Os processos de Agenda 21 são sustentáveis?
Vinte anos depois de surgir como a estrela da Rio 92 a Agenda 21
permanece uma ilustre desconhecida. Na Rio+20 seu papel é secundário,
com falas vagas sobre não perder de vista sua implementação.
O mundo mudou muito e nem sempre na direção desejada. Enquanto as principais questões da Agenda 21 continuam atuais, novas surgiram e outras se agravaram de forma alarmante.
No nível local, a Agenda 21 foi utilizada em mais de 6.000 cidades em 113 países tendo resultados concretos em questões como acesso à água, melhoria de áreas públicas, educação e a integração de considerações ambientais às demais políticas. O processo também teve forte influência na difusão do conceito de sustentabilidade e da participação como parte integral do desenvolvimento de políticas públicas.
No Brasil desde 1988 temos uma legislação que consagra a participação por meio dos Conselhos, mas ainda pouca participação real. Muitos Conselhos são “aparelhados”, pouco atuantes, desmobilizados. Pouco adianta o instrumento se não há desejo de usá-lo e se sempre é possível burlar sua aplicação sem maiores consequências.O mesmo ocorre com processos de Agenda 21. Existem, mas o poder público pouco se interessa e não participa do diálogo.
As pessoas não se envolvem porque “não vai dar em nada” e o poder público não dá bola porque são apenas uns “gatos pingados”. Para quebrar esta lógica paralisante precisamos de atividades atraentes, reuniões interessantes, com debates de qualidade, ações culturais e esportivas.
Quais os novos caminhos para os processos de Agenda 21? Como as mídias sociais podem fortalecê-los para além da mobilização para protestos imediatos? Como as novas tecnologias podem colaborar? Como envolver mais pessoas e pessoas diferentes?
Como desenvolveremos processos de Agenda 21 Local nos próximos 20 anos?
Publicado em Uncategorized por Patricia. Marque Link Permanente.
O mundo mudou muito e nem sempre na direção desejada. Enquanto as principais questões da Agenda 21 continuam atuais, novas surgiram e outras se agravaram de forma alarmante.
No nível local, a Agenda 21 foi utilizada em mais de 6.000 cidades em 113 países tendo resultados concretos em questões como acesso à água, melhoria de áreas públicas, educação e a integração de considerações ambientais às demais políticas. O processo também teve forte influência na difusão do conceito de sustentabilidade e da participação como parte integral do desenvolvimento de políticas públicas.
No Brasil desde 1988 temos uma legislação que consagra a participação por meio dos Conselhos, mas ainda pouca participação real. Muitos Conselhos são “aparelhados”, pouco atuantes, desmobilizados. Pouco adianta o instrumento se não há desejo de usá-lo e se sempre é possível burlar sua aplicação sem maiores consequências.O mesmo ocorre com processos de Agenda 21. Existem, mas o poder público pouco se interessa e não participa do diálogo.
As pessoas não se envolvem porque “não vai dar em nada” e o poder público não dá bola porque são apenas uns “gatos pingados”. Para quebrar esta lógica paralisante precisamos de atividades atraentes, reuniões interessantes, com debates de qualidade, ações culturais e esportivas.
Quais os novos caminhos para os processos de Agenda 21? Como as mídias sociais podem fortalecê-los para além da mobilização para protestos imediatos? Como as novas tecnologias podem colaborar? Como envolver mais pessoas e pessoas diferentes?
Como desenvolveremos processos de Agenda 21 Local nos próximos 20 anos?
