstra que você realmente está interessado e, por isso, as pessoas surdas não se incomodam de repetir quantas vezes for necessário para que sejam entendidas;
• Se for necessário, comunique-se através de bilhetes. O importante é se comunicar, seja qual for o método.

Depoimento da aluna e mãe de aluno surdo.


Aluno surdo e sua mãe ouvinte, estudam juntos.
"Quando eu aceito a língua de outra pessoa, eu aceito a pessoa.Quando eu rejeito a língua, eu rejeitei a pessoa porque a língua é parte de nós mesmos.Quando eu aceito a língua de sinais, eu aceito o surdo, e é importante ter sempre em mente que o surdo tem o direito de ser surdo. Nós não devemos mudá-los, devemos ensiná-los, ajudá-los, mas temos que permitir-lhes ser surdo." Terje Basilier

Comemoração ao Dia da Consciência Negra


Culminância do Projeto Cultura Afro, realizada no dia 18 de novembro de 2010 em comemoração ao Dia da Consciência Negra.
Durante todo o mês de novembro foram feitas pesquisas sobre as raízes da nossa cultura, trazida pelo povo africano. Na música, na dança, nos custumes e na culinária.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Projeto para 2011

Projeto para 2011

Título: Educação & Cidadania-EMES

  1. Apresentação

" Sou um só, mas ainda assim sou um; não posso fazer tudo, mas ainda posso fazer alguma coisa; e não é porque não posso fazer tudo que vou deixar de fazer o que posso." (Edwald Everett Hale)”

“Com o conhecimento adquirido na escola, o aluno se prepara para a vida. Passa a ter o poder de se transformar e de modificar o mundo onde vive.

Educar é um ato que visa à convivência social, a cidadania e a tomada de consciência política. A educação escolar, além de ensinar o conhecimento científico, deve assumir a incumbência de preparar as pessoas para o exercício da cidadania. A cidadania é entendida como o acesso aos bens materiais e culturais produzidos pela sociedade, e ainda significa o exercício pleno dos direitos e deveres previstos pela Constituição da República.

A educação para a cidadania pretende fazer de cada pessoa um agente de transformação. Isso exige uma reflexão que possibilite compreender as raízes históricas da situação de miséria e exclusão em que vive boa parte da população. A formação política, que tem no universo escolar um espaço privilegiado, deve propor caminhos para mudar as situações de opressão. Muito embora outros segmentos participem dessa formação, como a família ou os meios de comunicação, não haverá democracia substancial se inexistir essa responsabilidade propiciada, sobretudo, pelo ambiente escolar.

A idéia de educação deve estar intimamente ligada às de liberdade, democracia e cidadania. A educação não pode preparar nada para a democracia a não ser que também seja democrática. Seria contraditório ensinar a democracia no meio de instituições de caráter autoritário.”

Em 2010 desenvolvemos o Projeto Quem sou eu?Quem é você?Quem somos nós, onde focamos a prática pedagógica no desenvolvimento dos alunos, o que significa conhece-los, compreender suas diferenças, demonstramos interesse por eles, conhecemos suas dificuldades e incentivamos suas potencialidades.

Procuramos fazer do Espaço Municipal de Ensino Supletivo, uma instituição democrática, onde a idéia de educação está intimamente ligada às liberdades,democracia e cidadania.

Ser cidadão é perceber que fazemos parte do mundo. Nossas escolhas e posturas diante da vida afetam não apenas a nós mesmos, mas também a vida de outras pessoas, da comunidade. Assim como as atitudes das outras pessoas também nos afetam.”

"A cidadania é o direito a ter direitos, pois a igualdade em dignidade e direitos dos seres humanos não é um dado. É um construído da convivência coletiva, que requer o acesso ao espaço público. É este acesso ao espaço público que permite a construção de um mundo comum através do processo de asserção dos direitos humanos." (Hannah Arendt)


  1. Objetivos

2.1 Objetivo Geral

A Educação para a Cidadania visa desenvolver o conhecimento, a compreensão, as capacidades, as atitudes e os valores que ajudem nos jovens e adultos a:

• desempenhar um papel ativo na comunidade (local, nacional, internacional).

• estar informados e conscientes dos seus direitos, responsabilidades e deveres.

• compreender que se pode ter influência e marcar a diferença na sua comunidade.

2.2 Objetivos Específicos

– aprender a ter autoconfiança e comportamentos social e moralmente responsáveis dentro e fora da escola, perante as autoridades e perante si próprios...

– aprender como tornar-se útil na vida e nos problemas que afetam a comunidade.

– aprender acerca das instituições, problemas e práticas da democracia e das formas de participar efetivamente na vida política, o que envolve capacidades, valores e conhecimentos...

3.Justificativa

“(...) todos os seres humanos, apesar das inúmeras diferenças biológicas e culturais que os distinguem entre si, merecem igual respeito, como únicos entes no mundo capazes de amar, descobrir a verdade e criar a beleza. É o reconhecimento universal de que, em razão dessa radical igualdade, ninguém – nenhum indivíduo, gênero, etnia, classe social, grupo religioso ou nação – pode afirmar-se superior aos demais”.

Fábio Konder Comparato (1999)

Do entendimento que se tem da cidadania depende a atitude que se tem e a forma como a incorporamos nas nossas práticas.

O que é a cidadania?

Porque a cidadania é importante?

Onde pode ocorrer educação para cidadania?

Para que serve a educação para cidadania?

Como se aprende a cidadania?

O que distingue a Educação para cidadania?

O que é e o que não é a educação para cidadania?

_ A Valorização da vida em todas as suas expressões:

  • Preservação e cuidados com a própria vida e com a do outro.
  • Preservação e cuidados com o meio ambiente.
  • Luta pela qualidade de vida apesar do contexto adverso e muitas vezes

excludente.

_ Importância do pertencimento como condição para inserção social:

4.Metodologia

Eixos Norteadores para os conteúdos e tratamento metodológico

_ Cidadania

Jovens e adultos como sujeito de direitos e deveres

Valores e atitudes correspondentes à prática democrática de convívio social

Articulação entre projetos individuais e projetos sociais (coletivos)

_ Ética

Reconhecimento e convívio com a diversidade

Diferença como singularidade e crítica às atitudes discriminatórias que geram

desigualdade.

Noção de justiça: diferentes conotações – justiça como valor ético voltado para

o bem comum e a organização do sistema de justiça (o legal e o ético)

Alternância eu/outro, favorecendo a construção da reciprocidade, a

capacidade de se colocar no lugar do outro

_ Identidade

Processo em permanente construção, com momentos de continuidade e

rupturas

Dimensão da identidade pessoal e cultural

Tratamento dos conteúdos

Para possibilitar a apropriação dos conhecimentos propostos, os conteúdos deveram ser organizados em temas e subtemas, em que se propõe um conjunto de atividades

diversificadas e desafiadoras, visando mobilizar o interesse pelas questões

selecionadas. Encaminha-se de formas variadas a interação dos Jovens e Adultos com o conhecimento, em situações planejadas para construir aprendizagens significativas, estimulando o diálogo, a cooperação e a solidariedade.

A organização didática das atividades:

_ contempla os conhecimentos que os jovens e adultos elaboram no cotidiano como

ponto de partida (traz a voz dos jovens);

_ problematiza esse conhecimentos, promovendo a reflexão a partir de

diferentes visões do mesmo fato ou valor;

_ propõe interação com novos conhecimentos e informações para possibilitar

ressignificação do conhecimento preexistente e ampliação do repertório

cultural;

_ explora referências concretas do mundo externo para vislumbrar a

possibilidade de pertencimento, perspectivas de futuro.

As situações de aprendizagem prevêem momentos coletivos, individuais e de trabalho

em grupo, buscando garantir momentos individuais de concentração e momentos

coletivos de reflexão e debate.

As dinâmicas propostas visam criar situações que

envolvem o fazer e o pensar sobre a realidade, o autoconhecimento, a expansão da

consciência de si e do mundo – ou seja, instalar conhecimento e reflexão como

continências do agir.

O recorte curricular

I - Educação, uma ponte para o mundo

II - Família e relações sociais

III - Justiça e Cidadania

IV - Saúde: uma questão de cidadania

V - Trabalho

Seleção de conteúdos

I Educação, uma ponte para o mundo – propõe que os jovens e adultos, por meio de

vivências e atividades diversas, reconheçam e valorizem os diferentes espaços

de aprendizagem, particularmente o da escola e percebam as possibilidades de

transformação advindas de um maior contato com ela. Organiza-se em:

Aprendendo em diferentes espaços; Aprendendo na comunidade; A escola é

realmente importante?; A escola como espaço de aprendizagens; O

conhecimento está sempre se transformando: retomando a história pessoal.

II Família e relações sociais – questiona e problematiza as idéias e noções de

famíia existentes entre os alunos, considerando que há uma realidade social,

ampla e complexa, que abarca diferentes experiências do viver que se

expressam nas muitas formas como as pessoas se juntam, formando famílias e

grupos de convivência social. Organiza-se em: Família, o que é família?; A

família sempre foi assim?; Família: para que família?; Família: lugar de afetos

e desafetos; Um sonho de família.

III - Justiça e Cidadania – discute com os jovens e adultos, noções de ética, justiça e cidadania, por meio de atividades envolvendo regras de convivência, dilemas relacionados a justiça e injustiça, relação entre direito e responsabilidade, cidadania etc.

Divide-se em: Justiça é um dever ético; Falando de direitos e responsabilidades;

A cidadania em movimento; Alçando outros vôos: apontando para um projeto de vida.

IV- Saúde: uma questão de cidadania – Busca construir a compreensão de que

nosso corpo é um todo integrado em interação com o meio e de que ele

necessita de cuidados para não romper seu equilíbrio.

Aborda a reprodução e a sexualidade, nos seus aspectos biológicos, psíquicos, culturais e sociais.

Trata das DST/AIDS e do problema do uso das drogas, privilegiando a reflexão sobre o papel que elas assumem na vida dos jovens e adultos e possíveis alternativas que os ajudem a enfrentar tais turbulências. Está dividido em duas grandes unidades:

UM CORPO TÃO HUMANO, que engloba os subtemas: O corpo nosso de cada dia e

Todo cuidado é pouco; VIDA: PRAZERES E ESCOLHAS, com os subtemas: Crescer e

aparecer; Mulheres e homens; Encontros: ficar, namorar, transar, sair,

badalar…

Lei Maria da Penha

V- Trabalho Propõe o estudo da organização dos trabalhadores e suas

conquistas, a discussão do sentido dos direitos e deveres estabelecidos no

“Estatuto da Criança e do Adolescente”,”Estatuto do Idoso” a reflexão sobre um projeto de vida profissional, dentro de um contexto social mais amplo, levando em conta

organizações estatais, não-governamentais ou de trabalhadores que podem

auxiliá-los; estimula o jovem a falar e refletir sobre suas experiências de vida

com o trabalho; por meio de atividades, incentiva o aluno a se colocar no lugar

do “outro”, considerando valores e realidades sociais mais amplas.

Está organizado nos subtemas: O que é trabalho?; Trabalhador em construção; A

organização dos trabalhadores e suas conquistas; O trabalho atualmente; Eu e

o trabalho

Temática das Oficinas Culturais

I -

5.Avaliação do Projeto

A implementação de uma proposta experimental e inovadora, como a que se pretende

por meio deste Projeto, requer de todos os envolvidos e comprometidos com sua

execução (educadores e profissionais que atendem diretamente os jovens e adultos) esforços não triviais, na criação das condições necessárias para seu desenvolvimento, bem como no seu acompanhamento e avaliação.

Particularmente em relação a este último aspecto, cabe lembrar que a avaliação de

políticas e programas sociais é de extrema relevância, não apenas para aferir seus

resultados ou impactos, mas principalmente como instrumento imprescindível de

gestão e de compreensão das relações que se estabelecem entre as instâncias

organizacionais, os distintos recursos de apoio disponibilizados e as características dos agentes do processo de implementação.

Nessa perspectiva, uma proposta de acompanhamento do Projeto não deve ocorrer de

forma “externa”. É necessário que os sujeitos envolvidos participem e se apropriem

do próprio fazer avaliativo. A avaliação aqui proposta guarda características

participativas, tendo como eixo metodológico o envolvimento e a participação dos

formuladores, dirigentes, educadores, jovens e adultos e outros profissionais das do EMES em sua realização, devendo incidir nas próprias formas de implementação

do Projeto e nos seus resultados.

Além de compreendido como exercício de um direito democrático de controle sobre

ações sociais públicas, o processo de acompanhamento é concebido numa perspectiva formativa.

Em outras palavras, acredita-se que o modo como a avaliação é conduzida e sustentada traz em si um potencial transformador, para proporcionar a todos os envolvidos elementos de reflexão e aprimoramento de suas concepções e práticas. Assim, é importante ressaltar que, num processo que visa redirecionar o curso das

ações durante sua implementação, todos devem ser avaliadores.

Os objetivos da sistemática de avaliação aqui proposta são:

· construir e aperfeiçoar instrumentos e procedimentos, inclusive os já utilizados

Pelo EMES em ações de acompanhamento e avaliação;

· identificar fatores facilitadores e dificultadores no desenvolvimento e nos

resultados do Projeto;

· ajustar, se necessário, o curso das ações durante o processo de implementação do

Projeto, fornecendo subsídios de diferentes naturezas;

· avaliar , sistematizar, disseminar e publicar experiências inovadoras relativas ao

Projeto;

· contribuir para a necessária prestação de contas aos sujeitos

envolvidos e aos beneficiários, sobre prioridades políticas e resultados alcançados;

· ampliar a efetividade do Projeto, enquanto proposta socioeducativa;

· divulgar ações e resultados do Projeto, incentivando e fortalecendo um clima

favorável à discussão de programas socioeducativos e, ao mesmo tempo, buscar

alternativas de atendimento as alunos.

6.Cronograma do Projeto

7.Bibliografia

“sermelhor.com”

Educação para a cidadania: o conhecimento como instrumento político de libertação(Roberto Carlos Simões Galvão”

: http://www.webartigos.com/articles/10791/1/Educacao-e-Cidadania/pagina1.html#ixzz17L0KHq6L

Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Prêmio Construíndo a Nação 2010-2011


A equipe de direção do Espaço Municipal de Ensino Supletivo sente-se orgulhosa pelo 2º lugar, com gostinho de 1º.
Mesmo com o reduzido espaço de trabalho, nossa equipe de professores e funcionários realizam um grandioso trabalho.
Parabéns a FAMÍLIA EMES

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Reunião Pedagógica

Matemática
A dificuldade que todos dizem ter em relação à Matemática também está ligada à introdução da história da disciplina no Brasil ela surgiu no país vinculada à Física e na Química ,e só se tornou uma ciência independente 200 anos após a vinda da Família Real.


Durante séculos prevaleceu o mito de que a matéria era um privilégio dos homens “Iluminados”,e isso fortaleceu ainda mais a ideia de que é uma disciplina difícil.

A Matemática tem se mostrado como um Bicho-Papão porque os conhecimentos foram divididos em compartimentos , e desvinculados da realidade.

O conhecimento matemático na Educação de Jovens e Adultos e o Currículo

Nas aulas da Educação de Jovens e Adultos,
em particular na concepção que eles têm sobre o
conhecimento matemático na maioria das vezes
uma ciência exata , pronta , acabada, de alto grau
de complexidade e que marca o processo de
exclusão que sofreram durante os anos de escola regular.

Para Doll , professores e alunos precisam ser livres , encorajados ,estimulados a desenvolver o seu próprio currículo numa interação conjunta uns com outros. Esse autor diz que, ao construir uma matriz do currículo com um conjunto de
relacionamentos,“não ensinar assuntos demais” ,mas “ensinar cuidadosamente” aquilo que realmente ensina e deixar que as ideias principais “sejam lançadas em todas as combinações possíveis”.

Um currículo de matemática para EJA ,segundo Coriat ,significa:
∙ Desenvolver a capacidade para enunciar,compreender e confrontar
perguntas matemáticas significativas.
∙ Desenvolver a capacidade de avaliar e usar métodos de raciocínio
matemático atualmente aceitos como meios de obter conclusões.
. Usar a linguagem matemática.

Ao elaborar um currículo para a EJA é fundamental que o professor
conheça a concepção de currículo do curso em que atua e quais são
os objetivos, buscando encontrar equilíbrios entre as suas crenças e
seus conhecimentos, para melhor coordenar sua prática docente.

Referências Bibliográficas:

Coriat , Moísés. Cultura ,Educação Matemática e Currículo.
Doll,William . Currículo: uma perspectiva pós-moderna.


A Matemática Descomplicada
A princípio , podemos dizer que a Matemática é a Ciência do
raciocínio lógico e abstrato.Entretanto ,nos últimos anos os cientistas
das exatas têm buscado uma definição mais ampla e consensual
no que se refere a sua acepção.
Porém, para os mais simples mortais ,o “X” da questão não chega ser
exatamente o significado da Matemática , mas sim o seu processo
de desenvolvimento,que é , no mínimo ,desafiador.
Por outro lado,é muito comum ouvirmos relatos de acontecimentos que,
em tese, parecem ser engraçados ,como, por exemplo,o de alunos que
fazem questão de dar respostas rebeldes a uma determinada
situação- problema ao invés da réplica correta.
Casos como esses são apenas uma amostra de que ,às vezes ,
a escola não está favorecendo o desenvolvimento do pensamento mas,
a aprendizagem de mecanismos , que incluem respostas automáticas
sem sentido.

Para desmitificar essa alegoria criada em torno da Matemática ,
muitos professores têm se apoiado , e até criado ,novas metodologias
e maneiras de ensinar ,a fim de diminuir o caminho percorrido entre
a prática e o processo de ensino- aprendizagem dessa Milenar ciência.
A partir das dificuldades encontradas pelos alunos no processo de
ensino-aprendizagem dessa disciplina ,o programa Matemática Descom-
plicada tem como objetivo, em linhas gerais ,estimular nos aprendizes
o raciocínio lógico matemático por meio de atividades lúdicas , auxiliando
no desenvolvimento de diversas habilidades , como argumentação ,
organização,observação ,tomada de decisão ,levantamento de hipóteses,
reflexão e suposições ,estabelecendo relações entre o jogo e os conceitos
matemáticos.

Precisamos instigar a autoestima,a autoconfiança,a criatividade,
o espírito crítico,o trabalho em equipe , a iniciativa pessoal e a autonomia.
Mas advertimos que,apesar de todo esse aparato é de consenso de todos
que não existe um caminho que possa ser identificado como único para
aprendizagem da Matemática : “ Portanto , há urgência em reformular
objetivos e buscar metodologias compatíveis com a formação que a
Sociedade pede: É preciso pensar em métodos inovadores de ensino
na busca por novos caminhos para a melhor compreensão do ensino
matemático .

Quando o aluno aprende as relações Matemáticas através do lúdico ,
são ativados o cognitivo e o raciocínio lógico .

O essencial é que sejam apresentadas situações que representem
um problema a solucionar e que o aluno para resolvê-lo coloque em jogo seus
conhecimentos matemáticos e interajam com seus colegas ,a fim de construírem
novos conhecimentos.

Os educadores alertam que é importante salientar que o trabalho
matemático não deve se restringir às atividades com jogos ,visto que
existe um grande campo de situações didáticas dentro das quais os professores
podem realizar as variações que desejarem .

A coordenadora do curso de Pós – Graduação em Educação
Matemática , e professora de Engenharia da UFRJ , Alzira Ramalho ressalta
que Matemática é fundamental porque ensina a pensar. A educadora
acredita que não existam fórmulas de metodologias de ensino .
A melhor técnica é a vivência é preciso partir da sua realidade.

O essencial é que sejam apresentadas situações que representem
um problema a solucionar e que o aluno para resolvê-lo coloque em jogo seus
conhecimentos matemáticos e interajam com seus colegas ,a fim de construírem
novos conhecimentos.

Os educadores alertam que é importante salientar que o trabalho
matemático não deve se restringir às atividades com jogos ,visto que
existe um grande campo de situações didáticas dentro das quais os professores
podem realizar as variações que desejarem .

A coordenadora do curso de Pós – Graduação em Educação
Matemática , e professora de Engenharia da UFRJ , Alzira Ramalho ressalta
que Matemática é fundamental porque ensina a pensar. A educadora
acredita que não existam fórmulas de metodologias de ensino .
A melhor técnica é a vivência é preciso partir da sua realidade.

O essencial é que sejam apresentadas situações que representem
um problema a solucionar e que o aluno para resolvê-lo coloque em jogo seus
conhecimentos matemáticos e interajam com seus colegas ,a fim de construírem
novos conhecimentos.

Os educadores alertam que é importante salientar que o trabalho
matemático não deve se restringir às atividades com jogos ,visto que
existe um grande campo de situações didáticas dentro das quais os professores
podem realizar as variações que desejarem .

A coordenadora do curso de Pós – Graduação em Educação
Matemática , e professora de Engenharia da UFRJ , Alzira Ramalho ressalta
que Matemática é fundamental porque ensina a pensar. A educadora
acredita que não existam fórmulas de metodologias de ensino .
A melhor técnica é a vivência é preciso partir da sua realidade.

“Matematizar é compreender a vida .O que os alunos trazem é
importante, mas é bom considerar que há algo mais à frente .
Os futuros educadores têm que dominar os conteúdos de que os alunos precisam,
se compromissar com a sua causa , acreditar nela e buscar seus caminhos.”

O ser humano aprende de forma Globalizada . A matemática ficou
sozinha ,tem que juntar com a Química , com a Literatura ,etc.
O negócio é procurá-la em tudo , nos versos da poesia e na nossa
alimentação.Com isso estimulamos o aprendizado, a fim de quebrar os tabus da
disciplina.

“ O professor tem que aceitar o desafio e experimentar .
Não há receitas prontas e imediatas,e sim reflexões,troca de
conhecimentos e parcerias. Diante das transformações planetárias
é preciso repensar a responsabilidade social da matemática.”
Professores de Matemática: Mara, Andreja e Ugo

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

sábado, 6 de novembro de 2010

Evento Final Época na Educação- Rio de Janeiro-2010


No dia 05 de novembro de 2010, foi realizado o evento final do Projeto época na Educação do Rio de Janeiro.
O Espaço Municipal de Ensino Supletivo-EMES -Rio Bonito, tão bem se fez representar com a presença de dois alunos e dos professores Rosana(geografia) Tanely(Filosofia) e Luciana(Biologia).
Estamos neste projeto desde 2007.

Evento Final Época na Educação- Rio de Janeiro-2010

O EMES e a AMPLA

Ano: 2010

O EMES e a AMPLA


Tudo começou quando, no caminho para o EMES, avistamos uma Carreta da AMPLA, paramos, perguntamos e chegando ao colégio, muito animadas, repassamos para os alunos. Conversamos que “A Carreta” ficaria toda semana e que neste dia poderíamos ter uma aula diferente. Foi o máximo! Conseguimos “seduzir” um grupo muito animado e fomos a nossa Aula Passeio.

Identificamo-nos e fomos muito bem atendidos, um dos funcionários nos deu uma aula de como a energia chega a nossas casas, a importância dos rios na condução de energia elétrica e como economizar essa energia. Tudo foi mostrado com maquetes interessantíssimas! Os alunos e professores fizeram várias perguntas, sanando dúvidas, aprendendo juntos, fotografando, recebendo livretos e panfletos informativos. Percebemos que a proposta da AMPLA é a conscientização quanto à economia no consumo, percorrendo vários municípios. E como incentivo: quem estivesse com uma conta de luz, ganharia lâmpadas econômicas e vários receberam.

Retornando ao EMES, fizemos um debate e elaboramos textos, conseguindo assim avaliá-los de forma diversificada e dinâmica, mostrando que podemos aprender prazerosamente com aulas diferenciadas.

Professoras: Tanely (filosofia) e Rosana (geografia e história).


quarta-feira, 27 de outubro de 2010

VÍDEO DO "PROJETO ÓLEO VIDA"

FOTOS "PROJETO ÓLEO VIDA"



















EMES na Época do Óleo Vida



EMES na Época do Óleo Vida



O óleo está presente na cesta básica de todos os brasileiros, do mais alto nível econômico ao assalariado. Todos utilizam em maior ou menor quantidade o óleo no preparo dos alimentos.

Muitos brasileiros ainda pensam de maneira retrógrada a respeito do óleo de cozinha. Este produto após ser usado fica sem utilidade; então a grande maioria das donas de casa procura se desfazer dele da maneira mais prática, ou seja, jogando o óleo pelo ralo da pia, no vaso sanitário, na terra, acreditando que esta é a maneira correta. Mas, elas não sabem que este óleo descartado nas tubulações pode causar grande poluição ao meio ambiente.

O óleo quando vai para o esgoto funciona como uma cola, juntando tudo o que encontra pelo caminho: fio de cabelo, pedaços de plásticos, restos de comida, papéis... e tudo isso se concentra, formando uma massa que entope a rede de esgoto, favorecendo as enchentes. E mais, quando esse óleo vai parar nos rios e mares, os danos causados por este produto são bem maiores e prejudiciais ao meio, impedindo a passagem de luz e a transferência de oxigênio para a água. Segundo dados da Secretaria de Meio Ambiente de Rio Bonito, um litro de óleo é capaz de poluir até 1 milhão de litros de água limpa. Mas existe uma boa solução para a utilização deste óleo descartado: a reciclagem.

Alunos do Espaço Municipal de Ensino Supletivo (EMES) - Rio Bonito; após conhecimento do projeto Óleo Vida, se empenharam em participar do projeto, que aproveita o óleo de cozinha, descartado livremente nas pias da cidade e/ou jogados no lixo, para produzir sabão. O projeto é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Meio Ambiente do município de Rio Bonito, Estado do Rio de Janeiro, em parceria com a FAPERJ. Segundo a secretária municipal do meio ambiente do município, Drª Carmem Lúcia Kleinsorgen de Souza Motta, o projeto pretende reduzir entupimentos nas tubulações de esgoto pelo não descarte do óleo nelas e contribuir para a redução dos impactos ambientais causados pelo óleo;também gerar trabalho e renda para moradores que apresentam baixa escolaridade ou que se encontram desempregados.

A escola está envolvida na campanha de arrecadação do óleo de cozinha usado no dia a dia dos seus alunos, professores, funcionários. Em uma palestra realizada na escola pela equipe do projeto Óleo Vida, a aluna Eliane de Carvalho, 3ª série, que trabalha com venda de salgados e colaboradora do projeto; fez um comentário pertinente: ”Para cuidar do meio ambiente, temos, primeiro, que começar limpando nossa mente, para depois conseguir limpar o mundo.” Concomitante às atividades, firmou parcerias com comerciantes locais, do ramo de restaurantes, para que colaborem com o óleo descartado em seus estabelecimentos. Todo o óleo arrecadado é recolhido pela equipe do projeto Óleo Vida e levado à Usina de Reciclagem Final e a escola receberá prêmios de acordo com sua produtividade.

CAPA - PROJETO ÉPOCA


Confeccionado pelo Aluno Tiago Mauri Alves (surdo)

domingo, 3 de outubro de 2010

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A Importância da política para o futuro do nosso país.

Carlos Ferreira Lopes é aluno do Ensino Fundamental do Espaço Municipal de Ensino Supletivo -EMES. Trabalho apresentado dentro do Projeto Quem Somos Nós?
A Importância da política para o futuro do nosso País
A imagem que os brasileiros tem dos políticos não é das melhores, principalmente pelos constantes escândalos e pelas grandes denúncias diárias que aparecem nos telejornais e revistas.Por isso é comum que a maioria da população não acredita que pode tentar mudar o que está errado .Isso é uma situação preocupante, ainda mais se analisarmos como os jovens enxergam a política. Os jovens de hoje é a peça chave para criar uma sociedade melhor no futuro.
Os jovens não podem deixar de participar da vida política do país, é importante que eles tenham consciência.Dessa forma a política pode ser renovada e teremos condições de limpar o que está errado.
Por isso não podemos ficar de braços cruzados, não basta apenas criticar, os jovens tem que participar das ações coletiva dos bairros.
É necessário que o poder público valorize a participação dos jovens na construção de seu futuro, ajudando a prepará-los para lidar com os problemas específicos na educação, na saúde, meio ambiente, no emprego e no lazer.Ajudando na tomada de decisões para o futuro.Somente assim conseguiremos mudar o rumo do nosso país.

Quem Somos Nós? Nas Eleições

Paulo Eduardo de Menezes é aluno do Ensino Médio do Espaço Municipal de Ensino Supletivo-EMES.Matrícula M 1821/10
Trabalho apresentado a professora de Geografia Rosana Carvalho da Silveira
Não jogue seu voto fora!
Quando votamos, exercemos os direitos que conquistamos através de sangrentas batalhas em nome da democracia,irmãos e irmãs, brasileiros e brasileiras, torturados, presos, exilados e assassinados, lutaram bravamente para garantir nosso direito a escolha dos governantes, contra um regime militar facista e doente que envenenaram as veias de liberdade em nossa nação.
É para honrar estes heróis anônimos que devemos escolher conscientemente e fiscalizar o trabalho de nossos candidatos, optando por aqueles que encaminhem nosso rico pais pelo caminho de uma sociedade justa, sem preconceitos onde os valores humanos subjulgarão a triste visão mediocre de alguns que acham que as diferenças são doenças imorais, esquecendo que a diferença miscigenada criou o Brasil.
Não jogue seu voto fora, não se vende a cidadania,seja consciente e fiscalize seu candidato, pois não importa quem ele seja, o poder corrompe aqueles fracos de espírito.

Quem sou Eu?Quem é Você?Quem somos Nós?

Quem sou eu? Quem é você? Quem somos nós?
A IMPORTÂNCIA DA AUTO-ESTIMA







Projeto
Identificação:
Espaço Municipal de Ensino SUPLETIVO
Rua quinze de novembro-210-centro-Rio Bonito-RJ
Diretora: Suely Nunes de Paula
Orientadora Educacional: Delaila Guimarães Muniz
Orientadora Pedagógica: Fernanda Valéria de Souza Leite

Título:
Quem sou eu? Quem é você? Quem somos nós?
“Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses” Sócrates.
Equipe Envolvida:
Diretor, orientadores, professores, funcionários e alunos.
Introdução:
“O ambiente educativo deverá ter como referencial os quatros pilares da Educação, segundo Jacques Delors, aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver com os outros, aprender a ser”
O EMES é um espaço de ensino, aprendizagem e vivências de valores. Nele, os alunos se socializam e experimentam a convivência com a diversidade humana através de atendimentos individuais e ou em grupos.
Focamos a prática pedagógica no desenvolvimento dos alunos, o que significa conhece-los, compreender suas diferenças, demonstrar interesse por eles, conhecer suas dificuldades e incentivar suas potencialidades.
Partindo dessa perspectiva, o Projeto traz a proposta de realizarmos um trabalho que possibilite a conscientização das emoções, reflexão, discussão e envolvimento no planejamento coletivo das atividades escolares, que fortalecem a noção de cidadania e de igualdade entre todos.
Talvez o significado mais marcante de nosso trabalho e de maior alcance futuro seja simplesmente nosso modo de ser e agir enquanto equipe. Criar um ambiente onde o poder é compartilhado, onde os indivíduos são fortalecidos, onde os grupos são vistos como dignos de confiança e competentes para enfrentar os problemas-tudo isto é inaudito na vida comum.

A afetividade é um componente básico do conhecimento e está intimamente ligado ao sensorial e ao intuitivo. A afetividade se manifesta no clima de acolhimento, de empatia, inclinação, desejo, gosto, paixão, de ternura, da compreensão para consigo mesmo, para com os outros e para com o objeto de conhecimento. A afetividade dinamiza as interações, as trocas, a busca, os resultados. Facilita a comunicação, toca os participantes, promove a união. O clima afetivo prende totalmente, envolve plenamente, multiplica as potencialidades. O homem contemporâneo, pela relação forte com os meios de
comunicação e pela solidão da cidade grande, é muito sensível às formas de comunicação que enfatizam os apelos emocionais e afetivos mais do que os racionais.
A educação precisa incorporar mais as dinâmicas participativas como as de autoconhecimento (trazer assuntos próximos à vida dos alunos), as de cooperação (trabalhos de grupo, de criação grupal) e as de comunicação (como o teatro ou a produção de um vídeo).

Justificativa:
De todos os julgamentos que fazemos, nenhum é tão importante quanto aquele acerca de nós mesmos. A auto-estima é requisito essencial para uma vida satisfatória, pois afeta crucialmente todos os aspectos da nossa existência. Nossas reações aos acontecimentos cotidianos são determinadas por quem e pelo que pensamos que somos. Para que a baixa auto-estima não tome conta de nós, precisamos nos sentir valorizados e respeitados, em primeiro lugar por nós mesmos. É daí que nasce a confiança em nossa capacidade de ser e agir diante das outras pessoas e do mundo. A confiança em nós depende da imagem que fazemos de nós mesmos e está intimamente ligada à nossa auto-estima. Muitos autores afirmam que o autoconceito influencia o desempenho escolar desde as primeiras séries até os estudos universitários. Afirma, também, que o autoconceito nasce da percepção que o aluno tem das suas habilidades. O fato de se considerar bom ou ruim pode acabar influenciando o seu desempenho escolar na medida em que poderá afetar seu grau de esforço, de persistência e o seu nível de ansiedade. Os Parâmetros Curriculares Nacionais, baseados na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n. 9.394/96), defendem que o aluno desenvolva o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social.
Objetivo Geral:
l Promover a auto-estima do aluno, estimulando as dimensões cognitivas, afetivas, socializadoras, motivadoras e criativas fomentando as Inteligências Múltiplas, utilizando - por meio do lúdico - conteúdos de Arte, Ética e Produção de Textos;
l Estimular a busca de desafios criando meios de solucioná-los; para estimular o aluno ao envolvimento global em situações de aprendizagens sociais;
l Reconhecer e valorizar a cognição, a socialização, a afetividade, a criatividade e a motivação como dimensões da natureza humana que, e por onde, perpassam o processo educativo;
l Promover reflexões com vistas a ampliar suas possibilidades enquanto ser humano;
l Possibilitar o desenvolvimento da autonomia moral e condições para a reflexão ética;
l Contribuir com a construção da sua identidade pessoal.
Metodologia:
Será desenvolvido por meio de aproximações interdisciplinares com Língua Portuguesa (Redação) e Arte, da área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, história, filosofia, sociologia, inglês, por prever a “compreensão dos elementos cognitivos, afetivos, sociais e culturais que constituem a identidade própria e a dos outros”.
O Projeto é composto por estudos e atividades práticas, como leituras dramatizadas, produção lúdica de textos, correio da amizade, carta-compromisso pessoal, jornais murais, telejornais, júris simulados, relaxamentos, jogos educativos, dinâmicas de grupos, exibição de filmes, audição de CDs, realização de palestras que enfoquem a auto-superação e autovalorização.
Os encontros serão realizados semanalmente e terão como meta os fenômenos a mobilizar e as áreas envolvidas, mediadas pela linguagem lúdica. Cognição (exercício da linguagem, percepção, abstração, formação de conceitos, argumentação); socialização (interação, integração, liderança); Afeição (sensibilidade, estima, simpatia, empatia); Motivação (curiosidade, ação, envolvimento); Criatividade (imaginação, autodescoberta, invenção).

Áreas de Conhecimento:
Português, artes, história, filosofia, sociologia, inglês, ciências, biologia.

Desenvolvimento do Projeto:
Cronograma:
O projeto será desenvolvido durante todo o ano de 2010.
Etapa, realizações e produções:
1-Quem sou eu? (1º bimestre)
.Inteligência intrapessoal:
-História de vida (alunos/professores/funcionários) L. portuguesa;
-Lugar de origem (gráfico-percentual) Matemática;
-Como fui formado?Ciências-biologia;
-Origem das famílias-História;
-Religiões – Filosofia;
-Cor/raça-Filosofia;
Profissões, etc. – Sociologia;
Depoimento de ex-alunos que estão na faculdade.
2-Quem é você? (2ºbimestre)
.Inteligência interpessoal:
-Identificar os diversos grupos sociais: escola, família, clube, igreja, agremiação... Sociologia, história, l. inglesa;
-Pré-conceito - filosofia, inglês;
-Valores e virtudes – todas as disciplinas.

3-Quem somos nós? (3º bimestre)
-ECA/Direitos humana-história, sociologia, português, filosofia;
-Eleição/democracia – todas;
-Direitos e deveres - todas;
-Governo e Estado - história, matemática e sociologia;
-Influência de outras culturas-l. Inglesas.

Sugestões de atividades:
.Trabalhar com textos.
.Confecção de quadros pintados pelos alunos.
.A cerca, A corrida dos sapinhos, Aprendendo a gostar de si mesmo, Atire a primeira flor, Cuidado com a palavra não, Com que letra começa o seu nome, Deus e o anjo, Fale um pouco sobre você, Ria da vida, O melhor que pude.
.Árvore dos sonhos-desenhar uma árvore em papel pardo ou cartolina, colocar a seguinte pergunta: O que desejo para 2010? Entregar aos alunos, professores e funcionários uma folha da árvore para que eles escrevam os seus sonhos para 2010. Depois colar Na árvore.
.Elaborar um “livro” com registro dos alunos.
.Trabalhar com frases e poesias relacionadas ao tema.
.Teatro
.Dinâmicas: “Eu e o outro” e etc.
.Álbum de fotos com pensamentos.
.Júris simulados, dramatizações, jornal-mural, jogos, filmes, palestras, etc.
.Músicas “É preciso saber viver” e outras.
.Colcha de retalhos: Pedaços de retalhos coloridos com 20cmx20cm, caneta de tecido. Ex.: Coisas que aprendi na vida até agora? Minha perspectiva de vida... Meu maior sucesso é... etc. Cada aluno, professor e funcionário irá costurar o seu pedaço e assim ao final do ano letivo, teremos uma colcha ou painel de retalho feita pelo grupo.
.Exposição de trabalhos com o tema: Resgate de valores mostrando a criatividade e diversidade de idéias dos alunos, dos professores e funcionários.

Avaliação:
1. Autoavaliação verbal pelo aluno, com o valor variável entre zero e quatro pontos e enfoque nos seguintes itens: A) assiduidade; B) pontualidade; C) participação prática; D) interesse; E) aproveitamento pessoal.
2. Avaliação pelo professor com base nas atividades propostas realizadas efetivamente pelo aluno, com menção na escala de zero a quatro.
3.No decorrer do processo, serão disponibilizados, esporadicamente, bônus com valores variáveis entre 0,5 e 1,5 pontos, na forma de tíquetes, que o aluno coleciona durante o bimestre ou ano letivo para usar quando preferir para ajudar compor sua nota, sempre que tomar parte de determinadas atividades, a fim de estimular a participação destes na programação do Projeto.



Bibliografia:
Livro: Um voo possível- O sucesso escolar nas asas da Auto-estima.
.Dinâmicas de grupo e textos criativos.
Portal da educação lúdica e outros portais.
Cartilha Prêmio SESI- Qualidade da Educação

Observações:
Cada item sugerido será desenvolvido em forma de sub-projetos.
Este Projeto é flexível e poderão ocorrer mudanças durante o seu desenvolvimento, conforme se fizer necessário.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

A Importância do Voto

Aluna :Luciene Ferreira da Silva
Ensino Fundamental
A Importância do Voto
A maioria dos brasileiros não acha importante votar. Eu confesso que custei muito a aprender valorizar o meu direito de votar.
Se todos parassem para pensar, veriam que há candidatos sérios e corruptos. As pessoas é que tem que aprender a pesquisar a pessoa em questão, para o tal cargo.
Se não vivéssemos em uma democracia, nós iríamos ter que "engolir" os candidatos que seriam indicados pelos próprios políticos. Por isso a importância de todos os brasileiros, saberem em quem está votando, ver as propostas oferecidas por ele antes de votar.
O ideal é que todos os brasileiros, que estiverem em condições,votem.Mas para isso, primeiro temos que analizar todos, sem excessão, o que eles teem a nos propor em relação às melhorias que precisamos.
Temos que olhar mais para aqueles que priorizam os serviços básicos como:saúde, educação, segurança, emprego e outras necessidades da nossa população.
Concluindo: Pensem, analisem, e votem com consciência.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Marina Silva é entrevistada no Bom Dia Brasil parte 2 2 20 09 10

Marina é entrevistada pelo Bom Dia Brasil

Candidata do PV foi a primeira de série com presidenciáveis.
Dilma (PT) e Serra (PSDB) serão entrevistados nesta semana.


A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, foi entrevistada na manhã desta segunda-feira (20) pelo Bom Dia Brasil. Os candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) também serão entrevistados nesta semana. A ordem das entrevistas foi definida em sorteio. Marina respondeu a perguntas dos entrevistadores durante 20 minutos. Confira abaixo a transcrição das perguntas e respostas e veja os vídeos com as duas partes da entrevista.



Renato Machado – Candidata, a senhora promete criar educação em tempo integral, escolas com laboratórios, computadores, bibliotecas, alimentação e os economistas dizem que seria preciso gastar 10% do PIB durante 10 anos para conseguir tudo isso. Hoje esse investimento está em 5%. Não é prometer o que vai ser impossível de se cumprir em 4 anos?

Marina Silva – Não, Renato. É uma questão de prioridade. Até porque quando eu falo educação em tempo integral, é diferente de escola em tempo integral. Educação em tempo integral é você, mesmo na escola normal, de um período, você combinar com outras atividades pedagógicas em que a criança pode ir a museus, bibliotecas, visitar parques, comunidades e assim ela está sendo educada por outras práticas, que não necessariamente na sala de aula. Talvez seja esse o equívoco que as pessoas estão identificando... que na verdade não é, não é escola de tempo integral, é educação integral. O processo de ensino e aprendizagem pode se dar de uma forma mais abrangente que o tradicional cuspe e giz dentro de sala de aula. É isso que eu estou inovando. E o que eu estou dizendo é que é perfeitamente possível sair dos atuais 5% do PIB investidos em educação para 7% até o final de 2014, começando já em 2011. Para isso, a gente tem que melhorar a qualidade do gasto público e evitar desvios de verba pública como aconteceu no caso do Amapá, que estão roubando o futuro do Brasil duas vezes: nos recursos públicos e no futuro das crianças.

Renata Vasconcelos - Pois é, candidata, a senhora mesmo acabou de dizer, ou seja, promete gastar mais, aumentar de 5 para 7% os investimentos em educação e ao mesmo tempo a senhora defende austeridade nos gastos. Para a conta poder fechar, exatamente de onde a senhora vai tirar dinheiro para isso, para educação?

Marina – Evitar o desvio dos recursos públicos, Renata. O que acontece no Brasil...

Renata – São 18 bilhões de reais a mais, candidata.

Marina – Mas, preste atenção, Renata. É uma questão de prioridade. A gente conseguiu capitalizar R$ 180 bilhões no BNDES para investir em algumas empresas e sem critérios transparentes. Estão dizendo que vão fazer o trem-bala, que daria para dobrar durante um ano os recursos para educação. É uma questão de prioridade. Nós vamos priorizar a educação. Nós estamos vivendo um apagão de recursos humanos. Um país não vai a lugar nenhum se não investir em conhecimento, tecnologia e inovação. Ainda temos 15 milhões de jovens analfabetos. Cerca de 40% das nossas crianças entram no ensino fundamental mas não chegam sequer à oitava série. Isso não é aumentar gasto. É aumentar o investimento naquilo que de fato faz a diferença: gerar igualdade de oportunidade para que esse país possa fazer jus às imensas oportunidades que ele tem. Sem investimento em educação a gente não chega a lugar nenhum. Nós já estamos importando a mão de obra qualificada para os melhores postos de trabalho.

Miriam Leitão - Candidata, está acontecendo agora a capitalização da Petrobrás. Isso interessa a milhares de pessoas, acionistas da empresa. A senhora sempre teve uma posição contra a economia de alto carbono, como a senhora diz, e teve esse acidente horroroso no Golfo do México. O que a gente pode esperar se a senhora for eleita, uma mudança, um adiamento na exploração do pré-sal, para mais seguranças? O que a senhora diz sobre o pré-sal?

Marina – Em relação ao pré-sal, Míriam, eu sempre digo que o uso do petróleo ainda é um mal necessário, no mundo inteiro e no Brasil também. Agora, o Brasil é o país que reúne as melhores condições para dar esse salto de mudança de energia fóssil para renovável. Então, a capitalização é importante e nós devemos fazer os investimentos para que a exploração tenha as melhores tecnologias para evitar acidente como no Golfo do México, evitar emissões já na exploração e uma parte dos recursos...

Miriam – Mas mantém a exploração do pré-sal?

Marina – Mantém a exploração com segurança. Isso é fundamental. Ter inclusive uma atitude transparente em relação aos procedimentos, às tecnologias que serão usadas. E eu proponho que se estabeleça um comitê cientifico de acompanhamento independente, da sociedade civil. Que as instituições de pesquisa, de forma independente possam acompanhar e auditar, sempre que acharem necessário, o que está sendo feito, exatamente para evitar acidentes como o do Golfo do México. E uma boa parte dos recursos seria e investido em tecnologia, inovação, para que a gente substituía no mais rápido, curto, tempo a questão do uso dos combustíveis fósseis. Não é? Eu sempre repito uma frase inteligente de um diretor do Banco Mundial que disse: 'Nós saímos da idade da pedra não foi por falta de pedra. Foi porque encontramos outras práticas'. É preciso sair da idade do petróleo antes que o petróleo acabe com a idade do planeta.

Renata – Candidata, eu vou insistir nas promessas. A senhora propõe investir em saneamento básico R$ 20 bilhões por ano durante dez anos, mas o mandato é de quatro anos. O que é possível fazer em quatro anos?

Marina – Em quatro anos, é manter essa preocupação, Renata, se nós quisermos resolver o problema de 80% da população que não tem esgoto tratado. É um absurdo uma coisa dessa. Só 13% dos municípios têm aterro sanitário, a maior parte... A outra parte são lixões. Se nós não fizermos esses investimentos estratégicos, nós não vamos melhorar a qualidade de vida da população.

Renata – De que forma a senhora vai fazer esses investimentos, objetivamente?

Marina – De que forma? Nós vamos evitar o desperdício do gasto público. Existe muito desperdício. Eu vou criar um sistema transparente de acompanhamento da gestão pública. São cerca de quase 5% do PIB que é drenado em corrupção. Se nós criarmos um sistema de acompanhamento transparente, um estado profissionalizado, nós vamos evitar o dreno da corrupção. Quero também que a gente possa imaginar que é possível uma gestão que não se orienta pelo fisiologismo, do aumento de cargos, um estado profissionalizado, mobilizador. Durante quatro anos eu quero priorizar os investimentos estratégicos para que o Brasil possa viver com dignidade. Agora, isso não é promessa, Renata. Isso está no programa de governo, numa plataforma, que diferentemente dos outros candidatos, que não fizeram isso... O governador Serra apresentou um discurso. A ministra Dilma, várias versões. Sabe por quê? Porque eles não se prepararam para debater o Brasil. Se prepararam para o embate. E tem mais. Na minha plataforma de governo, o que eu estou dizendo, é que nós vamos trabalhar esses recursos priorizando as áreas estratégicas. Por quê? Hoje as pessoas acham perfeitamente normal os investimentos que já estão no PAC. Agora, é bom pensar que durante dez anos... oito anos do governo Fernando Henrique, foram investidos apenas R$ 10 bilhões em saneamento. O que era para ser feito em um ano foi investido em oito anos.

Renata – Pois é, candidata, então falando em dinheiro, em impostos. A senhora pretende aumentar a arrecadação criando as chamadas taxas verdes. A senhora vai aumentar os impostos? A carga tributária já está tão alta.

Marina - Não tem como você dizer que isso é aumentar os impostos, Renata.

Renata – O que seriam essas taxas verdes?

Marina – As taxas verdes é você imaginar que existem determinadas atividades que são altamente danosas ao meio ambiente. Se você quer fazer uma termoelétrica, você vai ter que pagar o preço das emissões de CO2. É para que a gente possa educar e incentivar que os investimentos possam ir para as práticas renováveis.

Miriam – Então o petróleo tem então taxa verde?

Marina – No caso das termoelétricas, sim. E, por exemplo, se você vai fazer uma eólica, você pode ter inclusive incentivo. E hoje o custo da eólica já é mais barato do que o de uma termoelétrica. É uma questão de pensamento estratégico.

Renato – Candidata, são várias propostas que custam muito e o seu partido, por exemplo, não fez alianças nacionais. Como é que a senhora espera conseguir apoio para fazer todas essas mudanças que a senhora... apoio no Congresso, apoio político... para fazer todas essas mudanças que a senhora está enumerando?

Marina - Olhe, Renato. Eu talvez seja a única candidata que pode fazer essas mudanças. Porque eu não estou presa às velhas alianças, aos atravessadores da política. E eu estou dizendo claramente que, se ganhar, eu vou governar com os melhores do PT, do PMDB, do PSDB, do PDT, e vou conversar diretamente com aqueles parlamentares que se mobilizam por programas. Vou me... compor a minha base de governança e os cargos do governo que precisam ser preenchidos com os melhores porque o que nós temos aí são as velhas alianças, que já estão amarrando nos compromissos fisiológicos a mesma repetição dos erros. O PSDB tentou governar sozinho, ficou refém do fisiologismo do PMDB e do Democrata. O PT tentou governar sozinho, ficou refém do fisiologismo do PMDB. No meu governo, eu vou compor com aqueles que se mobilizam programaticamente e não pragmaticamente. Eu sou a única que talvez possa fazer essa transição, mudando a lógica dos governos que são feitos a partir do interesse fisiológico. E eu quero mobilizar a sociedade brasileira por programa, por projeto. É por isso que eu tenho debatido educação, saúde, segurança pública, infraestrutura, tenho debatido como cuidar do meio ambiente sem que isso signifique perder as oportunidades de investimento econômico e social.

Renata - A senhora disse diversas vezes que não é preciso discutir quem é o melhor gerente para o Brasil, porque não é isso que vai nos tirar do atraso. Mas, candidata, um presidente não tem que ser um bom gerente ou um bom gestor?

Marina - Um presidente da República tem que ser um bom gestor e ter pensamento estratégico. Um gerente a gente consegue quando tem boas propostas. O presidente Fernando Henrique não era um gerente. Era um homem com visões estratégicas. Por isso, foi possível fazer o Plano Real. O presidente Lula não é um ‘gerentão’, é um home com visão estratégica.

Renata - A senhora se considera uma boa gerente?

Marina - Por isso foi possível fazer um programa que tirou 24 milhões de pessoas da pobreza. Quando a gente tem pensamento estratégico, a gente consegue os melhores gerentes. Agora, quando não se tem pensamento estratégico, não se consegue fazer nada na Presidência da República nem com os melhores gerentes. É por isso que eu estou me dispondo a debater o Brasil estrategicamente. Um país que tem o atraso na educação que nós temos ainda é falta de colocar essa questão como estratégica para o nosso desenvolvimento econômico-social. Um país que não cuida adequadamente dos seus ativos ambientais é falta de pensamento estratégico. É por isso que eu estou dizendo que não precisamos de ‘gerentões’, precisamos de quem tem uma visão estratégica do país e, com ela, se mobiliza os melhores gerentes.

Renato - Candidata, a senhora tem dito que uma constituinte pode ser importante para repensar o Brasil. No continente, os exemplos de constituintes que nós vimos são exemplos que levam, às vezes, a governos autoritários que não respeitam às liberdades individuais, que restringem as liberdades. A senhora está levando isso em conta quando propõe uma Assembleia Constituinte.

Marina - Note bem, Renato, eu não disse que era para repensar o país. Eu disse que era talvez necessário uma Constituinte exclusiva para as reformas, principalmente a reforma política e a reforma tributária, a reforma da previdência, porque essas reformas estão aí há 16 anos. E em função dos inúmeros interesses, elas não conseguem andar. Uma constituinte com um termo de referência exclusivo para estes aspectos e não para tocar causas pétreas da Constituição. Isso nem pode, não há nem mecanismo constitucional e legal para fazer isso. E evitar toda e qualquer aventura que nos leve para o desequilíbrio da democracia no que concerne a compatibilizar a democracia representativa com a democracia direta. Esse equilíbrio precisar ser feito para não cairmos na tentação dos processos plebiscitários que podem ser igualmente autoritários.

Miriam - Candidata, a senhora, na sabatina do Globo, disse que a senhora saiu do governo quando a posição do governador Blairo Maggi ficou forte dentro governo, e a senhora e não viu espaço. Mas, em um debate recente, a candidata Dilma Rousseff disse para a senhora que vocês duas tiveram juntas no combate ao desmatamento e, por isso, o desmatamento caiu. Quer dizer, tendo uma aliada forte como a ex-ministra Dilma Rousseff, a senhora cedeu à pressão de um governador ou vocês duas estiveram em campos opostos na área ambiental dentro do governo Lula?

Marina - Miriam, o plano de combate ao desmatamento foi um plano concebido por mim e pela minha equipe, talvez uma das grandes conquistas do estado brasileiro. Esse plano começou em 2004, quando desmatamento estava em 27 mil quilômetros quadrados. Começou a ser implementado e em 2005 ele caiu para 18 mil.

Miriam - Eu conheço esses dados. O que eu quero saber é se vocês duas foram aliadas e estiveram juntas nas ações ambientais ou estiveram em campos opostos?

Marina - Nessa questão do desmatamento, eu fazia a coordenação executiva do plano. E a Casa Civil tinha um papel muito mais político de convocação. Quem dava todo o suporte técnico e articulava os ministérios era eu juntamente com a minha equipe. Como eu tinha um trânsito muito grande com o ministro da Justiça, o ministro da Defesa, e de Ciência e Tecnologia e o ministro do Desenvolvimento Agrário...

Miriam - Mas saiu porque o governador pensava diferente?

Marina – Não, Miriam, presta atenção. O governador estava pressionando diretamente o presidente da República. Eu sempre digo...

Miriam - E presidente cedeu?

Marina - Eu sempre digo, eu estava em uma situação em que eu percebia que estava sendo retirado o apoio para mim. O Mangabeira pressionava, Blairo Maggi, o governador de Rondônia, Stephanes para que as medidas fossem revogadas dizendo que os nossos dados, os dados de institutos de pesquisa estavam errados e quem estava certo era os dados da Secretaria de Meio Ambiente do governador Blairo Maggi. Nesse aspecto, por uma questão de justiça, a ministra da Casa Civil nem estava participando diretamente desse processo. Eram eles diretamente com o presidente em uma reunião, e quem liderava esse processo era o Stephanes e o Mangabeira Unger. Quando eu percebi que eles estavam induzindo o presidente ao erro, de revogar as medidas baseadas em dados de uma secretaria de Meio Ambiente do estado do Mato Grosso, eu pedi para sair. Fiz um bem para o governo, fiz um bem para a sociedade e principalmente para a Amazônia, porque o desmatamento continua caindo até hoje.

Renata - Então, candidata, falando ainda em meio ambiente e em energia, a senhora afirma que o Brasil está à beira de um apagão, mas a senhora também faz muitas ressalvas à construção de hidrelétricas na Amazônia, e já se disse contra o carvão, o óleo combustível, energia nuclear. Sugeriu aqui inclusive a taxar o petróleo. Mas, então, como livrar o país desse risco a que a senhora se refere?

Marina - Planejamento, Renata. Como é que alguém pode imaginar que um país como o nosso, que está crescendo a 7% ao ano, todo ano fica refém de um empreendimento. Na época do Madeira, ou faz o Madeira o Brasil entra em apagão. Agora, é Belo Monte. Ou faz Belo Monte ou entra em apagão. Isso é falta de plano. Não tem um plano para infraestrutura. Nós vamos resolver isso com um plano, com um programa. O PAC não é um programa. O PAC é apena uma junção de obras, e uma junção de obras que faz o seu papel gerencial.

Renata – A senhora reveria Belo Monte, se eleita?

Marina - Belo Monte é um empreendimento que tem muitas dúvidas. Um diretor, inclusive, se demitiu dizendo que tinha pressões políticas. E infelizmente foi dada a licença sem resolver problemas sociais e ambientais. Há uma responsabilidade. Existem 42 condicionantes para Belo Monte. Eu não sei se elas, sendo cumpridas, o problema será resolvido. Um projeto para ser viável, tem que ser viável economicamente, socialmente e ambientalmente. No meu governo, as três coisas terão que estar caminhando juntas. E você pode crer: a gente, quando entende do assunto, viabiliza mais rápido, sem perda de qualidade. Nós resolvemos 45 hidrelétricas que estavam na Justiça, no governo anterior. Quando eu saí, todas estavam resolvidas e nenhum dos meus diretores estavam sendo processados. Hoje, dizem que agilizaram, mas muitos foram para a Justiça em função de terem feito mal feito.

Miriam – Candidata, está faltando um minuto. Eu queria fazer uma pergunta. É o seguinte: há uma corrente no Brasil que acha que as leis trabalhistas precisam ser mudadas para dar mais agilidade ao mercado de trabalho e para criar mais emprego. A outra corrente acha que isso é tirar direito trabalhista. A senhora está do lado de quem?

Marina - Eu estou do lado da eficiência que faz com que a gente tire da informalidade metade da população economicamente ativa.

Miriam - Mudando as leis trabalhistas?

Marina - As leis trabalhistas podem ser revisadas, revisitadas, sem perda dos trabalhadores, porque hoje, do jeito está, nós já temos 50% da força de trabalho economicamente ativa que está na informalidade. E isso é um problema, inclusive, para o trabalhador. Tem que ter uma discussão. Agora, Miriam, é fundamental que a gente busque uma eficiência da gestão. Todos esses erros que estão acontecendo na gestão pública precisam ser tratados com eficiência e transparência.

Renato – Candidata, por favor. Desculpe interrompê-la desse modo, tão abruptamente. A senhora tem 30 segundos. Eu sou obrigado a interrompê-la com 30 segundos para as suas considerações finais.

Marina - Eu quero dizer para a população brasileira que eu me dispus a debater o Brasil, não um embate, mas um debate para que a gente possa ter a educação, a saúde, a segurança pública, a infraestrutura de qualidade, e uma gestão pública que acabe com os desmandos que nós temos, que as instituições possam funcionar com neutralidade, que a gente possa aprender com os erros para não repeti-los, como está acontecendo seguidas vezes na Casa Civil, nos Correios, no Congresso Nacional. É isso que nós precisamos aperfeiçoar: a gestão pública para que o Brasil possa ser passado a limpo e a gente saia do retrocesso na política.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Eventos diversos/2010






Olimpíada de Matemática
Palestra com o Astrônomo Reinado Pinto preparação para a Olimpíada de Astronomia e Astronaútica (OBA)

terça-feira, 27 de julho de 2010

Forum da Agenda 21



Diretora do EMES professora Suely Nunes de Paula recebe certificado de membro fundador da Agenda 21

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Quem Somos Nós?

Projeto do 3º e 4º Bimestre-Quem somos nós?

Alguns temas que serão abordados no decorrer deste bimestre:
  • ECA-Estatuto da Criança e do Adolescente;
  • Estatuto do IDOSO;
  • Eleições;
  • Direitos e Deveres;
  • Governo e Estado;
  • Influência de outras Culturas;
  • Consciência Negra;
  • Sarau literário
Encontros Pedagógicos
Na sala de Reunião da Secretaria Municipal de Educação
Data: 30 de agosto de 2010 às 18:00 horas. Assunto: Estudos da Sociedade e da Natureza na Educação de Jovens e Adultos.
Professores dinamizadores: Marly, Aloísio e Joceir.
Data 24 de setembro de 2010 às 18:00 horas. Assunto:Alfabetização de Jovens e Adultos:O que e como ensinar.
Professores dinamizadores:Suely Gonçalves,Rubeneide e Rosana
Data 22 de outubro às 18:00 horas. Assunto:Refletindo sobre a linguagem na Educação de Jovens e Adultos.
Professores Dinamizadores:Aline,Luciana e Sérgio
Data 22 de novembro às 18:00 horas. Assunto:Nossos desafios para ensinar e aprender Matemática na Educação de Jovens e Adultos.
Professores Dinamizadores:Mara, Andreja e Ugo.
Orientação e Supervisão da Orientadora Pedagógica Professora Fernanda Leite e da Orientadora Educacional Professora Delaila