terça-feira, 29 de junho de 2010

Relatório das Atividades do Projeto Época na Educação


O EMES, Espaço Municipal de Ensino Supletivo-Rio Bonito é um espaço de ensino aprendizagem e vivências de valores.Nele, os alunos se socializam e experimentam a convivência com a diversidade humana através de atendimentos individuais e/ou em grupos. E, a partir dos Projetos "Quem Sou Eu? Quem É Você?Quem Somos nós?. A importância da Autoestima", em parceria com o Projeto Época na Educação, desenvolvemos trabalhos com textos da Revista Época e Galileu, elaboração de um "livro" com registro da vida dos alunos-memorial (encarte, usando Revista Época e Galileu),trabalhos com frases e poesias relacionadas ao tema, entrevistas, filmes, palestras, músicas, colcha de retalhos(registrando "Meu maior sucesso é...."para que ao final tenhamos uma colcha ou painel de retalhos feito pelo grupo),como fazer Currículo?Como se comportar em entrevistas de trabalho?(palestra e vídeo),resgate social(saída de campo para pesquisa de quem está fora da escola),Árvores dos Sonhos(escrevendo seus sonhos para 2010).

O projeto traz a proposta de harmonizar e estruturar conteúdos desenvolvendo atividades que possibilite reflexão, anseios, emoções, dúvidas e envolvimento no planejamento coletivo das atividades escolares, que fortalecem a noção de cidadania e de igualdade entre todos.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

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EJA problema educacional não resolvido

Texto para reflexão

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"Hoje podemos falar da insolvência do problema educacional brasileiro. Isso se comprova pela permanência de legislação específica para educação de jovens e adultos, programas e políticas específicas para esse fim, evidenciam que o problema não foi resolvido. Cotidianamente podemos assistir pela TV alguns programas destinados a trabalhadores em busca de escolarização ou de mais escolarização; o governo federal mantém ações, contratando professores e "abrindo turmas" que se alojam em diferentes locais, além das escolas, para oferecer cursos de alfabetização de adultos; os estados matem centros escolares para escolarização de jovens e adultos, os EJAs... Tudo isso evidencia que o problema educacional, no Brasil, permanece sem solução. Não sendo resolvido o problema, ele se manifesta na necessidade de manutenção de programas e políticas não de formação permanente ou continuada, mas de alfabetização de jovens e adultos, visto que não tiveram acesso ou oportunidade de escolarização em idade apropriada.

Não estamos falando que não devam ser criados ou mantidos programas e políticas públicas de educação continuada, aprimoramento profissional para adultos. O que estamos afirmando é que em nosso país educação de jovens e adultos é uma manifestação da insolvência do problema da educação básica. Essa falta de resolução se manifesta na necessidade de políticas e programas destinados a jovens e adultos. Tudo isso nos leva a dizer que a educação de jovens e adultos é um problema educacional não resolvido."

Ética e a Educação

"Pensar a relação entre ética e educação significa valorizar a centralidade do humano em todas as dimensões do processo pedagógico, incluindo entre estas as que se referem aos aspectos organizacionais e administrativos."

Reconhecemos hoje que a escola é uma organização, uma unidade social com identidade própria e não apenas um serviço local do Estado. Uma organização específica, necessariamente articulada num sistema, mas uma organização. Neste sentido, e tendo em conta os fins da organização escola, a sua responsabilidade social, não podemos deixar de assumir com seriedade a reflexão em torno dos «meios» que garantem o seu funcionamento. Não basta invocar valores como dignidade, liberdade, solidariedade e justiça, como se de simples slogans se tratasse. Não basta advogar o ideal de uma escola humanista e democrática, é necessário também cuidar da qualidade ética das mediações institucionais que garantem a sua viabilização. Neste sentido, e porque é a humanidade do homem que temos em referência, os «quês» e os «porquês» da organização escolar deverão ser articulados numa rede de sentido assente, obrigatoriamente, na primordialidade do «quem». De forma mais ou menos assumida, a ética está presente nos diferentes documentos que traduzem o rumo de cada organização e nos seus modos concretos de viver a tarefa educativa. «Quem» é a escola, qual a sua identidade, a sua memória e o seu projeto? «Quem» são os sujeitos que lhe dão vida? «Quem» a dirige, «quem» a gere e «quem» a avalia? Para «quem» se destinam as diferentes propostas de trabalho?
Num mundo complexo e carente de referências, a escola deverá assumir uma estratégia de desenvolvimento autonoma, não abdicando de tomar posição sobre o futuro desejado e sobre as condições objetivas que o podem tornar possível. Inscreve-se nesta lógica de preocupações a valorização do Projeto Educativo de Escola que, em articulação dinâmica com outros instrumentos organizacionais, permite dar expressão à singularidade de cada cultura escolar. Ancorada numa consciência profissional exigente, a problematização de carácter ético não pode ficar confinada ao plano das relações interpessoais, ela deverá ser prolongada nos espaços institucionais e normativos que configuram as práticas. Pensamos até que é esse o lugar privilegiado para a afirmação de uma moral profissional, de uma deontologia. Reconhecemos que, por mais relevantes que sejam, não são suficientes os princípios, os grandes ideais, ou uma consciência pessoal suficientemente inquieta com os males que dificultam a responsabilidade de ensinar a ser adulto num mundo tão problemático e incerto. É necessário comprometermo-nos no processo permanente de construção de referências balizadoras do viver em comum, persistindo em definir comportamentos considerados moralmente adequados. Ora esta construção passa, em grande medida, por uma tomada de posição nos diferentes espaços de participação potenciados no âmbito de uma cultura organizacional democrática. Acreditamos que é sobretudo nestes contextos, através de uma decisão partilhada e colegial, tornando explícitos os valores tradicionalmente implícitos, que a ética profissional ganha sentido e credibilidade e não na simples adoção de códigos de conduta de carácter corporativista.
Precisamos de escolas com alma, com identidade e com rosto. Precisamos de escolas que se constituam em «lugares antropológicos», de acordo com a noção defendida por Marc Augé. Precisamos de escolas que sejam, efetivamente, «
lugares de hospitalidade».
A aprendizagem de uma cidadania ativa e responsável, reclamada pela sociedade do novo século, depende muito da qualidade relacional e emocional que conseguirmos imprimir nas dinâmicas de participação ao nível da vida escolar. No entanto, e importa lembrá-lo, esse não é um fator exclusivo. Quando radicalizada, a retórica da participação pode, perversamente, derivar numa ideologia de responsabilização subordinada a lógicas alheias ao ideal que anunciam. Por esse motivo também, o grande desafio ético que nos é colocado, concretamente em termos de organização e administração escolar, passa por saber equilibrar o respeito pela singularidade dos contextos e pela irredutibilidade própria do enigma humano com a salvaguarda das leis sociais comuns requeridas pelos imperativos de justiça e de solidariedade.

Vivemos uma crise da ética?

quinta-feira, 10 de junho de 2010

QUEM É VOCÊ? VOCÊ FAZ A DIFERENÇA.






PROFESSORES ENVOLVIDOS

  • Mara Rosália Pintas Moraes-Matemática do Ensino Médio
  • Catarina Araújo Machado- Língua Portuguesa do Ensino Fundamental
  • Tanely Nazareth da R.P. França- Filosofia do Ensino Médio
  • Tânia Nazareth Porto Pereira- História do Ensino Fundamental
  • Rosana Carvalho da Silveira- Geografia do Ensino fundamental e Médio
  • Madelon Mencar Felix- História do Ensino Médio
  • Aloísio A. de S. Borges- Química do Ensino Médio
  • Marly da Costa Figueiredo Silveira- Sociologia do Ensino Médio
  • Aline TinocoGomes Dassie- Lingua Portuguesa do Médio
  • Núbia Pereira da Silva- Inglês do Ensino Fundamental e Médio

O que é para fazer?

  1. Escolher um personagem (da sua família, amigo ou outro);

-Escrever sobre essa pessoa, contando o quanto ela foi importante em sua vida;

-Ilustrar o texto com depoimento, entrevista, fotos,etc.

2.Identificar sua ação no espaço geográfico.Quem é você na sua casa?Quem é você na sua escola? Quem é você na sua cidade? Quem é você na política da sua cidade? Quem é você dentro da vida religiosa? Montando estas informações sintetizadas. O trabalho deverá ser ilustrado com fotos e ou reportagens da Revista época.

3.Elaborar seu "Curriculum Vitae", como se estivesse pleitiando uma vaga em uma empresa(Teremos oficina para aprender a fazer um currículum no dia 02/06/10.

4.Elaborar um retalho de 20x20, com gravuras em tecidos representando seu trabalho, com nome da profissão em inglês. O nome do aluno normalmente.Elaborar um texto sobre sua profissão relacionando ao retalho, com os seguintes itens: você no seu trabalho, você profissional na sociedade e você na história da sua profissão.

Como pode utilizar?

Usar:

  • Filmagem;

  • Fotos;

  • Entrevistas;

  • Reportagens;

  • Linha de Tempo;

  • Gráficos;

  • Depoimento um do outro

Quando?

2º Bimestre

Que materiais serão utilizados?

  • cadernos, revistas e pastas.

Quanto tempo será necessário?

Um bimestre

Todas as atividades deverão estar em uma pasta.





Oficina de Estudo sobre Currículo

Dia o2 de junho, os professores de Filosofia Tanely e de História Madelon, como parte do Projeto Quem é Você?, proporcionaram aos alunos do EMES uma oficina de currículo.
Iniciaram com uma dinâmica, onde cada aluno teve a oportunidade de se apresentar e simular a venda de um produto.
Em seguida foram apresentados vídeos relacionados a entrevistas de emprego ( o que podemos fazer e o que não devemos fazer).
Discertaram sobre Curriculum Vitae(também chamado de Currículo ou CV) é um documento que agrupa informações pessoais de um profissional junto com sua formação acadêmica e sua trajetória no mercado de trabalho, visando demonstrar suas qualificações, competências e habilidades. De uma forma mais direta, o Curriculum descreve quem é você e quais qualidades e experiências profissionais você possui.
Um bom Curriculum, bem apresentável e redigido, pode não garantir um emprego, mas é sem sombra de dúvidas, um passo importante para alcança-lo. Grande parte das pessoas tem dúvidas em como criar seu Currículum, principalmente aqueles que estão entrando agora no mercado de trabalho.
Modelo de Curriculum Vitae
Dados Pessoais (Nome completo, data de nascimento,estado civil,endereço, endereço de e-mail, telefone e celular)
Formação
Experiência Profissional
Curso de Aperfeiçoamento Profissional
Não se deve por:
Número de Registro de Identidade
Número de CPF
Número de conta bancária ou qualquer outro documento de uso pessoal, exceto do Registro Profissional, quando a profissão exige.

Em seguida as professores proporcionaram um debate rico e proveitoso, com a participação de todos os alunos, sobre os temas apresentados.
A equipe de direção do EMES, parabeniza os professores e alunos pela iniciativa, o que demonstra mais uma vez que o EMES tem como finalidade propiciar àqueles que se encontra por algum motivo afastado da escola regular, uma educação de qualidade baseada na cooperação. Com função de criar ações que proporcione ao educando a entende a sociedade para poder lidar com a mesma, de forma ativa e participativa.

sábado, 5 de junho de 2010

EDUCAR - Rubem Alves

O olhar do educador

Educação Inclusiva

Educação Inclusiva

Insubstituível


Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.

Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível" .

A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.

Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça.

Ninguém ousa falar nada.

De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:

- Alguma pergunta?

- Tenho sim.

-E Beethoven ?

- Como? - o encara o diretor confuso.

- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?

Silêncio.....

O funcionário então fala :

- Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso.

Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.

Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Albert Einstein? Picasso? Etc...

Todos esses talentos
marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.

Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa.

Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe
focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus 'erros/ deficiências' .

Ninguém lembra e nem quer saber se
Beethoven era surdo , se Picasso era instável , Caymmi preguiçoso , Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico ...

O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.


Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os
pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.

Se seu gerente/coordenador , ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder/ técnico, que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria
perdido todos esses talentos.

Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados . . . apenas peças.


Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para sub stituí-lo, chamamos:... .
Ninguém ... pois nosso Zaca é insubstituível"

Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... com toda certeza ninguém te substituirá!


"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso."


"No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é..., e outras..., que vão te odiar pelo mesmo motivo..., acostume-se a isso..., com muita paz de espírito. ..".

terça-feira, 1 de junho de 2010

Pátria Madrasta vil

Imperdível para amantes da língua portuguesa, e claro também para Professores. Isso é o que eu chamo de jeito mágico de juntar palavras simples para formar belas frases. REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES

Tema:'Como vencer a pobreza e a desigualdade'
Por Clarice Zeitel Vianna Silva
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - RJ


'PÁTRIA MADRASTA VIL'
Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência. .. Exagero de escassez... Contraditórios? ? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil.
A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos.
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho?



Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários.
Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade'

A redação de Clarice intitulada `Pátria Madrasta Vil´ foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da UNESCO.

Favor divulguem, aos poucos iremos acordar este "BraSil".!