sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

BOM PROFESSOR!

BOM PROFESSOR!

Dez Princípios para Um Bom Professor



1. Aprimorar o educando como pessoa humana. A nossa grande tarefa como professor ou educador não é a de instruir, mas a de educar nosso aluno como pessoa humana, como pessoa que vai trabalhar no mundo tecnológico, mas povoado de corações, de dores, incertezas e inquietações humanas. A escola não pode se limitar a educar pelo conhecimento destituído da compreensão do homem real, de carne e osso, de corpo e alma. De nada adianta o conhecimento bem ministrado em sala de aula, se fora da escola, o aluno se torna um homem brutalizado, desumano e patrocinador da barbárie. Educamos pela vida como perspectiva de favorecer a felicidade e a paz entre os homens.
2. Preparar o educando para o exercício da cidadania. Se de um lado, primordialmente, devemos ter como grande finalidade do nosso magistério o ministério de fazer o bem às pessoas, fazer o bem é preparar nosso para o exercício exemplar e pleno da cidadania. O cidadão não começa quando os pais registram seus filhos no cartório nem quando os filhos, aos dezoito anos, tiram suas carteira de identidade civil, a cidadania começa na escola, desde os primeiros anos da educação infantil e se estende à educação superior, nas universidades; começa com o fim do medo de perguntar, de inquirir o professor, de cogitar outras possibilidades do fazer, enfim, quando o aluno aprende a fazer fazer, a construir espaço de sua utopia e criar um clima de paz e bem-estar social, política e econômico no meio social.
3. Construir uma escola democrática. A gestão democrática é a palavra de ordem na administração das escolas. Os educadores que atuarão no novo milênio devem ter na gestão democrática um princípio em que não arredam pé, não abrem mão. Quanto mais a escola for democrática, mais transparente. Quanto mais a escola é democrática, menos erra, tem mais acerto e possibilidade de atender com eqüidade as demandas sociais. Quanto mais exercitamos a gestão democrática nas escolas, mais no preparamos para a gestão da sociedade política e civil organizada. Aqui, pois, reside uma possibilidade concreta: chegar à universidade e concluir um curso de educação superior e estar preparado para tarefas de gestão na governo do Estado, nas prefeituras municipais e nos órgãos governamentais. Quem exercita a democracia em pequenas unidades escolares, constrói um espaço próprio e competente para assumir responsabilidades maiores na estrutura do Estado. Portanto, quem chega à universidade não deve nunca descartar a possibilidade de inserção no meio político e poder exercitar a melhor política do mundo, a democracia.
4. Qualificar o educando para progredir no mundo do trabalho. Por mais que a escola qualifique seus recursos humanos, por mais que adquira o melhor do mundo tecnológico, por mais que atualize suas ações pedagógicas, era sempre estará marcando passo frente às novas transformações cibernéticas, mas a escola, através de seus professores, poderá qualificar o educando para aprender a progredir no mundo do trabalho, o que eqüivale a dizer a oferecer instrumentos para dar respostas, não acabadas ( porque a vida é processo inacabado) às novas demandas sociais, sem medo de perdas, sem medo de mudar, sem medo de se qualificar, sem medo do novo, principalmente o novo que vem nas novas ocupações e empregabilidade.
5. Fortalecer a solidariedade humana. É papel da escola favorecer a solidariedade, mas não a solidariedade de ocasião, que nasce de uma catástrofe, mas do laço recíproco e cotidiano e de amor entre as pessoas. A solidariedade que cabe à escola ensinar é a solidariedade que não nasce apenas das perdas materiais, mas que chega como adesão às causas maiores da vida, principalmente às referentes à existência humana. Enfim, é na solidariedade que a escola pode desenvolver, no aluno-cidadão, o sentido de sua adesão às causas do ser e apego à vida de todos os seres vivos, aos interesses da coletividade e às responsabilidades de uma sociedade a todo instante transformada e desafiada pela modernidade.
6. Fortalecer a tolerância recíproca. Um dos mais importantes princípios de quem ensina e trabalha com crianças, jovens e adultos é o da tolerância, sem o qual todo magistério perde o sentido de ministério, de adesão aos processos de formação do educando. A tolerância começa na aceitação, sem reserva, das diferenças humanas, expressas na cor, no cheiro, no falar e no jeito de ser de cada educando. Só a tolerância é capaz de fazer o educador admitir modos de pensar, de agir e de sentir que diferente dos de um indivíduo ou de grupos determinados, políticos ou religiosos.
7. Zelar pela aprendizagem dos alunos. Muitos de nós professores, principalmente os do magistério da educação escolar, acreditam que o importante, em sala de aula, é o instruir bem, o que pode ser traduzido, ter domínio de conhecimento da matéria que ministra aula. No entanto, o domínio de conhecimento não deve estar dissociado da capacidade de ensinar, de fazer aprender. De que adiante e conhecimento e não saber, de forma autônoma e crítica, aplicar as informações? O conhecimento não se faz apenas com metalinguagem, com conceitos a, b ou c, e sim, com didática, com pedagogia do desenvolvimento do ser humano, sua mediação fundamental. O zelo pela aprendizagem passa pela recuperação daqueles que têm dificuldade de assimilar informações, sejam por limitações pessoais ou sociais. Daí, a necessidade de uma educação dialógica, marcada pela troca de idéias e opiniões, de uma conversa colaborativa em que não se cogita o insucesso do aluno. Se o aluno fracassa, a escola também fracassou. A escola deve riscar do dicionário a palavra FRACASSO. Quando o aluno sofre com o insucesso, também fracassa o professor. A ordem, pois, é fazer sempre progredir, dedicar-se mais do que as horas oficialmente destinadas ao trabalho e reconhecer que nosso magistério é missão, às vezes árdua, mas prazerosa, às vezes sem recompensa financeira condigna que merecemos, mas que pouco a pouco vamos construindo a consciência na sociedade, principalmente a política, de que a educação, se não é panacéia, é o caminho mais seguro para reverter as situações mais inquietantes e vexatórias da vida social.
8. Colaborar com a articulação da escola com a família. O professor do novo milênio deve ter em mente que o profissional de ensino não é mais pedestal, dono da verdade, representante de todos os saberes, capaz de dar respostas para tudo. Articular-se com as famílias é a primeira missão dos docentes, inclusive para contornar situações desafiadoras em sala de aula. Quanto mais conhecemos a família dos nossos alunos, mais os entendemos e mais os amamos. Uma criança amada é disciplinada. Os pais, são, portanto, coadjuvantes do processo ensino-aprendizagem, sem os quais nossa ensinança fica coxa, não vai adiante, não educa. A sala de aula não é sala-de-estar do nosso lar, mas nada impede que os pais possam ajudar nos desafios da pedagogia dos docentes nem inoportuno é que os professores se aproximam dos lares para conhecerem de perto a realidade dos alunos e possam juntos, pais e professores, fazer a aliança de uma pedagogia de conhecimento mútuo, compartilhado e mais solidário.
9. Participar ativamente da proposta pedagógica da escola. A proposta pedagógica não deve ser exclusividade dos diretores da escola. Cabe ao professor participar do processo de elaboração da proposta pedagógica da escola até mesmo para definir de forma clara os grandes objetivos da escola para seus educandos. Um professor que não participa, se trumbica, se perde na solidão de suas aulas e não tem como pensar-se como ser participante de um processo maior, holístico e globalizado. O mundo globalizado para o professor começa por sentir-se parte no seu chão das decisões da escola, da sua organização administrativa e pedagógica.
10. Respeitar as diferenças. Se de um lado, devemos levantar a bandeira da tolerância, como um dos princípios do ensino, o respeito às diferenças conjuga-se com esse princípio, de modo a favorecer a unidade na diversidade, a semelhança na dessemelhança. Decerto, o respeito às diferenças de linguagem, às variedades lingüísticas e culturais, é a grande tarefa dos educadores do novo milênio. O respeito às diferenças não tem sido uma prática no nosso cotidiano, mas, depois de cinco séculos de civilização tropical, descobrimos que a igualdade passa pelo respeito às diferenças ideológicas, às concepções plurais de vida, de pedagogia, às formas de agir e de ser feliz dos gêneros humanos. O educador, pois, deve ter a preocupação é reeducar-se de forma contínua uma vez que nossa sociedade ainda traz no seu tecido social as teorias da homogeneidade para as realizações humanas, teoria que, depois de 500 anos, conseguiu apenas reforçar as desigualdades sociais. Nossa missão, é dizer que podemos amar, viver e ser felizes com as diferenças, pois, nelas, encontraremos nossas semelhanças históricas e ancestrais: é, dessa maneira, a nossa forma de dizer ao mundo que as diferenças nunca diminuem, e sim, somam valores e multiplicam os gestos de fraternidade e paz entre os homens.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Participação do EMES no ENEM

Enem 2009

Arquivo em Formato PDFNota Técnica

Notas Médias do Enem dos alunos concluintes do Ensino Médio por escola.

Modalidade: Educação de Jovens e Adultos

Município: Rio Bonito

Rede de Ensino: Pública

UF: RJ

Localização: Todas

Dep. Administrativa: Municipal


Buscar nos seus resultados

Escola

Participantes
Prova Objetiva

Média
em Linguagens,
Códigos

Média
em Matemática

Média
em Ciências
Humanas

Média
em Ciências
da Natureza

Média
nas Objetivas

Participantes
Redação

Média
Redação

Média
Total
(Redação +
Objetivas)

««

«

»

»»

ESPACO MUL DE ENSINO SUPLETIVO

13

487,68

427,93

481,35

459,63

464,15

13

500,00

482,08

Notas:
1-Para o Ensino Médio Regular são considerados: Ensino Médio Regular, Normal Magistério e ou Ensino Médio Integrado à Educação Profissional séries finais;
2-Na Educação de Jovens e Adultos são consideradas as etapas de Ensino Médio presencial e semi-presencial séries finais;
3-SC: Sem Cálculo

Versão: - 115

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Educação,uma ponte para o mundo

PROJETO 2011: EDUCAÇÃO-EMES-CIDADANIA
Subtema: Educação,uma ponte para o mundo

Chuva de idéias
Tipos de Atividades
Professores
Meio Ambiente últimos acontecimentos das chuvas na Região serrana.
Mudanças de atitudes como forma de prevenção.
O que é lixo para você?
Alunos aprovados no vestibular.
Alunos que estão trabalhando.
CINEMES
O EMES e o ENEM.
A Inclusão que transforma.
Personalidades importantes que atingiram seus objetivos através da educação.
Pesquisas em jornais e revistas.
Entrevistas
Peinel com as principais catástrofes.
Produção de vídeo.
Documentário sobre o Meio Ambiente.
Questionamento através de dinâmicas diversas.
Pesquisa sobre o “Fim” do lixo.Ex:pilhas, baterias de celular etc.
Exposição de fotos.
Apresentação de :longas, curtas e médias metragem.
Oficina de sucatas
A escola como possibilidade de transformação.
Cinema mudo
Painel com essas personalidades
Renata, Lenyse, Luciana, Tanely, Rosana Carvalho,Rosana Corrêa

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

CinEMES

A 1ª Semana de Cinema no EMES "Cinema e Educação no EMES", apresentou os filmes:
08/02- Verônica(Maurício Farias,2009.91 min) Uma professora se vê obrigada a levar um aluno de oito anos em casa.Ao entrar na favela onde ele mora, descobre que seus pais foram assassinados e que o menino está jurado de morte pelos traficantes.
09/02-Garoto de Barba (Christopher Faust,2010 17min)Fábula sobre uma criança que, devido a uma rara doença, tem barba.
Pequenas Histórias (Helvécio Ratton,2008,80 min)-Quatro histórias contadas por uma bordadeira.
10/02-174 -Última Parada (Bruno Barreto,2009,100min) A história de personagens envolvidos na tragédia do sequestro do ônibus 174 no Rio de Janeiro.
11/02-Darcy Ribeiro-O guerreiro Sonhador (FBL,2006, 90min) A vida de um grande nacionalista e dos maiores educadores do nosso país.
Após cada sessão, abriu-se um debate sobre os filmes e consequentemente sobre as questões sociais que envolvem cada um deles. Onde os alunos e professores tiveram a oportunidade de falar e ouvir o que cada um tinha a dizer.Foram debates muito interessates e produtivos.
Os professores aproveitaram para solicitar dos alunos que colocassem no papel as suas opiniões.
O resultado desse evento foi tão proveitoso e gratificantes que estamos planejando pelo menos uma vez por mês proporcionar aos nossos alunos a oportunidade de ver um bom filme e participar de debates sobre ele. A cada evento que o EMES promove, o aluno que participa e assina o livro de presença, ele recebe um bônus de excelência de 15% que poderá ser utilizado na complementação de nota do módulo que o aluno precisar.Cada bônus só pode ser usado uma única vez.

Fotos CinEMES

CinEMES -Cinema e Educação no EMES
Parceria com o Ponto de Cultura de Rio Bonito



quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Professor, trabalhar e manter a saúde

É com o alto número de horas-aula diárias, com o pouco tempo de descanso
e lazer, com a pressão por resultados e a ameaça do desemprego que a relação
entre o trabalho e a saúde passa a ser de difícil conciliação: ora há muito trabalho
e pouca atenção para a saúde, ora a atenção à saúde se impõe e ameaça eliminar
o trabalho, como podemos observar na história desta professora:
Durante dez anos da minha vida eu trabalhei sessenta horas [semanais],
manhã, tarde e noite. Trabalhava no Estado quarenta horas e mais vinte
horas no particular. Então era uma rotina de correria. [...] Um dia eu entrei
numa sala de aula de um primeiro ano, conversei com todo mundo, essa coisa
gostosa nossa, da nossa profi ssão, e eu comecei a dar aula. E eu tava dando
aula de números complexos e muito entusiasmada e o pessoal todo, uns
quarenta alunos, me olhando assim... Tinha alguma coisa errada... Quando
eu olhei pra trás, eu disse: “Pessoal essa aqui é a turma cento e doze?”. Aí
todo mundo: “É”. “Não é a trezentos e doze?” “Não.” Aí eu tava dando
uma aula de terceiro ano no primeiro, mas isso tinha se passado mais de
trinta minutos e ninguém tinha me interrompido! Aí eu cheguei pra eles e
pedi: “Gente, apaga tudo. Apagou? Vamos rasgar as folhas. Isso não é nada
pra vocês”. Isso me deu um alerta. Em casa, conversei com o meu marido e
ele disse assim pra mim: “Acabou essa correria louca. Nós não precisamos
disso. Nós podemos nos virar, é só recondicionar nossa vida fi nanceira”.
Naquele ano, me demiti do Estado. Fiquei só com o particular. Eu posso
dizer para vocês, depois que eu passei esses dez anos trabalhando feito uma
louca, que me deu uma pane mental. Nesse momento pane que eu resolvi
parar, comecei a ter crises de enxaqueca muito seguidas. Mas eram enxaquecas
de ir parar no pronto socorro, tomar [medicação] na veia etc. Um
dia, o médico, já na terceira vez que ele tava me atendendo, disse para mim:
“Olha, eu estou te chamando aqui para te dizer para providenciar algumas
mudanças de estilo de vida, porque tu estás ficando viciada em analgésicos.
Eu não posso mais te dar os analgésicos”. E aí eu tive que tomar realmente
providências sérias quanto à minha saúde. Cortar os analgésicos, procurar
uma medicina alternativa de acupuntura, tive que começar a ir à nutricionista,
tive que fazer um esporte, aí fui fazer karatê, que é toda uma fi losofi a
de vida junto. Comecei a fazer meditação... E assim foi dois anos para o meu
organismo se readaptar. É uma luta pessoal. E eu ainda me reservo o direito
de ir umas duas vezes por semana à massagem para conseguir relaxar. Senão,
vou começar a ter contratura, contratura... É um investimento, é caro.
Leva uma boa porcentagem do meu salário nisso. Mas eu me permito. Então
o professor, ele tem uma carga... Eu sei. A minha saúde, eu tive que optar.

Professor, trabalhar e manter a saúde

Trabalhar e manter a saúde: difícil conciliação
A busca da realização de um trabalho de boa qualidade foi perceptível em diversos
entrevistados como um valor ético e moral. Ora declaradamente, ora por
meio de uma reclamação, os professores demonstraram que a dedicação ao trabalho
de educar é muito grande. Por isso, quando eles não recebem reconhecimento
pelo seu esforço, ou quando são impedidos de executar as suas ideias, muitas
vezes trabalhadas em conjunto com os alunos, podem sentir-se ofendidos.
Quando a gestão impõe diretrizes muito fechadas aos professores, que se dedicaram
tanto ao relacionamento com o aluno, permeia entre eles um sentimento
de descarte, um descarte da sua opinião. Como não aceitar, não querer ouvir a
opinião de quem acompanha os alunos diariamente?
Não participar da elaboração das propostas pedagógicas, de projetos e atividades
e ter que obedecer àquilo que já vem pronto, preparado pela escola, faz
com que o professor não se veja como sujeito das questões que ele mesmo vivencia
na escola, impedindo um sentimento de pertencimento.
Por outro lado, o trabalho do professor é envolvente porque também é belo. E
isto os incentiva a permanecer na profissão.

Profissão Professor

Os efeitos do trabalho
Houve um momento na história da profissão de professor em que a sua valorização
na sociedade equiparava-se à do médico ou à do engenheiro, consideradas,
até hoje, profissões de grande respeito. Hoje, a profissão de professor não
goza deste reconhecimento social nem financeiro.
Atualmente, há uma dificuldade constante no cotidiano de trabalho do professor
que consiste em compreender qual é o seu papel. Na relação com o aluno,
passou-se a exigir do professor que seja amigo, compreensivo, gentil, disposto a
compartilhar, a ouvir os problemas pessoais de seus alunos, mas, ao mesmo tempo,
que avalie esse aluno atribuindo-lhe notas e que lhe aplique uma reprimenda
por um mau comportamento. Exige-se que este desenvolva algumas habilidades
individuais nos alunos, capacidades inovadoras e criativas e, também, que o auxilie
a desenvolver um senso de trabalho em grupo, de interação com o coletivo.
Na relação com a escola, tornou-se um funcionário, devendo simplesmente
cumprir metas e obedecer aos princípios e às propostas da escola. Queixa-se da
falta de possibilidade em participar mais ativamente na gestão de assuntos que
envolvam principalmente as questões didáticas, das propostas pedagógicas, e
sente que é excluído de decisões importantes sobre os conteúdos a serem trabalhados
com os alunos.
Aos poucos o professor passa a sentir os refl exos desta variada gama de encargos,
de responsabilidades e de frustrações, seja adoecendo ou, de modo indireto,
assistindo ao adoecimento dos colegas.
Os problemas de saúde dos professores
O Trabalho de Professores da Educação Básica do país é
desgastante: passar muito tempo em pé; falar demais, alternando o tom de voz,
chegando até a gritar, em alguns momentos, para chamar a atenção dos alunos;
carregar o peso de livros, cadernos e provas para serem corrigidos; e escrever na
lousa com giz.
Outra associação com problemas de saúde feita, refere-se aos muitos deslocamentos de uma escola para outra, no mesmo dia, às vezes, no mesmo período. Sem tempo para sentar e comer tranquilamente, geralmente a refeição é precária, apenas um lanche ingerido durante o próprio trajeto, o que faz muitos professores associarem com problemas de obesidade.

Projetos Multidisciplinares

Outra maneira de compor o planejamento é a elaboração de projetos multidisciplinares.
Eles são bem vistos por muitos professores, pois ajudam a engajar
o aluno e o levam a fazer ligações com outras áreas de conhecimento. Também
são percebidos como algo melhor do que o “ensino de gavetas”, aquele feito sem
conexão entre uma disciplina e outra. A realização de projetos multidisciplinares
envolve os alunos, obtém ganhos de participação e motivação, despertando neles
o interesse cultural.
Os professores concordam que o projeto pode ser entendido como
outro recurso para compor o planejamento deste profissional, diferente de uma
aula comum, e pode ser usado de maneira interdisciplinar com sucesso.

Antes da aula: o planejamento e “os projetos”

Antes da aula: o planejamento e “os projetos”
Enquanto para a maioria dos trabalhadores domingo é um dia de descanso,
para muitos professores é o dia no qual farão o planejamento das aulas, das atividades
extras e a preparação do material didático.
O planejamento das aulas do professor de currículo por área depende da
quantidade de escolas e de turmas que assumiu. O professor que leciona em
uma escola ou optou por uma carga horária menor pode organizar melhor o seu
tempo para a preparação das atividades e para o estudo dos resultados das suas
aulas:
"Sou professora de 5ª à 8ª série do Ensino Fundamental. É uma disciplina rígida.
Se a aula vai começar dia 1º de março, eu já tenho todas as aulas planejadas
um domingo antes. Deixo para fazer tudo isso no domingo de tarde, na
minha casa. Eu me fecho no escritório. Se chegar uma visita, minha família
atende. Depois, na semana daquela primeira aula, quando chegar o próximo
domingo, eu planejarei a aula para a outra semana."

Caderno de Caligrafia

Ainda se usa o caderno de caligrafia?


Heloisa Ramos
é formadora de professores

"Sim, mas deve-se evitar exercícios mecânicos, como cópias exaustivas de palavras descontextualizadas. O ideal é usar pequenos textos, como provérbios, quadrinhas, parlendas e moral de fábulas. Com o caderno de caligrafia, o estudante aprende a controlar a pressão sobre o lápis, a observar o traçado das letras e a diferenciar maiúsculas de minúsculas.

Mais que ajudar o aluno a conquistar uma letra legível e ganhar rapidez ao escrever, esse material deve contribuir com o processo de aprendizagem da linguagem escrita. Finalmente, o treino com o caderno de caligrafia não pode ser castigo, lição de casa ou ocupar toda uma página."


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O que é o sinal que recebemos dos surdos?

O que é o sinal que recebemos dos surdos?

Esses dias alguém me perguntou o que significava o sinal que recebemos do surdos.
Eu tentei responder da seguinte maneira...

Olá.
Todo as pessoas que desejam se comunicar com os surdos, geralmente recebem uma espécie de apelido (Nome) da parte dos surdos. Esse apelido é uma sinal. Normalmente os surdos dão esse sinal baseado em algo que lhes chama atenção em nós e através disso eles se lembram de nós. Pode ser um olho mais esticado, uma franja mais longa, um sinal na testa, um óculos, etc. Eles tentam exemplificar esse detalhe que lhes chamou a atenção com um sinal e esse sinal passa ser oficialmente nosso apelido pelo qual seremos conhecidos entre os surdos. Você pode rejeitar o sinal e pedir que eles escolham outro sinal no caso de não ter gostado do primeiro.
Espero que tenha compreendido.
Um forte abraço,
Flavio

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Metas do Plano Nacional de Educação

Leia abaixo todas as metas do Plano Nacional de Educação, que, segundo Fernando Haddad, “devem ser divulgadas em locais públicos” para que cada cidadão possa acompanhar – e cobrar – a boa execução do PNE 2011-2020.

Meta 1: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de 4 e 5 anos, e ampliar, até 2020, a oferta de educação infantil de forma a atender a 50% da população de até 3 anos.

Meta 2: Criar mecanismos para o acompanhamento individual de cada estudante do ensino fundamental.

Meta 3: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até 2020, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85%, nesta faixa etária

Meta 4: Universalizar, para a população de 4 a 17 anos, o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino.

Meta 5: Alfabetizar todas as crianças até, no máximo, os 8 anos de idade.

Meta 6: Oferecer Educação em tempo integral em 50% das escolas públicas de educação básica.

Meta 7: Atingir as médias nacionais para o Ideb já previstas no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE)

Meta 8: Elevar a escolaridade média da população de 18 a 24 anos de modo a alcançar mínimo de 12 anos de estudo para as populações do campo, da região de menor escolaridade no país e dos 25% mais pobres, bem como igualar a escolaridade média entre negros e não negros, com vistas à redução da desigualdade educacional.

Meta 9: Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até 2015 e erradicar, até 2020, o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional.

Meta 10: Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos na forma integrada à Educação profissional nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio.

Meta 11: Duplicar as matrículas da Educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta.

Meta 12: Elevar a taxa bruta de matrícula na Educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta.

Meta 13: Elevar a qualidade da Educação superior pela ampliação da atuação de mestres e doutores nas instituições de Educação superior para 75%, no mínimo, do corpo docente em efetivo exercício, sendo, do total, 35% doutores.

Meta 14: Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu de modo a atingir a titulação anual de 60 mil mestres e 25 mil doutores.

Meta 15: Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios, que todos os professores da Educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.

Meta 16: Formar 50% dos professores da Educação básica em nível de pós-graduação lato e stricto sensu, garantir a todos formação continuada em sua área de atuação.

Meta 17: Valorizar o magistério público da Educação básica a fim de aproximar o rendimento médio do profissional do magistério com mais de onze anos de escolaridade do rendimento médio dos demais profissionais com escolaridade equivalente.

Meta 18: Assegurar, no prazo de dois anos, a existência de planos de carreira para os profissionais do magistério em todos os sistemas de ensino.

Meta 19: Garantir, mediante lei específica aprovada no âmbito dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, a nomeação comissionada de diretores de escola vinculada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à participação da comunidade escolar.

Meta 20: Ampliar progressivamente o investimento público em Educação até atingir, no mínimo, o patamar de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

14 de janeiro de 2011

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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Calendário das Reuniões Pedagógica/2011

Fevereiro- Dia 16-Implementação do Projeto Educação -EMES-Cidadania Dinamizadores:Fernanda,Delaila e Suely
Março-Dia 28-A avaliação(A avaliação na escola/Avaliação como instrumento do prof e do aluno)
Dinamizadores: Rubineide,Ugo e Nailson
Abril-Dia 26-Avaliação do 1º bimestre e planejamento do 2º bimestre do Projeto Educação -EMES-Cidadania
DinamizadoresFernanda, Delaila e Suely
Oficina de Libras
Dinamizadora :Rosana Maria
Maio-Dia 25-A avaliação um processo contínuo (A avaliação inicial,Conhecendo e avaliando, A avaliação que acompanha todo o ano letivo)
Dinamizadores: Tanely,Rosana Carvalho e Lenyse
Junho- Dia 28-A avaliação um processo contínuo(Toda a atividade de sala de aula pode servir de avaliação,A auto avaliação
Dinamizadores: Mara, Catarina e Luciana
Agosto- Dia 02-Avaliação do 2º bimestre e planejamento do 3º bimestre do Projeto Educação -EMES-Cidadania
Dinamizadores: Fernanda, Delaila e Suely
Agosto- Dia 22-O Planejamento(Introduçaõ, Um pouco da História do Planejamento, Planejar X Improvisar, Planejamento -o que diz esta palavra?)
Dinamizadores: Renata e Madelon
Setembro-Dia 26-O Planejamento do Professor(Como Planejar,Para que ensinar,O que ensinar?Como Ensinar, O Planejamento do Professor e o uso do livro Didático)
Dinamizadores: Aline, Marly,Aloísio e Andreja
Outubro-05-Avaliação do 3º Bimestre e Planejamento do 4º Bimestre do Educação -EMES-Cidadania
Dinamizadores:Fernanda, Delaila e Suely
Outubro-28- O Planejamento da escola(O Projeto Político Pedagógico,A integração da prática do professor ao projeto político pedagógico da escola,resumo de alguns pontos significativos e algumas conclusões.
Dinamizadores: Joceir e Sérgio
Novembro-Dia 30-Avaliação Final do Projeto Educação -EMES-Cidadania
Dinamizadores:Fernanda, Delaila e Suely

A AVALIAÇÃO E O PLANEJAMENTO

"A AVALIAÇÃO E O PLANEJAMENTO
Pensar e agir é uma marca de todos nós, seres humanos.Afinal, foi pensando e agindo que chegamos ao nosso complexo mundo de hoje. Durante toda nossa história,mulheres e homens criaram, aprenderam e transformaram o mundo tendo em mente determinados sonhos ou resultados.
Algumas vezes, agiram sem ter clareza do lugar onde queriam chegar.Foram,simplesmente,fazendo e constatando o feito.Outras vezes, agiram de modo planejado, estabeleceram e buscaram alcançá-los intencionalmente.
Planejar é a atividade em que se projetam fins e se estabelecem os meios para chegar até eles.
Plenejar implica fazer escolhas.E,para bem fazê-las é preciso conhecer a realidade para poder determinar onde chegar e de que forma ir até lá.
Mas, antes de planejar é necessário descobrir onde estamos, para estabelecer as bases que garantirão a construção do planejamento.Esta prática que precede o planejamento é a avaliação.
Neste sentido, avaliação e planejamento caminham juntos.
Na escola não é diferente.A avaliação e planejamento se unem à pratica pedagógica numa relação contínua.O(a) professor(a) avalia para planejar,planeja para atuar junto aos alunos, para voltar a avaliar, novamente planejar, novamente atuar,...numa onda sem fim."
Trabalhando com Educação de Jovens e Adultos
Avaliação e Planejamento -MEC

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Alunos do EMES aprovados no vestibular

É com maior ogulho e alegria que divulgamos a relação de alunos aprovados no vestibular.
Luciana Costa de Aguiar - UNIPLI - Direito
Paulo Henrique Rainha - Universo - Matemática
Vinícius da Silva - FACNEC - Letras Inglês
Janete de Barros Moreira - UNIPLI - Serviço Social
Lourenço Drumond Gadelha - Estácio - Marketing
Gabriel Nunes Nogueira - Cândido Mendes - Relações Internacionais
Rafaela Denisiane F. Drummond - Universo - Enfermagem
Tereza da Silva Santos - UNIPLI - Nutrição
Aparecida da Silva Força - UNIPLI - Enfermagem
Alexandre Resende de Souza - CEDERJ - Matemática

CinEMES

CinEMES
Uma parceria do EMES com o Ponto de Cultura de Rio Bonito
Programação e realização da Professora Renata Mansur, com o apoio dos demais professores.
Após a sessão amplo debate sobre o filme.
Não percam!
Em cartaz sempre às 18:30, os seguintes filmes:
Dia 08/02/11- Verônica
Dia 09/02/11-Garoto de barba e Pequenas histórias
Dia 10/02/11- 174
Dia 11/02/11-Dacy Ribeiro