domingo, 29 de janeiro de 2012

Questões essenciais sobre projeto político-pedagógico



Questões essenciais sobre projeto político-pedagógico
Toda escola tem objetivos que deseja alcançar, metas a cumprir e sonhos a realizar. O conjunto dessas aspirações, bem como os meios para concretizá-las, é o que dá forma e vida ao chamado projeto político-pedagógico - o famoso PPP. Se você prestar atenção, as próprias palavras que compõem o nome do documento dizem muito sobre ele:

- É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo.

- É político por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir.

- É pedagógico porque define e organiza as atividades e os projetos educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem.

Ao juntar as três dimensões, o PPP ganha a força de um guia - aquele que indica a direção a seguir não apenas para gestores e professores mas também funcionários, alunos e famílias. Ele precisa ser completo o suficiente para não deixar dúvidas sobre essa rota e flexível o bastante para se adaptar às necessidades de aprendizagem dos alunos. Por isso, dizem os especialistas, a sua elaboração precisa contemplar os seguintes tópicos:

- Missão
- Clientela
- Dados sobre a aprendizagem
- Relação com as famílias
- Recursos
- Diretrizes pedagógicas
- Plano de ação

Por ter tantas informações relevantes, o PPP se configura numa ferramenta de planejamento e avaliação professores, funcionários e todos os membros das equipes gestora e pedagógica devem consultar a cada tomada de decisão. Portanto, se o projeto de sua escola está engavetado, desatualizado ou inacabado, é hora de mobilizar esforços para resgatá-lo e repensa - lo . "O PPP se torna um documento vivo e eficiente na medida em que serve de parâmetro para discutir referências, experiências e ações de curto, médio e longo prazos", diz Paulo Roberto Padilha, diretor do Instituto Paulo Freire, em São Paulo.
Compartilhar a elaboração é essencial para uma gestão democrática
Infelizmente, muitos vêem o PPP como uma mera formalidade a ser cumprida por exigência legal - no caso, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996. Essa é uma das razões pelas quais ainda há quem prepare o documento às pressas, sem fazer as pesquisas essenciais para retratar as reais necessidades da escola, ou simplesmente copie um modelo pronto.

Na Conferência Nacional de Educação (Conae), o projeto político pedagógico foi um dos temas em destaque. Os debatedores lembraram e reforçaram a idéia de que sua existência é um dos pilares mais fortes na construção de uma gestão democrática. "Por meio dele, o gestor reconhece e concretiza a participação de todos na definição de metas e na implementação de ações. Além disso, a equipe assume a responsabilidade de cumprir os combinados e estar aberta a cobranças", aponta Maria Márcia Sigrist Malavasi, coordenadora do curso de Pedagogia e pesquisadora do Laboratório de Observação e Estudos Descritivos da Faculdade de Educação da Universidade de Campinas (Loed/Unicamp).

Envolver a comunidade nesse trabalho e compartilhar a responsabilidade de definir os rumos da escola é um desafio e tanto. Mas o esforço compensa: com um PPP bem estruturado, a escola ganha uma identidade clara, e a equipe, segurança para tomar decisões
Os erros mais comuns
Alguns descuidos no processo de elaboração do projeto político-pedagógico podem prejudicar sua eficácia e devem ser evitados:

- Revisar o PPP somente para enviá-lo à Secretaria de Educação sem analisar com profundidade as mudanças pelas quais a escola passou e as novas necessidades dos alunos;

- Deixar o PPP guardado em gavetas e em arquivos de computador. Ele deve ser acessível a todos.

- Ignorar os conflitos de idéias que surgem durante os debates. Eles devem ser considerados, e as decisões, votadas democraticamente.

- Confundir o PPP com relatórios de projetos institucionais - portfólios devem constar no documento, mas são apenas uma parte dele.
Importância do PPP
Desde a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em 1996, toda escola precisa ter um projeto político pedagógico (o PPP, ou simplesmente projeto pedagógico). Esse documento deve explicitar as características que gestores, professores, funcionários, pais e alunos pretendem construir na unidade e qual formação querem para quem ali estuda. Tudo preto no branco. Elaborar um plano pode ajudar a equipe escolar e a comunidade a enxergar como transformar sua realidade cotidiana em algo melhor. A outra possibilidade - que costuma ser bem mais comum do que o desejado - é que sua elaboração não signifique nada além de um papel guardado na gaveta.

Se bem formatado, porém, o próprio processo de construção do documento gera mudanças no modo de agir. Quando todos enxergam de forma clara qual é o foco de trabalho da instituição e participam de seu processo de determinação, viram verdadeiros parceiros da gestão. O processo de elaboração e implantação do projeto pedagógico é complexo e dúvidas sempre aparecem no caminho.

1. Em que contexto histórico surgiu o projeto pedagógico?
Na década de 1980, o mundo mergulhou numa crise de organização institucional, quando se passou a questionar o modelo de Estado intervencionista - que determinava o funcionamento de todos os órgãos públicos, inclusive a escola. Nesse contexto internacional, o Brasil vivia o movimento de democratização, após um longo período de ditadura. A centralização e a planificação típicas do governo militar passaram a ser criticadas e, na elaboração da Constituição de 1988, o Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública (que congregava entidades sindicais, acadêmicas e da sociedade civil) foi um dos grandes batalhadores pela "gestão democrática do ensino público", um conceito que pretendia oferecer uma alternativa ao planejamento centralizador estatal. Outro aspecto importante é que nessa mesma época a escola brasileira passou a incluir em seus bancos populações antes excluídas do sistema público de ensino. Ela ficou, assim, mais diversa e teve de adequar suas práticas à nova realidade. A instituição de um projeto pedagógico surgiu como um importante instrumento para fazer isso.

2. Qual é a relação do global e do local com o plano?
No modelo vigente durante a ditadura, o que era permitido aos professores ensinar (e aos alunos aprender) ao longo do processo de escolarização era decidido quase exclusivamente pelo governo militar. A Educação era toda organizada com base em determinações do poder central. Assim, os conteúdos eram tratados de maneira hegemônica e as instâncias locais (ou seja, as próprias escolas) ficavam numa posição de "passividade" diante dessas imposições. Com a instituição do projeto pedagógico, na Constituição de 1988, a realidade local passou a funcionar como "chave de entrada" para a abordagem de temas e conteúdos propostos no currículo - justamente por serem relevantes na atualidade. O plano, por outro lado, deve prever que a escola conecte seus alunos com as discussões globais, re-encontrando sua importância cultural na comunidade.

3. O que o bom projeto pedagógico deve conter?
Alguns aspectos básicos devem estar presentes na elaboração do projeto pedagógico de qualquer escola. Antes de mais nada, é preciso que todos conheçam bem a realidade da comunidade em que se inserem para, em seguida, estabelecer o plano de intenções - um pano de fundo para o desenvolvimento da proposta. Na prática, a comunidade escolar deve começar respondendo à seguinte questão: por que e para que existe esse espaço educativo? Uma vez que isso esteja claro para todos, é preciso olhar para os outros três braços do projeto. São eles:

- A proposta curricular - Estabelecer o que e como se ensina, as formas de avaliação da aprendizagem, a organização do tempo e o uso do espaço na escola, entre outros pontos.

- A formação dos professores - A maneira como a equipe vai se organizar para cumprir as necessidades originadas pelas intenções educativas.

- A gestão administrativa - Que tem como função principal viabilizar o que for necessário para que os demais pontos funcionem dentro da construção da "escola que se quer".

Assim, é importante que o projeto preveja aspectos relativos aos valores que se deseja instituir na escola, ao currículo e à organização, relacionando o que se propõe na teoria com a forma de fazê-lo na prática - sem esquecer, é claro, de prever os prazos para tal. Além disso, um mecanismo de avaliação de processos tem de ser criado, revendo as estratégias estabelecidas para uma eventual re-elaboração de metas e ideais.

Indo além, o projeto tem como desafio transformar o papel da escola na comunidade. Em vez de só atender às demandas da população - sejam elas atitudinais ou conteudistas - e aos preceitos e às metas de aprendizagem colocados pelo governo, ela passa a sugerir aos alunos uma maneira de "ler" o mundo.

4. Quem deve elaborá-lo e como deve ser conduzido o processo?
A elaboração do projeto pedagógico deve ser pautada em estratégias que deem voz a todos os atores da comunidade escolar: funcionários, pais, professores e alunos. Essa mobilização é tarefa, por excelência, do diretor. Mas não existe uma única forma de orientar esse processo. Ele pode se dar no âmbito do Conselho Escolar, em que os diferentes segmentos da comunidade estão representados, e também pode ser conduzido de outras maneiras - como a participação individual, grupal ou plenária. A finalização do documento também pode ocorrer de forma democrática - mas é fundamental que um grupo especialista nas questões pedagógicas se responsabilize pela redação final para oferecer um padrão de qualidade às propostas. É importante garantir que o projeto tenha objetivos pontuais e estabeleça metas permanentes para médio e longo prazos (esses itens devem ser decididos com muito cuidado, já que precisam ser válidos por mais tempo).

5. O projeto pedagógico deve ser revisado? Em que momento?
Sim, ele deve ser revisto anualmente ou mesmo antes desse período, se a comunidade escolar sentir tal necessidade. É importante fazer uma avaliação periódica das metas e dos prazos para ajustá-los conforme o resultado obtido pelos estudantes — que pode ficar além ou aquém do previsto. As estratégias utilizadas para promover a aprendizagem fracassaram? Os tempos foram curtos ou inadequados à realidade local? É possível ser mais ambicioso no que diz respeito às metas de aprendizagem? A revisão é importante também para fazer um diagnóstico de como a instituição está avançando no processo de transformação da realidade. Além disso, o plano deve passar a incluir os conhecimentos adquiridos nas formações permanentes, revendo as concepções anteriores e, quando for o caso, modificando-as.

6. Como atuar ao longo de sua elaboração e prática?
O diretor deve garantir que o processo de criação do projeto pedagógico seja democrático, da elaboração à implementação, prevendo espaço para seu questionamento por parte da comunidade escolar. O gestor é a figura que articula os diferentes braços operacionais e conceituais em relação ao plano de intenções, a base conceitual do documento. É quem deve antecipar os recursos a serem mobilizados para alcançar o objetivo comum. Para sua implantação, ele também cuida para que projetos institucionais que se estendam a toda a comunidade escolar - como incentivo à leitura ou à proteção ambiental - não se percam com a chegada de novos planos, mantendo o foco nos objetivos mais amplos previstos anteriormente. Além disso, é ele quem garante que haja a homologia nos processos, ou seja, que os preceitos abordados no "plano de intenções" não se deem só na relação professor/aluno, mas se estendam a todas as áreas. Por exemplo: se ficou combinado que a troca de informações entre pares colabora para o processo de aprendizagem e é positiva como um todo, a organização dos espaços da escola deve propiciar as interações, a relação com os pais tem de valorizar o encontro entre eles, as propostas pedagógicas precisam prever discussões em grupo etc.

7. O projeto pedagógico precisa conter questões atitudinais?
Sim, há uma função socializadora inerente à escola e ela é difusora de valores e atitudes, quer tenhamos consciência disso, quer não. As instituições de ensino não são entidades alheias às dinâmicas sociais e é importante que tenham propostas em relação aos temas relevantes também do lado de fora de seus muros - já que eles se reproduzem, em maior ou menor escala, em seu interior. O que não se pode determinar no projeto pedagógico são respostas a essas perguntas, que a própria sociedade se coloca. Como resolver a questão da violência, da gravidez precoce, do consumismo, das drogas, do preconceito? Diferentemente do que propunha o modelo do Estado centralizador, não há uma só resposta para cada uma dessas perguntas. O maior valor a trabalhar nas escolas talvez seja o de desenvolver uma postura atenta e crítica.

8. Quais são as maiores dificuldades na montagem do projeto?
É muito comum que o plano de intenções - que deve ser o objetivo maior e o guia de todo o resto - não fique claro para os participantes e que isso só se perceba no decorrer de seu processo de implantação. Outro aspecto frequente é que os meios e as estratégias para chegar aos objetivos do projeto pedagógico se confundam com ele mesmo - por exemplo, que a pontualidade nas reuniões ganhe mais importância e gere mais discussões do que o próprio andamento desses encontros. Um processo democrático traz situações de divergência para dentro da escola: os atores têm diferentes compreensões sobre o que é de interesse coletivo. Por isso, é preciso estabelecer um ambiente de respeito para dialogar e chegar a pontos de acordo na comunidade.
Nota: Tomamos como base reportagem da Revista Escola.
http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/projeto-politico-pedagogico-ppp-pratica-610995.shtml?page=all

EJA-REFLEXÕES



EJA-REFLEXÕES
O desempenho do estudante não é apenas fruto de seus esforços individuais,
mas exprime o trabalho realizado nas escolas, a eficácia das suas práticas pedagógicas
e processos de gestão. Nessa perspectiva, o sucesso ou fracasso nos índices de rendimento é
responsabilidade de todos.
Os jovens que ainda não completaram o Ensino Fundamental, na sua maioria, tiveram
breves e negativas passagens pela escola e apresentaram sucessivas situações de fracasso
que os levaram a abandoná-la. Nessa perspectiva, é preciso elaborar propostas que atendam
a estes jovens com qualidade, segundo suas necessidades de aprendizagem, interesses e
para que possam inserir-se em melhores condições na sociedade. Tais propostas devem colocar
a educação escolar a favor dos sujeitos para os quais ela se dirige, vinculando iniciativas
educativas formais às não-formais (ocorridas em outros âmbitos ou setores não institucionalizados),por meio do reconhecimento de saberes, interesses e singularidades desses jovens,com o objetivo de enfrentar determinadas problemáticas e favorecer a continuidade de
estudos em outros níveis de ensino e ao longo da vida.
Os não aptos são “convidados”, após os quinze anos e ainda no Ensino Fundamental, a
se matricularem na Educação de Jovens e Adultos (EJA), pois a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDBN) Nº 9.394/96 sinaliza como marco legal para a EJA a idade de 15
anos.
Nesse caso, contraria-se o indicado pelaLDBEN, pois a matrícula na EJA para o ensino médio é permitida apenas após os dezoito anos. Esses índices são preocupantes, porque além de refletirem o fracasso da escola regular trazem, para o interior da EJA, alunos que possuem uma demanda particular e por vezes distinta das experiências dos adultos. A escola deveria, portanto, ser repensada.
As trajetórias escolares são fracassadas em função de um modelo escolar que não está
sabendo lidar com estes jovens.



Trabalho
O trabalho infanto-juvenil no Brasil é um dos problemas mais graves que possuímos.
É responsável pelo abandono escolar justamente daqueles que mais necessitariam de
uma escolarização mais longa. Jovens que não possuem um acúmulo de anos de estudo e
entram no mercado de trabalho mais cedo, exercem atividades que exigem pouca ou nenhuma
formação, o que pode vir a comprometer o seu futuro e de seus descendentes. Por
isso, combater o problema é uma prioridade. Ao longo do tempo, as políticas de combate
ao trabalho infanto-juvenil no Brasil surtiram algum efeito, mas a queda se estabilizou
nos últimos anos para a faixa etária de 15 a 17 anos, inclusive porque o marco legal para
a iniciação ao trabalho como aprendiz é a idade de 14 anos e para o trabalho em geral é
a idade de 16 anos. Ou seja, para a faixa dos 15 aos 17 anos concede-se o ingresso parcial
ou total no mundo do trabalho. Isto, por si, não seria um problema, posto que além de
não haver impedimentos legais, há um consenso de que o trabalho é uma atividade passível
de conviver com os estudos. Mas os dados revelam que essa não é uma verdade para
toda a população juvenil.
Menos escola e mais trabalho é quase um destino para quem fracassa e não demonstra
os rendimentos educacionais necessários para permanecer em um fluxo escolar onde há
coerência mais justa entre idade/série-ano. A aceitação dessa realidade encontra-se naturalizada
na sociedade brasileira. Numa sociedade de passado escravista, em que o trabalho
manual é destinado a uma população sequestrada de seus direitos mínimos, parece natural
que o trabalho braçal de menor qualificação e de menor remuneração seja destinado aos
que não têm escola, nem outros indicativos mínimos de acesso ao direito de moradia, transporte,
alimentação ou saúde.
Essa realidade macro adversa ganha contornos ainda mais perversos quando isolamos
alguns dados populacionais. No campo, o trabalho infanto-juvenil é ainda mais intenso. As
políticas de prevenção e erradicação do trabalho infanto-juvenil no campo não atingiram
seus objetivos na mesma velocidade que na população urbana, na mesma faixa etária. O que
também corrobora análises anteriores da performance escolar desses jovens, sua baixa escolaridade em relação à população urbana na mesma faixa e o maior abandono da escola para
se ocupar da lida do campo. O trabalho infanto-juvenil encontra-se ainda mais naturalizado
porque a família campesina é uma unidade produtiva e todos compõem a mão-de-obra a
ser empregada na lavra da terra. Aqui, o desafio por aumento de escolaridade e diminuição
do trabalho infantil é maior

Conclusão: outra escola é possível
A inserção no mercado de trabalho ou a incursão por pequenos delitos, a busca de uma
satisfação pessoal no exercício da sexualidade ou na experimentação de drogas são aspectos
que pontuam a sua trajetória. Para alguns, os pontos se tornam inflexões decisivas a assinalar
mudanças nas rotas seguidas. O abandono escolar é uma resultante dessas escolhas que
se tornam inconciliáveis com a escola. A permanência, mesmo sob o signo da repetência,
é sinal de que há algo nessa adesão que possa ser revertida ao jovem como ganho educacional.
O que aqui queremos ressaltar, entretanto, não é o caráter preventivo que a escola
possa aportar a esse jovem ao promover educação para o trabalho, educação sexual ou de
prevenção à drogadicção. Isso já é sua função. O que deve aqui ser pensado é outro modelo
de escola, é o que também já está previsto em sua função social, mas que deve se conformar
a outros moldes mais próximos à experiência cultural desses jovens.
Quais os tempos e espaços passíveis de serem mobilizados para que a escola se aproxime
dos tempos e espaços desses jovens? Que dinâmicas sociais usualmente não escolares podem
vir a se tornar educativas para esse contingente? Que aprendizagens são necessárias para
esses jovens, tanto no que concernem às dimensões educativas mais escolares como aos conteúdos disciplinares, quanto às práticas sociais mais difusas e que já impregnam sua condição
juvenil? Quais os ritmos desejados para a experiência educativa a ser realizada?

Educação como Direto.
Um primeiro aspecto relevante para a nossa discussão é ressaltar que a educação da juventude
que não teve acesso à escolarização em idade própria é fruto de conquistas e de
lutas sociais pelo reconhecimento da diferença e das especificidades dos sujeitos em situação
de desvantagem. A garantia desse direito requer o desenvolvimento de um processo edu
cativo que procure o que é específico da condição juvenil. O primeiro passo é reconhecer os
jovens como possuidores de saberes acumulados nos diversos espaços sociais, saberes que
advêm da sua própria realidade de exclusão de direitos. Isso pressupõe conceber a educação
como um processo global.
Nessa perspectiva, o espaço da escola deveria transforma-se em um lugar efetivo de sistematização e de produção de saberes. A escola deixaria de ser o lugar de simples repetição de
conhecimentos vindos de fora que precisam ser memorizados e aprendidos pelos alunos. A
educação desenvolvida não teria como objetivo recuperar um tempo escolar perdido ou apresentar conhecimentos não adquiridos no tempo certo. Os jovens são sujeitos de direitos, entre os quais o de ter acesso a saberes e conhecimentos socialmente produzidos. Além disso, têm o direito de criar autonomia frente ao seu processo de apreensão e compreensão do mundo, em todos os seus aspectos, mais do que assimilar “conteúdos perdidos“ em sua trajetória escolar.


Interferir nas estruturas da Instituição Escolar

Várias pesquisas sinalizam a crítica dos jovens a um currículo distante de sua realidade e
sua demanda de que os educadores os situem na matéria – perceber o que determinados
conteúdos têm a ver com a vida cotidiana. Qual seria o eixo para um currículo pensado
dessa forma? Focalizar a diversidade que compõe o universo do jovem, as relações sociais,
as especificidades culturais e ambientais seria um investimento desta outra perspectiva de
elaboração curricular. Neste caso, a experiência – que é ao mesmo tempo a concretude da
existência e a possibilidade de distanciamento e reflexão – apareceria como eixo articulador
das diversas e dispersas situações. O currículo também daria visibilidade às identidades
dos sujeitos envolvidos no ato educativo: quem são essas pessoas, que referências culturais
carregam, de que valores são portadoras, que representações constroem a partir de sua
inserção num contexto social específico, como se vêem e como interpretam esse contexto,
como se expressam?
É importante demarcar que essa proposição não prescinde dos chamados conteúdos disciplinares; no entanto, não é por eles determinada. As disciplinas, como matemática, português,história, geografia etc, constituem uma forma social de organizar os conhecimentos. Nessa perspectiva, tomam-se os conteúdos não como disciplinas, mas como conhecimentos materializados nas várias ciências. Desta forma é possível lidar com conceitos da economia, da sociologia, da psicologia, da arte etc. Neste caso, as propostas curriculares e metodológicas se pautariam pela diversidade, heterogeneidade e flexibilidade. Isto significa que o currículo e a intervenção metodológica podem ser construídos com cada turma, considerando os diversos contextos.
Tal possibilidade é dada na proporção direta da ampliação da autonomia do grupo na
tomada de decisões sobre o processo educativo: os dias e horários de aula, as formas de
composição das turmas, a elaboração de material, a continuidade ou não de cada atividade
proposta, as formas de envolvimento de cada participante, a avaliação dos processos de
aprendizagem, todos estes aspectos não são de definição exclusiva dos docentes ou “gestores”
da experiência, mas resultado da negociação com jovens.

Para refletir
Diversidade na aprendizagem versus o hábito da homogeneização impõe ao professor
a necessidade de rediscutir conteúdos e métodos escolares, atitudes e formas de relacionamento,
visões de mundo e escalas de valores, sentimentos, desejos e emoções.
Sob a ótica do aluno jovem que cursa o Ensino Fundamental na sua escola, que mudanças
a diversidade pressupõe que sejam consideradas? Que impactos essas mudanças
podem causar na organização de tempos e espaços na sua escola?
E sob a ótica do professor desses alunos, que implicações as mudanças advindas diversidade podem impor?


Para refletir
Com seus pares, reflitam sobre o currículo desenvolvido com os jovens de 15 a 17 anos
que ainda se encontram no ensino fundamental e discutam se ele atende à uma visão
ampla como a proposta por Rosa Maria Torres:
“Adotar uma visão ampla de currículo e conteúdos curriculares implica não limitá-los ao
currículo explícito, assumir a existência do saber comum e a necessidade de incorporá-lo
ao saber elaborado no processo de ensino aprendizagem e entender, enfim, a mudança
de conteúdos não somente como mudança nos planos e programas de estudo, mas no
‘saber escolar’ e na ‘cultura escolar’ num sentido mais amplo” (Torres, 1995, p.15).
Juntos, façam uma revisão de conteúdos e aprendizagens previstos, selecionando
aqueles que são fundamentais para que terminem esta etapa da escolarização e tendo
como guia estas duas perguntas:
• Para que ensinamos o que ensinamos?
• Para que os jovens precisam aprender o que aprendem?
• Quais conteúdos e aprendizagens são indispensáveis? Quais não atendem aos propósitos
e necessidades de aprendizagem dos jovens e quais que desejamos e queremos?

Alternativas para organização de aprendizagens: os projetos didáticos
e os temas geradores
Os problemas, processos e fenômenos com os quais convivemos não acontecem isoladamente,
apesar de, muitas vezes, a escola assim os tratar. Situações e questões que
influem na vida de cada pessoa estão relacionadas a grupos sociais, a famílias, a comunidades
e até mesmo a populações inteiras. Portanto, processos de aprendizagem que
permitam refletir sobre tais questões e sobre processos mais amplos, políticos, sociais e
econômicos, demandam a compreensão do mundo, superando um modelo fragmentado
e disciplinar, articulando áreas do conhecimento, instrumentos culturais e sistemas
de representação da realidade para darem suporte à compreensão e produção de conhecimento
na escola.
Trata-se de um esforço que requer o diálogo permanente entre conhecimentos construídos
na escola e aqueles adquiridos no dia-a-dia, em casa, na comunidade, no patrimônio
cultural de cada um, científico e histórico da humanidade. A seguir, sugerimos duas alternativas
para organizar o processo de aprendizagem de modo a contemplar os pressupostos
sugeridos.

Temas geradores
O tema gerador na pedagogia freiriana é o ponto de partida para o processo de produção
de novos conhecimentos pelos estudantes. Nasce nos contextos onde os estudantes vivem e
é extraído da prática de vida deles, substituindo, dessa maneira, a abordagem fragmentada
e a organização tradicional de conteúdos. Difere-se de propostas que trabalham com temas
presumidos como relevantes ou de interesse dos estudantes, tais como temas vinculados às
datas comemorativas ou aqueles decididos por professores que não dialogam com seus estudantes
a fim de saber o que lhes interessa, suas problemáticas e questões.
Supõe a elaboração de um novo objeto de aprendizagem que demanda a integração
de diversas áreas do conhecimento, sem que nenhuma delas se apresente como eixo
central. Os temas geradores advêm da imersão na realidade social dos estudantes e são
pesquisados pelos professores, dependendo de uma percepção sensível das culturas locais
por parte destes agentes para, então, reapresentá-los no cotidiano do processo de ensino
aprendizagem. A abordagem desses temas se dá por meio da ação-reflexão-ação e devem
ser carregados de conteúdos sociais, subjetivos e políticos com significado concreto para
a vida dos estudantes.
Temas geradores abrangem temas, assuntos e/ou problemáticas que servem à compreensão
da realidade vivida, possibilitando, por meio da reflexão coletiva, o reconhecimento, de forma
crítica, dessa realidade. É um caminho metodológico que dispensa um programa pronto e as
atividades tradicionais escolares. Sua finalidade é o que Paulo Freire denominou de processo
de conscientização. O diálogo é a estratégia básica para tratar desses temas de forma democrática
e participativa. À medida que um tema é tratado, desenvolve-se um conjunto de novos
problemas e se explicitam necessidades de conhecimentos de várias ordens. Nesta orientação,
ocorre a busca incessante de respostas em diversos espaços. O processo educativo baseia-se,
portanto, na busca de conteúdos problematizadores, realizando discussões, compartilhando
descobertas, definindo as atividades e os temas geradores, funcionando como ponto de partida
a leitura do mundo social, histórico, político e cultural onde vivem os estudantes.
Projetos didáticos
A organização da aprendizagem por meio de projetos apresenta-se como recurso didático
para desenvolver conteúdos curriculares de forma integrada e pode ajudar a dar sentido
aos saberes escolares. O trabalho com projetos proporciona a descoberta e o entendimento
de relações entre fenômenos pessoais, naturais e sociais e, assim, auxilia os estudantes a
compreenderem melhor o mundo em que vivem e favorece o planejamento de estratégias
para pesquisar temáticas e situações significativas para o grupo, além da abordagem simplesmente
disciplinar.
O ponto de partida para a definição de um projeto é a escolha de um tema ou de um problema
motivador em diálogo com os estudantes. O tema pode advir de uma experiência do grupo,
um passeio, de um problema local, de uma curiosidade do grupo, um fato da atualidade, ou
mesmo ser decorrente de outro projeto. Na sala de aula, pode-se trabalhar com qualquer tema;
o desafio é como abordá-lo de maneira dialogada e negociada em todas as etapas, com a divisão
clara de tarefas e determinar o que se pretende com ele e onde se pode chegar.
Escolhido o tema, o projeto supõe a formulação e resolução de problemas a partir do
diagnóstico do que todos sabem sobre isso; prossegue com o desenvolvimento das estratégias
de busca de informações, uso da escrita para a leitura e registro de descobertas,
acompanhamento, integração e avaliação. O projeto também é uma forma de promover o
desenvolvimento e ampliação de capacidades relacionadas com a autonomia para aprender
por meio de: Tarefas de pesquisa realizadas com criatividade, mediante a construção de • explicações
e levantamento de hipóteses, acerca dos fatos, acontecimentos e situações observadas;
• Tomada de decisões, já que a todo instante é preciso decidir sobre o que é relevante e
precisa ser pesquisado;
• Utilização criativa de recursos, procedimentos e explicações;
• Formulação e resolução de problemas, diagnósticos de situações e desenvolvimento
de estratégias avaliativas;
• Integração, por meio da síntese de ideias, experiências e informações de diferentes
fontes;
• Comunicação interpessoal, posto que, muitas vezes, é necessário contrastar as próprias
opiniões e pontos de vista com outros e ser responsável por eles.
O desenvolvimento dessas capacidades pode levar os jovens a uma melhor compreensão
dos problemas da realidade e contribuir para a ampliação do conhecimento pessoal
e do entorno. É preciso ser capaz de justificar o porquê do interesse ou necessidade de
desenvolver determinado projeto. A justificativa encontra-se tanto na realidade local do
grupo que dele toma parte, como nos objetivos e conteúdos que a partir dele podem ser
desenvolvidos.

Para refletir
Quais são as reais e efetivas oportunidades que sua escola oferece para que os jovens
de 15 a 17 anos que ainda estão no Ensino Fundamental superem a situação em que
se encontram?
A avaliação escolar é praticada em sua escola com a missão de orientar esses alunos
para que se tornem capazes de revisar o próprio processo de aprendizagem, ajudando-
os a identificar sucessos e dificuldades?
É possível para a sua escola pensar e pôr em prática alternativas que, de fato, auxiliem
esses alunos a superar as dificuldades que encontram na vida escolar?

Para refletir
Como a escola pode observar e promover novas aprendizagens?
Para além das aprendizagens prescritas no currículo, que outras a escola efetivamente
pode promover com os estudantes?
Que processos e estratégias podem ser mobilizados para proporcioná-las?
Como se avalia o desenvolvimento dessas aprendizagens pelos alunos?
Como articular na avaliação aquelas consignas de Jaques Dellors: aprender a aprender,
aprender a ser, aprender a fazer, aprender a conviver?

Para Refletir
Leia atentamente, com o conjunto de seus colegas, um dos artigos da vigente Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB). Ele discute a atribuição educativa dos
professores.
“Art. 13. Os docentes incubir-se-ão de:
I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento
de ensino;
III - zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
V - ministrar dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos
períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade”.
(LDB 9.394/96).
Você conhecia essas atribuições legais de sua profissão? O que acha delas?
Se tivesse que organizá-las por ordem de importância, tendo em vista a situação dos
jovens que estão em defasagem série/ano/ciclo e idade em sua escola, como faria?
Essas incumbências ou atribuições estão previstas e orientam os momentos de formação
e planejamento na escola, o momento de trabalho coletivo?
Como podemos pensá-las em função de um novo programa educativo para atender
jovens que por razões variadas não completaram o Ensino Fundamental?
Como relacionar as atribuições indicadas na LDB com as características agrupadas no
perfil pessoal, acadêmico e comunitário indicado na proposta acima?
(Autor desconhecido- texto retirado da internet)

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

“Como ter mais sucesso com uma escola: As ações clássicas de todos os anos, mas que foram esquecidas” – um artigo do paletrante Maurício Góis

17/01/2012
Futuro Eventos (Futuro Eventos)

Não adianta fazer promessas de fim ou começo de ano. Nós sabemos que muitas são promessas vãs. Liderança educacional inteligente é você pensar nas ações clássicas que funcionam desde que a primeira escola foi inventada.

Tudo bem que reinventar é preciso, mas, por favor, lembre-se das que ainda são atuais. Vejamos quais:

1. Tenha uma visão. Vencer com uma escola é você visualizar o que pretende com a arte e a ciência da educação. Como fazer isso? Faça exercícios de futurologia e questione: Como serão as escolas do futuro e quais são minhas resistências à mudanças?

2. Defina sua missão que é sua razão de ser. Reúna seus sócios ou professores mais amigos e discuta: - Queremos uma escola voltada para a lucratividade? Para ter uma responsabilidade social, logo que educar é construir um futuro? A seguir, crie uma frase que represente a missão descoberta e assumida por todos.

3. Recrute talento comprometido com sua visão e missão. Não adianta a escola contratar professores de comunicação show e de conteúdo invejável se eles não se comprometem com os objetivos maiores da sua estrutura.

4. Liste suas quatro prioridades. Isso mesmo: para descobrir quem é quem faça todos escreverem as quatro prioridades que cada um tem em relação à escola. Quanto aos líderes defina suas prioridades de curto, médio e longo prazo e transforme tudo em filosofia, cultura, diretriz e comportamentos para ações eficazes.

5. Monte um PPP – Programa de Prospecção de Performance. Seu professor sabe a matéria, mas não sabe se comunicar. Então, coloque-o num seminário de desenvolvimento do talento em comunicação. Seu diretor é ótimo em comunicação grupal, mas deficiente em marketing escolar, isto é, não valoriza muito a idéia de se relacionar com quem paga a conta que é o pai do aluno? Então, fortaleça-o para o sucesso nesta necessidade.

6. Apresente ao mercado educacional sua vantagem competitiva. Você vai ser diferente em quê? No corpo de professores? Na única escola que mantém um programa de combate às drogas? Na idéia de que educar não é informar, mas reinventar um futuro? Na única escola que contém psicólogos que descobrem as aptidões pessoais de cada aluno? Em quê?

7. Crie um sistema permanente de comunicação vertical e horizontal. É preciso acabar com os boatos e as fofocas entre alunos, pais, professores etc. O clima será saudável e o ambiente bom de trabalhar para todos se a comunicação for livre, franca e clara.

8. Faça a estratégia encontrar com a motivação. Funciona assim: a estratégia vem de cima para baixo e a motivação vem de baixo para cima. Quando as duas se encontram nasce a excelência escolar. Lá no topo você pensa estrategicamente e, ao mesmo tempo, você conversa com todo seu pessoal para descobrir os entraves de desmotivação que emperra a engrenagem do sucesso da escola.

9. Dirija sua escola com os ouvidos, não com a boca. Muitos pensam ser a função da escola ensinar (que pensam que significa falar), mas a verdade é que educar se constrói mais com as orelhas do que com a língua. Quer criar uma nova escola? Saia de seu trono feudal e “desça” com os ouvidos até seus professores e alunos. Ouça também os pais que divulgarão para todo mundo que sua escola ouve o que se precisa e escuta o que se deve. Ouça em grupos ou individualmente e você verá os resultados que obterá. Ouvir é lucrar.

10. Mude paradigmas e revolucione sua escola. Reciclar para crescer – este deve ser o lema eterno de toda escola candidata a vencedora. Reciclar é, em outras palavras, a arte de reformular seus conceitos, destruir maneiras antigas de pensar e arrancar os barros escuros que estão nos olhos e atrapalham enxergar mais longe.

É claro que não são apenas estas 10 ações clássicas que o tornarão um empreendedor educacional campeão, mas estas são as essenciais. Com estas 10 sua escola será melhor. E você e o mundo merecem.



Maurício Góis é empresário, palestrante, autor e estrategista.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Relatório das Atividades Desenvolvidas no EMES/2011

RELATÓRIO DE ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESPAÇO MUNICIPAL DE ENSINO SUPLETIVO/2011



  1. Identificação:


Espaço Municipal de Ensino Supletivo

Rua Quinze de Novembro 210- Centro Rio Bonito-RJ

e-mail: emesrb@yahoo.com.br

Blog: http:emestrabalharserfeliz.blogspot.com

Decreto de Criação: Decreto Municipal nº817/03 de 08/10/03

Parecer nº006/10-Aprova a Matriz Curricular do Ensino Fundamental e Médio e retifica e amplia a sua autorização de funcionamento conforme sua modalidade e a sua metodologia. Publicado Folha da Terra 08/01/2011

  1. Horário de Funcionamento:


Das 13:00 às 21:00 horas de segunda a sexta feira


3-Ações desenvolvidas pelo EMES




A -Projeto; Educação EMES Cidadania




CinEMES(Projeção de Filmes- em parceria com o Ponto de Cultura de Rio Bonito)


Dia Internacional da Mulher


Educação uma Ponte para o Mundo(Folders com folhas de revistas em formato de partes do corpo;Pesquisa sobre usos, costumes, cultura do Rio de Janeiro e/ou Rio Bonito;O melhor cidadão,como você se imagina na sociedade;Você gosta de poesia?)


Justiça Cidadania e Saúde( Projeção de filmes, seguido de debates oficina de brinquedo, Palestra Estatuto da Criança e do Adolescente, Palestra:Culpa, Palestra Cidadania- Retrato da Ética; Palestra:Lei Maria da Penha; Todos pelo ECA;InformatECA; Sarau; Construindo Convivência;Culminância de Projeto com exposição e atividades Na Praça Fonseca Portela).


Olimpíada de Matemática(OMEP).

Olimpíada de Astronomia e Astronáutica(OBA).


O trabalhador e suas Conquistas( Confecção de cartão de visita, criação de boneco de anúncio, Cartilha do trabalhador,Confecção da Bolsa do Trabalhador,Criação de uma mini maquete- ambiente de trabalho favorável a saúde-.Análise da Pintura de Prtinari;O Lavrador de Café; Cidadania e Consciência Negra;Revolução Industrial.


Participação no Projeto Época na Educação.







4-Premiações:


  1. Concurso de Contos 2011-Época na Educação: - 21º lugar Cotidiano da escola( aluno Carlos Henrique Manhães Teixeira);

  2. Prêmio Construindo a Nação 2011;

  3. Selo de Escola Solidária 2011

  4. 3º lugar no Concurso Árvore de Natal com Material reciclado.


5-Dados Estatísticos:

Alunos Matriculados

Matricula em Fevereiro

Matrícula em Dezembro

Fundamental: 187

Fundamental 587

Médio; 164

Médio 520

Total; 351

Total: 1107


Alunos Concluintes

Fundamental 56

Médio 64

Total 120

Correção do gráfico abaixo : Conclusão por Disciplina 2011