sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Carnaval com responsabilidade


As professoras de 3ª e 4ª série Lenyse e Nádia com a aluna surda, no clima de Carnaval com responsabilidade

Projeto Ética no Cotidiano do EMES -Alunos Surdos

Professora Rosana e alunos surdo desenvolvendo noções de ética no carnaval. Brincar com alegriasim.Não ao abuso de alcool, drogas e sexo sem responsabilidade.


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Ofício encaminhado a São Geraldo


Prefeitura Municipal de Rio Bonito

Secretaria Municipal de Educação e Cultura

Espaço Municipal de Ensino Supletivo

Ofício nº 01/12 Rio Bonito 14 de fevereiro de 2012

À

Coletivos São Geraldo

Ilmo.Sr. Responsável ,

Considerando o que determina o art.69, §6º da Lei Orgânica do Município de Rio Bonito , com a alteração dada pela Emenda nº1/1993, temos que :

“Art. 69 – O município organizará e prestará diretamente ou sob regime de concessão ou permissão os serviços públicos de sua competência .

(...)

§6º - As empresas concessionárias de transportes coletivos e que operam no município de Rio Bonito ,NÃO PODERÃO COBRAR QUALQUER TIPO DE TARIFAS, seja a que título for , AOS ESTUDANDES UNIFORMIZADOS DA REDE PÚBLICA DE 1º GRAU , DURANTE OS HORÁRIOS E PERÍODOS LETIVOS .” (grifo nosso)

Considerando que o EMES- Espaço Municipal de Ensino Supletivo , criado pelo Decreto nº817/03, é um estabelecimento de ensino cujo objetivo é assegurar aos jovens e adultos, que não puderam efetuar seus estudos em idade regular , a oportunidade de acesso ao processo educacional, tratando-se de modalidade de ensino semi- presencial .

Considerando que de acordo com o disposto na LDBEN (Lei 9394/96) , em seu art. 3º , I , c/c art 37,§2º , em que :

“Art.3º - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios :

I- Igualdade de condições para acesso e permanência na escola.

“ Art.37- (...)

§2º - O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na escola , mediante ações integradas e complementares entre si”

Considerando que, apesar da modalidade semi- presencial ,o EMES é uma instituição publica municipal de ensino , que necessita da garantia ao ACESSO e PERMANÊNCIA de seus alunos , conforme determinação legal.

A Direção do EMES- Espaço Municipal de Ensino Supletivo , nas suas atribuições legais, vem respeitosamente a presença de Vossa Senhoria REQUERER que sejam garantidos aos alunos do Ensino Fundamental ( antigo 1º grau) do EMES o DIREITO CONSTITUCIONAL DE ACESSO E PERMANÊNCIA ao processo educacional , INDEPENDENTEMENTE DE QUAL MODALIDADE EM QUE ESTE PROCESSO SE DÊ , COM A EXPEDIÇÃO , VALIDAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS CARTÕES RIOCARD de nossos alunos .

Atenciosamente

Suely Nunes de Paula

Diretor

Matrícula 10465

sábado, 4 de fevereiro de 2012

EJA (Educação de Jovens e Adultos) - A função do EJA

A educação de jovens e adultos, visando a transformação necessária, com o objetivo de cumprir de maneira satisfatória sua função de preparar jovens e adultos para o exercício da cidadania e para o mundo do trabalho, necessita de mudanças significativas.
Essas mudanças foram norteadas pelos valores apresentados na Conferência Internacional de Hamburgo, na Lei 9394/96, no Parecer CEB 11/00, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos e na Deliberação 08/00 CEB.
Sendo assim, e de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais para a concretização de uma prática administrativa e pedagógica verdadeiramente voltada para o cidadão, é necessário que o processo de ensino-aprendizagem, na Educação de Jovens e Adultos seja coerente com:

a) os Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum;
b) os Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do exercício da Criticidade e do respeito à Ordem Democrática;
c) os Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, e da diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais;

E ainda, conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais:

I - A Estética da Sensibilidade, que deverá substituir a da repetição e padronização, estimulando a criatividade, o espírito inventivo, a curiosidade pelo inusitado, e a afetividade, bem como facilitar a constituição de identidades capazes de suportar a inquietação, conviver com o incerto e o imprevisível, acolher e conviver com a diversidade, valorizar a qualidade, a delicadeza, a sutileza, as formas lúdicas e alegóricas de conhecer o mundo e fazer do lazer, da sexualidade e da imaginação um exercício de liberdade responsável.
II - A Política da Igualdade, tendo como ponto de partida o reconhecimento dos direitos humanos e dos deveres e direitos da cidadania, visando a constituição de identidades que busquem e pratiquem a igualdade no acesso aos bens sociais e culturais, o respeito ao bem comum, o protagonismo e a responsabilidade no âmbito público e privado, o combate a todas as formas discriminatórias e o respeito aos princípios do estado de Direito na forma do sistema federativo e do regime democrático e republicano;
III - A Ética da Identidade, buscando superar dicotomias entre o mundo da moral e o mundo da matéria, o público e o privado, para constituir identidades sensíveis e igualitárias no testemunho de valores de seu tempo, praticando um humanismo contemporâneo, pelo reconhecimento, respeito e responsabilidade e da reciprocidade como orientadoras de seus atos na vida profissional, social, civil e pessoal.
Por isso, a presente proposta e o currículo dela constante incluirá o desenvolvimento de competências básicas, conteúdos e formas de tratamento dos conteúdos que busquem chegar às finalidades da educação de jovens e adultos, a saber:
I - Desenvolvimento da capacidade de aprender e continuar aprendendo, da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
II - Constituição de significados socialmente construídos e reconhecidos como verdadeiro sobre o mundo físico e natural, sobre a realidade social e política;
III - Domínio de competências e habilidades necessários ao exercício da cidadania e do trabalho;
IV - Desenvolvimento da capacidade de relacionar a teoria à prática e o desenvolvimento da flexibilidade para novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
V - Uso das várias linguagens como instrumentos de comunicação e como processos de constituição de conhecimento e de exercício da cidadania. (Parâmetros Curriculares Nacionais)
Fundamentado no princípio pedagógico da interdisciplinaridade, tem-se presente que a mesma pressupõe que todo conhecimento mantém um diálogo permanente com outros conhecimentos e que o aluno deverá ter desenvolvida sua capacidade de perceber essa relação entre os vários conhecimentos, entendendo as disciplinas como partes das áreas de conhecimentos que carregam sempre um certo grau de arbitrariedade e não esgotam isoladamente a realidade dos fatos físicos e sociais, sendo necessário buscar uma compreensão mais ampla da realidade.
E, na observância da contextualização a escola terá presente que:

I - Na situação de ensino e aprendizagem, o conhecimento é transposto da situação em que foi criado, inventado ou produzido, e por causa desta transposição didática deve ser relacionado com a prática ou a experiência do aluno a fim de adquirir significado;
II - A relação entre teoria e prática requer a concretização dos conteúdos curriculares em situações mais próximas e familiares do aluno, nas quais se incluem as do trabalho e do exercício da cidadania;
III - A aplicação de conhecimentos constituídos na escola às situações da vida cotidiana e da experiência espontânea permite seu entendimento, crítica e revisão. (Parâmetros Curriculares Nacionais)
Diante do mundo globalizado, que apresenta múltiplos desafios para o homem, a educação surge como uma utopia necessária indispensável à humanidade na construção da paz, da liberdade e da justiça social.
Deve ser encarada, conforme o Relatório da Comissão Internacional sobre a Educação para o Século XXI, da UNESCO, entre outros caminhos e para além deles, como uma via que conduz a um desenvolvimento mais harmonioso, mais autêntico, de modo a fazer recuar a pobreza, a exclusão social, as incompreensões, as opressões e as guerras.
A nova concepção deve fazer com que todos possam descobrir, reanimar e fortalecer seu potencial criativo. Isto supõe que se ultrapasse a visão puramente instrumental da educação, considerada como a via obrigatória para obter certos resultados (saber-fazer, aquisição de capacidades diversas, fins de ordem econômica) e se passe a considerá-la em toda sua plenitude: como realização da pessoa que, na sua totalidade, aprende a ser.
Nessa perspectiva, a educação deve organizar-se em torno de quatro aprendizagens fundamentais: aprender a conhecer adquirindo instrumentos de compreensão; aprender a fazer para agir sobre o meio envolvente; aprender a viver juntos, para participar e cooperar com os outros em todas a atividades humanas; aprender a ser para melhor desenvolver a sua personalidade. (Jacques Delors)
Desta forma, a educação de jovens e adultos deve ser pensada como um modelo pedagógico próprio, com o objetivo de criar situações de ensino-aprendizagem adequadas as necessidades educacionais de jovens e adultos, englobando as três funções: a reparadora, a equalizadora e a permanente, citadas no Parecer 11/00 da CEB/CNE.
Segundo o Parecer, a função reparadora significa a entrada no circuito dos direitos civis pela restauração de um direito negado: o direito a uma escola de qualidade e o reconhecimento de igualdade de todo e qualquer ser humano.
A função equalizadora dará cobertura a trabalhadores e a tantos outros segmentos da sociedade possibilitando–lhes a reentrada no sistema educacional.
Finalmente, a educação de jovens e adultos deve ser vista como uma promessa de qualificação de vida para todos, propiciando a atualização de conhecimentos por toda a vida. Isto é a função permanente da educação de jovens e adulto.
Fonte: www.catedraconcurso.com.br

Ética nas disciplinas

Ética nas disciplinas
Ao planejar as atividades escolares, é fundamental que o professor selecione
conteúdos que considerem dois pontos. Primeiro, despertar a curiosidades por
diferentes formas de organização cultural e social existentes no mundo. Segundo,
destacar os diferentes valores que sustentam o relacionamento entre as pessoas. Como
tema transversal, a Ética pode fazer parte dos conteúdos de todas as disciplinas.
Confira:
Geografia e História – O estudo trata de relações humanas. Falar das
transformações das diversas sociedades no tempo e na construção de seus espaços
é remeter a discussão à questão de valores. Uma forma de compreender os conflitos
do mundo contemporâneo é verificar como os valores foram gerado sou afirmados
socialmente.
Língua Portuguesa e Língua Estrangeira- Deve-se considerar que a língua é um
dos veículos da cultura do país onde é falada e, portanto, carrega valores dessa
cultura. As características da linguagem oral e escrita ou da norma culta em relação
às outras formas de falar mostram as possibilidades do homem de manifestar-se em
sociedade.
Matemática – Os usos que se fazem do conhecimento matemático não são isentos
de valores. A leitura de um gráfico sobre a realidade econômica brasileira, por
exemplo, pode tanto amenizar quanto agravar uma situação. Nesse ítem, é preciso
desenvolver uma atitude crítica diante da suposta neutralidade dos números e
dados.
Arte – As diversas formas de manifestação artística da humanidade revelam-se
também visões de mundo e de valores. Ao lado das questões técnicas da produção,
o falto de apreciar ou realizar uma obra para veiculação de valores e sentimentos.
Educação Física – Questões relativas a competição e cooperação, conhecimentodos limites e possibilidades do próprio corpo,auto-disciplina, aprendizado e
respeito às regras remetem a valores e noções de sociabilidade e revelem uma boa
oportunidade para abordar a formação moral.
· Ciências Naturais – Temas como neutralidade ou não do conhecimento científico,
as relações entre esses conhecimento e as técnicas e tecnologias, as transformações
sociais causadas pelo avanço tecnológico estão impregnados de valores.
Contextualizar e discutir esses assuntos contribui para a formação moral e ética.
Parâmetros Curriculares Nacionais: fáceis de entender. Ética de 5ª a 8ª série
Fundação Victor Civita, 2000. p. 36

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012