quarta-feira, 11 de maio de 2011

Educação EMES Cidadania

1ºBimestre
I Educação, uma ponte para o mundo – propõe que os jovens e adultos, por meio de

vivências e atividades diversas, reconheçam e valorizem os diferentes espaços

de aprendizagem, particularmente o da escola e percebam as possibilidades de

transformação advindas de um maior contato com ela. Organiza-se em:

Aprendendo em diferentes espaços; Aprendendo na comunidade; A escola é

realmente importante?; A escola como espaço de aprendizagens; O

conhecimento está sempre se transformando: retomando a história pessoal.

2º Bimestre
II Família e relações sociais – questiona e problematiza as idéias e noções de

famíia existentes entre os alunos, considerando que há uma realidade social,

ampla e complexa, que abarca diferentes experiências do viver que se

expressam nas muitas formas como as pessoas se juntam, formando famílias e

grupos de convivência social. Organiza-se em: Família, o que é família?; A

família sempre foi assim?; Família: para que família?; Família: lugar de afetos

e desafetos; Um sonho de família.

Desenvolvimento Sustentável

Preservando Rio Bonito

Aquecimento Global

terça-feira, 10 de maio de 2011



Bolsas confeccionada pela aluna (material reciclado).
Projeto Educação EMES Cidadania
Sustentabilidade

Sustentabilidade


O termo Sustentabilidade está sendo muito usado devido aos problemas ambientais que estamos tentando resolver em todo planeta. Mas muitas pessoas ainda não sabem o que significa ter atitudes sustentáveis. O que isso significa? Que tipo de atitudes são essas e o que devemos fazer?

A palavra sustentabilidade é usada para descrever um modo de agir que seja “sustentável” para com os recursos de nosso planeta. Nas últimas décadas, nós temos usado mais recursos do que realmente são necessários. Ser sustentável para com o planeta, tomando atitudes sustentáveis, significa não gastar demais, permitir a renovação dos recursos e não destruir aqueles que existem na Natureza. Desse modo, as próximas gerações terão o mesmo bom nível de vida.

Para agir desse modo, é preciso tomar consciência de tudo o que você está usando em excesso. Gastar sem preocupação recursos que são escassos pode trazer consequências no futuro. Por exemplo, água é um bem muito precioso e, em alguns lugares do mundo, há realmente muita falta de água. Também todo o produto que é produzido a partir da madeira deve ser gasto o mínimo possível. Reutilizar é o primeiro passo para passar a ter atitudes sustentáveis, mas também é importante que faça a reciclagem separando o seu lixo para que ele seja transformado e volte a ser utilizado de outra forma.

As empresas também podem tomar Atitudes Sustentáveis. Um dos principais gastos das empresas é o papel. Por vezes, é gasto mais do que é necessário e nem todas as empresas fazem a sua reciclagem. Por que não escolher um papel que já seja reciclado? Alertar seus funcionários para a necessidade de gastar menos e reciclar mais para evitar o abate de árvores, é uma boa atitude sustentável.

Pequenas coisas podem fazer toda diferença. As nossas atitudes podem ser pequenas mas, se todas as pessoas tomarem atitudes similares, essas terão grande impacto na nossa qualidade de vida nos próximos anos.

sábado, 7 de maio de 2011

Insubstituível

PARA REFLETIR!

Insubstituível.

Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.

Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível" .

A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.

Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça.
Ninguém ousa falar nada.

De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:

- Alguma pergunta?

- Tenho sim.

-E Beethoven ?

- Como? - o encara o diretor confuso.

- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?

Silêncio.....

O funcionário fala então:

- Ouvi essa história esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso.

Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.

Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? Renato Russo? etc...

Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.

Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa.

Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus 'erros/ deficiências' ..

Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo , se Picasso era instável , Caymmi preguiçoso , Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico ...

O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.

Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.

Se seu gerente/coordenador , ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder/ técnico, que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.

Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados . . .. apenas peças.

Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:... . Ninguém ... pois nosso Zaca é insubstituível"

Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... com toda certeza ninguém te substituirá!

"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso."

"No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é..., e outras..., que vão te odiar pelo mesmo motivo..., acostume-se a isso..., com muita paz de espírito. ...". É bom para refletir e se valorizar!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Mensagem de Mahatma Gandhi

Eu creio em mim mesmo. Creio nos que trabalham comigo, creio nos meus amigos e creio na minha família. Creio que Deus me emprestará tudo que necessito para triunfar, contanto que eu me esforce para alcançar com meios lícitos e honestos. Creio nas orações e nunca fecharei meus olhos para dormir, sem pedir antes a devida orientação a fim de ser paciente com os outros e tolerante com os que não acreditam no que eu acredito. Creio que o triunfo é resultado de esforço inteligente, que não depende da sorte, da magia, de amigos, companheiros duvidosos ou de meu chefe. Creio que tirarei da vida exatamente o que nela colocar. Serei cauteloso quando tratar os outros, como quero que eles sejam comigo. Não caluniarei aqueles que não gosto. Não diminuirei meu trabalho por ver que os outros o fazem. Prestarei o melhor serviço de que sou capaz, porque jurei a mim mesmo triunfar na vida, e sei que o triunfo é sempre resultado do esforço consciente e eficaz. Finalmente, perdoarei os que me ofendem, porque compreendo que às vezes ofendo os outros e necessito de perdão. Mahatma Gandhi

Olhares distintos sobre o ensino empreendedor

Olhares distintos sobre o ensino empreendedor
Seg, 02 de Maio de 2011 15:56 Teuler Reis
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Olhares distintos sobre o ensino empreendedor.

Matéria publicada na revista Aprendizagem - Ano 4 nº 21/2010 - Editora Melo.

Antes de falar sobre empreendedorismo na educação, gostaria convidá-lo a pensar na educação. Como anda nossa educação? Quais as expectativas dos professores, pais, alunos sobre a educação no Brasil? Perguntas como essas nos causam sempre um incômodo. De fato, muito se tem feito pela educação, mas sabemos como esse “muito” ainda é pouco. Sou otimista quanto ao futuro, acredito estarmos próximos de uma revelação na educação, mais que uma revelação, uma clarificação.

Penso em clarificação, pois se trata de clarear as ideias. Elas já estão todas aí, são muitos os professores cheios de ideias brilhantes e de boa vontade, como também as excelentes ideias propostas nos PCN’s, nos resta trazer luz a elas. O professor consciente dessas possibilidades pode fazer muito nesse processo de mudança. No entanto, essa mudança deve acontecer primeiro dentro de cada um de nós. Precisamos sair da zona de conforto, na qual estamos mergulhados há décadas. É urgente uma mudança que traga de volta os princípios e valores desbotados na sociedade.

O empreendedorismo será, a meu ver, uma dessas ideias reveladoras. Nunca foi tão importante despertar o empreendedor que existe dentro de cada um de nós. Ser empreendedor ultrapassa em muito a ideia do senso comum sobre “ser empreendedor”. Não se restringe a abrir um negócio e ganhar dinheiro. Até porque ser empreendedor envolve um compromisso com a sociedade, envolve uma preocupação com a natureza, com o meio em que se vive. O empreendedor não é de forma alguma alguém alheio aos interesses da sociedade, alguém que vive distante dos problemas sociais, das dificuldades da comunidade a sua volta.

É preciso ter um olhar de águia quando o assunto é empreendedorismo, caso contrário, corremos o risco de enquadrar o empreendedor numa visão muito restrita e simplista de mundo. Como não dizer que nosso querido Betinho ou Wellington Nogueira, criador dos Doutores da Alegria, ou ainda, Rodrigo Baggio, que fundou o Comitê para a Democratização da Informática (CDI), não sejam pessoas altamente empreendedoras. É indiscutível o papel fundamental que elas, com tamanha visão empreendedora, podem exercer na sociedade em que estão inseridas. Daí a importância de ampliarmos nosso conceito de empreendedorismo. Outro exemplo: não é a vida o maior empreendimento a que nos lançamos? Viver não deve ser visto como um empreendimento? Não vive melhor aquele que desenvolveu e investiu nas características empreendedoras? Certamente a resposta é sim para as questões. A vida é um grande empreendimento.

A formação humana é, sem dúvida, o maior investimento que o ser humano pode fazer. E acreditem, para se formar um ser humano virtuoso, palavra que se traduz em excelência, é preciso muito investimento, muita determinação, muita força de vontade. Em outras palavras, é preciso ser um bom empreendedor para tomar as rédeas da própria vida e viver com dignidade. Nossa sociedade precisa acordar para isso, pois vivemos numa sociedade altamente individualista, hedonista e consumista. As relações humanas estão imersas numa ótica oportunista de doer a alma. Quando penso no empreendedorismo na educação, vem-me logo a ideia de empreendedorismo humano. Nossos jovens estão carentes de “humano”, de relação humana. Alguns deles nem mesmo sabem de que se trata essa relação. O filme em cartaz “Rede Social” evidenciou a forma como os jovens estão vivendo. Passar por cima do melhor amigo quando o que está em jogo é dinheiro e poder virou um fato corriqueiro na sociedade do ter.

Precisamos socorrer nossos jovens, e acredito que a educação é a nossa única saída. A escola é o lugar, por excelência, da reflexão, do pensamento. Mais importante do que despejar conteúdos nos nossos alunos é lapidar a alma, é construir relações de qualidades, é ensinar que humor se aprende, que tolerância é algo ao alcance de todos. Antes de aprender a somar na matemática aprendemos a somar ao mundo, às pessoas, assim como devemos aprender a subtrair os sentimentos negativos, os maus pensamentos. A escola é uma lição de mundo e como tal deve pensar no humano em primeiro lugar.

Muito se tem falado da contribuição do empreendedorismo na educação. Certamente, trata-se de uma relação possível e desejável. Aja visto que o papel da escola sempre foi endereçado à sociedade e, se nos dias atuais essa demanda se torna imprescindível para viver em sociedade, para resgatar os valores e virtudes, a escola não pode e não deve fechar os olhos a essa realidade.

O empreendedorismo, visto como uma atitude proativa diante do mundo, representa, de certa maneira, uma saída para diversos conflitos existentes no mundo atual. Nossas mazelas são frutos do desleixo ao educar, da falta de visão no mundo. Formar empreendedores pressupõe, antes de tudo, abrir os olhos das crianças e dos adultos para realidade em que vivemos; é prepará-los para assumirem suas vidas cientes do outro, com tolerância e determinação.

Uma outra ideia que precisa ser “iluminada” é a formação da cidadania com seus valores e virtudes. Os Parâmetros Curriculares Nacionais deixam bem claro, nos textos introdutórios, sua preocupação com a formação da cidadania. Segundo ele, as disciplinas devem funcionar como ferramentas para se atingir a cidadania. Os conteúdos devem ter como foco principal a formação moral e ética. Nada mais inteligente do que fazer o casamento entre a formação humana e a formação do empreendedor. São muitas as características afins entre o verdadeiro cidadão e o empreendedor. Um casamento perfeito.

É fato o descaso de algumas instituições de ensino com a formação da cidadania. Muitas vezes, aquilo que deveria ser a espinha dorsal de uma educação, a cidadania, fica relegada a segundo plano. Perdemos a chance de construir um mundo melhor quando nos fechamos para novas ideias, quando deixamos a arrogância e o pessimismo falar mais alto em nós. Como educadores temos o dever de nos comprometermos com a mudança. E, mais uma vez, lembro a todos: essa mudança começa de dentro para fora.